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Senado Federal, parte dois
Depois de vencer o grupo de Renan Calheiros (MDB-AL) no plenário, o novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), trabalha para terminar o serviço e não deixar espaço para o alagoano nas comissões. Simone Tebet (MDB-MS) é definitivamente a sua interlocutora no partido.
Davi quer Simone na presidência da CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania), enquanto o grupo de Renan quer José Maranhão (MDB-PB), que presidiu a sessão do sábado passado. Caso o MDB de Renan insista, Davi Alcolumbre ameaça trabalhar para formar bloco maior que o do MDB e deixar o partido sem nada. Esta ameaça embute um risco: senadores poderiam deixar o partido caso o MDB fique sem nenhum espaço na Casa.
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O pedaço que conseguimos apurar do desenho que quer Davi Alcolumbre até agora é este (não necessariamente este é o desenho final de como ficará):
CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) – Simone Tebet (MDB-MS)
CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) – Omar Aziz (PSD-AM, estado da Zona Franca de Manaus)
CI (Comissão de Serviços de Infraestrutura) – Lasier Martins (PSD-RS)
1ª Secretaria – Sérgio Petecão (PSD-AC)
1ª Vice-presidência – Antônio Anastasia (PSDB-MG)
Davi também fez chegar o veto à Renan Calheiros, Jader Barbalho (MDB-PA), Eduardo Braga (MDB-AM), Fernando Bezerra (MDB-PE) e José Maranhão.
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Nesta queda de braço apostamos que Davi Alcolumbre conseguira impor sua vontade. Renan Calheiros, como escrevemos no sábado, não terá poder na Casa e será jogado para a oposição.