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SÃO PAULO – Em relatório para comentar o resultado do mês de junho, a equipe da Verde Asset, gerida por Luis Stuhlberger, decidiu elevar ligeiramente sua participação em Bolsa, a fim de aproveitar a derrocada dos preços entre maio e junho, assim como reduziu em 5% sua alocação comprada em dólar.
De acordo com a carta publicada pelo fundo de investimento, o aumento em Bolsa foi focado em ações que estavam com preços atrativos e em setores ligados à economia doméstica, enquanto a redução da posição na moeda norte-americana foi por acreditar que os preços atuais já não justificam a alocação anterior. Do outro lado, as posições em juros e no mercado global não sofreram modificações.
Como sempre, a Verde Asset comentou sobre o cenário econômico doméstico e global. Sobre a cena externa, este está mais desafiador, aponta a carta, especialmente por conta da alta generalizada do dólar e do medo de um conflito comercial em escala mundial, com EUA e China como pivôs do movimento. Por aqui, segundo o fundo, temos duas forças simultâneas agindo sobre os preços dos ativos: i) de um lado, a dinâmica de curto prazo e efeitos secundários da greve dos caminhoneiros, cujo os efeitos parecem menores do que imaginado um mês atrás; ii) do outro, o cenário eleitoral e toda incerteza que este carrega.
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Sobre este segundo assunto, o fundo capitaneado por Stuhlberger tem três conclusões sobre o atual cenário eleitoral: i) as pesquisas continuam seguem rigorosamente estáveis, ou seja, Bolsonaro segue líder sem a presença de Lula e muitos votos brancos e nulos; ii) os mercados subestimaram o potencial de crescimento da principal candidatura do centro, o que levou da euforia em janeiro para uma enorme preocupação recente; iii) vemos o campo da esquerda como totalmente aberto, ao contrário do consenso que foca apenas nas chances de crescimento da candidatura Ciro Gomes, finalizam.
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