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SÃO PAULO – Imagine chegar ao trabalho e receber a notícia de que está demitido. Raiva, tristeza, angústia, decepção. Seja qual for o seu sentimento, nesse momento, você deve se controlar.
De acordo com a gerente de desenvolvimento organizacional da Caliper, Alessandra Moura, o profissional não deve expor opiniões emotivas nem agir por impulso, o que pode ser prejudicial para a carreira.
“Se tiver espaço, procure o gerente direto, que costuma ser o responsável pelas demissões, e peça explicação. Procure entender o motivo antes de reagir. Cuidado com o que diz para não fechar uma porta no mercado de trabalho”, orientou Alessandra.
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Momento é de reavaliação
A demissão inesperada implica fazer uma avaliação da vida profissional. Será que o trabalho que estava realizando era mesmo o que queria fazer? A sua carreira estava seguindo o rumo traçado? Redefina seus objetivos e comece a planejar a recolocação no mercado de trabalho.
Veja a demissão inesperada como uma fase de transição na vida profissional. É preciso se manter incentivado, para poder conseguir um outro emprego. Para a consultora, quem vai a entrevistas sem saber o que realmente quer tem poucas chances de se recolocar.
Se o profissional conseguir manter a auto-estima em alta e ver que tem a possibilidade de dar a volta por cima, Alessandra não orienta a ajuda psicológica. “Tratamento com um profissional desses é indicado somente se a pessoa não conseguir se manter motivada sozinha”, afirmou.
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Finanças
Se a única fonte para se sustentar era o salário, o primeiro passo é cancelar, por exemplo, as compras de valores altos que tinha planejado ou a viagem que havia programado. “Uma demissão inesperada impacta diretamente nas finanças. Procure enxugar os gastos e controlar mais o orçamento”.
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