7 coisas que você não deve comprar antes da Black Friday

A edição da Black Friday em 2017 acontece na última sexta-feira de novembro, dia 24

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – Com expectativa de faturamento em R$ 2,5 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a edição da Black Friday em 2017 acontece na última sexta-feira de novembro, dia 24. Isso corresponde a aumento de 18% com relação ao ano passado, o que significa que os brasileiros, além da maior capacidade de consumo, estão confiantes com relação aos descontos concedidos neste período.

Além da sexta-feira, que é a data original, muitas varejistas aproveitam o endosso das compras para também oferecer descontos na segunda-feira posterior, conhecida como “Cyber Monday”. Assim, problemas com grandes filas ou queda de servidores em sites podem ser evitados.

Para melhor aproveitar as promoções, é importante selecionar previamente os produtos de interesse e pesquisar os valores atuais dos mesmos, evitando cair nos falsos descontos – apelidados de “black fraudes”. Sites especializados de monitoramento de preços, como o Busca Descontos, Buscapé ou Zoom podem ajudar nessa pesquisa. O site Black Friday De Verdade neste ano também anunciou uma lista de empresas que se comprometeram a “praticar descontos reais”. Desde 2014, a página busca verificar descontos especificamente na data.

Além dos preços, é extremamente importante acompanhar a reputação das lojas selecionadas. Uma ferramenta muito usada nesse sentido é o Reclame Aqui, que serve como plataforma para medir a satisfação de clientes e a capacidade de cada varejista de resolver os problemas de cada pessoa lesada.

Após verificar os descontos e as lojas, atenção a itens que podem acabar muito rapidamente pela alta procura: como algumas varejistas começam a dar descontos pontuais mesmo antes da semana do dia 25, nem sempre é boa ideia esperar para comprar peças de roupas e tênis previamente selecionados, já que os tamanhos podem esgotar em poucos minutos de promoção.

Usando como base os maiores descontos das edições anteriores no Brasil e pesquisas realizadas ao redor do mundo, o InfoMoney separou uma lista de itens que você realmente não deve comprar nas próximas duas semanas. Confira:

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1. Eletrodomésticos

Indispensáveis e caros, eletrodomésticos devem ser pesquisados exaustivamente antes de comprados. E a Black Friday costuma oferecer bons descontos nesses itens. Não à toa, esta foi a categoria mais buscada em 2016, com 26% da procura.

2. Laptops

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Assim como os eletrodomésticos, computadores estão entre os itens mais vendidos das últimas edições da Black Friday. Informática e eletrônicos são dois dos itens previstos como as maiores procuras para 2017, de acordo com a ABComm.

3. Smartphones

Como a Black Friday costuma ocorrer após os lançamentos dos aparelhos mais recentes das grandes fabricantes, os maiores descontos são encontrados historicamente em aparelhos lançados em anos anteriores. No entanto, edições mais recentes da promoção mostraram pequenas quedas nos preços de celulares novos também.

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4. Jogos eletrônicos

Segundo levantamento do Zoom, a categoria de games em 2016 chegou a ver descontos de mais de 75% em determinados itens. Muito buscados como presente de Natal, consoles e games costumam valer a pena na última sexta-feira de novembro.

5. Brinquedos tradicionais

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A mesma lógica vale para brinquedos e jogos tradicionais. Na época das festas, os preços podem subir, então o ideal é pensar desde já a comprar os regalos para a família. 

6. Passagens e pacotes de viagens

Sites renomados de passagens aéreas e pacotes de viagens fazem boas promoções na data – e costumam aumentar consideravelmente os preços logo depois da Black Friday. Se tiver intenção de viajar e disponibilidade de datas, pode valer a pena segurar essa compra.

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7. Televisores

Os descontos em aparelhos de TV tendem a ser expressivos na Black Friday. Para 2018, por outro lado, eventos como a Copa do Mundo e as eleições podem fazer com que os preços subam nas lojas com a demanda mais alta.  

Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney