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SÃO PAULO – Os protestos na Europa contra as medidas de austeridade adotadas pelos governos em resposta à crise econômica internacional chegaram a Bélgica nesta sexta-feira (2).
Os principais sindicatos convocaram uma greve geral em Bruxelas, a capital belga, num momento em que o novo primeiro-ministro do país, Elio Di Rupo, assume o poder, após um ano e nove meses de governo provisório.
A previsão é de que cerca de 50 mil membros sindicais se reúnam no centro da cidade num manifesto contra as medidas de austeridade, anunciadas pelo governo, para garantir o pagamento das dívidas e empréstimos concedidos pela União Europeia.
Para as centrais sindicais belgas, a FGTB (Federação Geral do Trabalho da Bélgica), a CSC (Confederação de Sindicatos Cristãos) e o CGSLB (Sindicato Liberal), as medidas de austeridade podem agravar a situação econômica e não combatê-la.