Publicidade
SÃO PAULO – A fusão com a Portugal Telecom é a primeira etapa de um grande projeto da Oi (OIBR4) no setor de telecomunicações do Brasil, afirmou o presidente da Andrade Gutierrez, um dos maiores grupos acionistas da empresa, Otavio Azevedo, em entrevista ao Broadcast da Agência Estado. Segundo Azevedo, a TIM (TIMP3) antes era “a grande questão do setor de telecomunicações”, mas hoje passa a dividir o holofote com a nova empresa que emerge da fusão da Oi com a companhia portuguesa.
O presidente da Andrade disse que fusão “foi um nível de estratégia para dar sequência à aliança estratégica de 2010, que era muito clara na busca da máxima sinergia entre as companhias. Elas se fundirem é o efeito máximo da sinergia”. Azevedo ainda completou, alegando que dificilmente o negócio pode ser considerado concentração. “Concentração não é problema meu, é do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Qual empresa com 18% de mercado pode ser acusada de concentração?”
Em resposta ao que chamou de “lenda” de que a Andrade Gutierrez pensaria em sair da Oi, Azevedo completou que a companhia tem interesse em participar do aumento de capital necessário para a concretização dos negócios das duas empresas. “Pelo aumento de capital, boto dinheiro nessa nova empresa e aumento minha participação. Todo mundo está convidado a participar da capitalização. Lógico que vamos participar! Andrade e La Fonte vão investir. Todos vamos receber ações da nova empresa, que será controladora da Oi, a PT (Portugal Telecom) e a Africa Tel”, afirmou o presidente da Andrade Gutierrez, Octavio Azevedo.