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SÃO PAULO – Até maio deste ano, quase 500 mil veículos foram convocados para recall, de acordo com balanço realizado pelo Ministério da Justiça.
Do montante total, 300.860 eram da Ford, representada pelos modelos EcoSport, Fiesta RoCam Hatch e Sedan. Foram constatados problemas na trava de segurança das portas traseiras nesses automóveis.
A montadora Toyota ocupa a segunda posição, com 145.466 recalls, todos envolvendo modelos variados de seu principal veículo, o Corolla. Neste caso, o problema estava na mangueira do sistema de partida a frio, que corria risco de se deteriorar e gerar pequenas fissuras, através das quais pode ocorrer vazamento de gasolina.
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Recalls da semana
Somente da última segunda até esta quinta-feira, três montadoras fizeram a convocação de proprietários de veículos para recall.
Na segunda-feira (30), a Ford anunciou o recall dos modelos Ecosport, equipados com transmissão automática e fabricados em 2011. A empresa constatou a possibilidade de variações no processo de produção da rosca do parafuso prisioneiro do coxim, podendo ter ocorrido má fixação de transmissão automática no momento da montagem. Com isso, pode haver o deslocamento do conjunto do motor e transmissão automática, resultando na perda repentina de tração do conjunto motriz, o que pode ocasionar acidente.
No mesmo dia, a Mitsubishi convocou os proprietários dos modelos L200 Triton flex e Pajero flex, anos de 2009 a 2011 para substituição da mangueira do reservatório de combustivel do sistema de partida a frio. Há possibilidade de fissura da borracha da mangueira, ocasionando um possível vazamento de combustível. Caso haja contato com faísca, poderá ocorrer incêndio.
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Na terça-feira (31), por sua vez, a Citroën anunciou o recall do modelo C4 VTR, para verificação e, se necessário, substituição do chicote da tampa traseira.
De acordo com a marca, uma não conformidade no conduite do chicote da tampa traseira pode não garantir a durabilidade do chicote. Após numerosas manipulações da tampa, uma degradação dos fios elétricos poderá aparecer e provocar um não funcionamento dos diversos equipamentos elétricos da tampa traseira.
Em casos extremos, pode haver curto-circuito e princípio de derretimento do chicote, com risco de incêndio.