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SÃO PAULO – O último debate presidencial antes da votação de primeiro turno mostrou as estratégias dos candidatos à presidência em um cenário que cada vez mais se afunila, com a probabilidade cada vez maior de um segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).
Conforme destaca William Waack em vídeo logo após o término do debate, houve a formação de blocos muito claros. Ciro Gomes (PDT), o mais bem posicionado do terceiro pelotão de candidatos e que ainda busca ir para o segundo turno, inclina-se claramente em busca dos eleitores de esquerda. Alvaro Dias (PODE), com o discurso anti-PT que faz, claramente poderia fazer parte da campanha de Bolsonaro.
Já Henrique Meirelles (MDB), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede) perderiam totalmente a coerência caso apoiassem um candidato ou outro no segundo turno, dado o ataque que desferem em Bolsonaro e Haddad. Enquanto isso, Haddad tem uma linha clara: bater muito no Bolsonaro apontando perigo de ditadura (e no debate fez a dobradinha com o Guilherme Boulos, do PSOL) e também foca na economia, buscando o apelo na baixa renda. Confira a análise do debate no vídeo acima.
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