BB lucra R$ 2,25 bi, Bradesco vê lucro cair 21,5% no 3º tri e mais 24 balanços; 3 recomendações e mais no radar

Confira os principais destaques corporativos desta quinta-feira

Paula Barra

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo segue movimentado, com destaque para a temporada de balanços do 3° trimestre no radar dos investidores, com destaque para 26 empresas, incluindo Bradesco e Banco do Brasil, alem das expectativas pela Petrobras. Além disso, chama a atenção as recomendações de ações. 

Confira as principais notícias desta quinta-feira. 

Petrobras (PETR3;PETR4)
O mercado segue na expectativa pelo balanço da Petrobras, que será divulgado após o fechamento do mercado nesta quinta-feira. De acordo com estimativas compiladas pela Bloomberg, a estatal deve apresentar receita líquida de R$ 74 bilhões no trimestre.

Enquanto isso, no radar da empresa, oPlenário da Câmara dos Deputados concluiu, na quarta-feira (9), a votação do Projeto de Lei 4567/16, do Senado, que desobriga a Petrobras de ser a operadora de todos os blocos de exploração do pré-sal no regime de partilha de produção. Por não ter sofrido alterações, a matéria será enviada à sanção presidencial. O texto principal do projeto foi aprovado por 292 votos a 101 no último dia 5 de outubro e, desde então, os destaques apresentados pela oposição foram votados e rejeitados. 

Banco do Brasil
O Banco do Brasil (BBAS3) teve lucro líquido de 2,246 bilhões de reais no terceiro trimestre, queda ante 3,06 bilhões obtidos em igual período de 2015.

Em termos ajustados, o lucro do maior banco do país em ativos foi de 2,337 bilhões de reais entre julho e setembro, ante 2,881 bilhões um ano antes.

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Bradesco (BBDC3;BBDC4)
O Bradesco, segundo maior banco privado do país, anunciou nesta quinta-feira que teve lucro líquido de 3,236 bilhões de reais no terceiro trimestre, queda de 21,5 por cento ante mesma etapa de 2015.

Na métrica ajustada, o lucro do período foi de 4,462 bilhões de reais, recuo de 1,6 por cento sobre um ano antes. O resultado incluiu pela primeira vez os números do HSBC no Brasil, aquisição que o Bradesco concluiu no início de julho.

A carteira de crédito da instituição fechou setembro em 521,77 bilhões de reais, um aumento de 10 por cento em 12 meses. O índice de inadimplência acima de 90 dias subiu para 5,4 por cento no período, ante 4,6 por cento no trimestre anterior e 3,8 por cento em igual etapa de 2015.

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De julho a setembro, a despesa do Bradesco com provisão para perdas esperadas com calotes atingiu 5,742 bilhões de reais, aumento de 49,1 por cento em 12 meses, número fortemente influenciado por maiores provisões para a carteira do HSBC. O banco teve rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido de 17,6 por cento no período, queda de 3,1 por cento sobre um ano antes.

Eletrobras (ELET6)
A Eletrobras teve lucro líquido de terceiro trimestre de 875 milhões de reais, após prejuízo de 4,2 bilhões um ano antes. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) subiu para 3,2 bilhões de reais, ante 3,1 bilhões negativos no mesmo período de 2015. 

Kroton (KROT3)
A Kroton reportou um lucro líquido ajustado consolidado de 452,7 milhões de reais no terceiro trimestre, 11,1 por cento maior em relação ao mesmo período de 2015.

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A geração operacional de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de 532,2 milhões de reais, uma alta de 4,7 por cento ante o terceiro trimestre do ano passado.

Ultrapar (UGPA3)
O grupo Ultrapar divulgou lucro líquido de R$ 380,1 milhões no terceiro trimestre, alta de 27% em relação ao mesmo período do ano passado.

A empresa, que atua com distribuição de combustíveis, rede de farmácias e indústria química, apurou geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de R$ 1 bilhão de julho a setembro, avanço de 9% ante o terceiro trimestre de 2015.

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O Santander destaca que os resultados foram “mais uma vez ajudados” pela Ipiranga, unidade de distribuição de combustíveis’’ “acreditamos que a capacidade da empresa de recuperar participação de mercado em sua unidade de distribuição de combustíveis, os resultados operacionais e a conclusão da aquisição da Ale são os catalisadores a serem monitorados”. 

Braskem (BRKM5)
A Braskem  teve lucro líquido de 818 milhões de reais no terceiro trimestre, ante lucro de 1,475 bilhão no mesmo período do ano passado, divulgou a maior petroquímica da América Latina nesta quinta-feira.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de 3,01 bilhões de reais, estável sobre o valor registrado um ano antes.

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Oi (OIBR4)
A Oi anunciou prejuízo líquido de R$ 1,015 bilhão no 3° trimestre, ante prejuízo de R$ 1,027 bilhão em igual período do ano passado. A receita líquida total ficou em R$ 6,4 bilhões, queda de 6,3% na mesma base de comparação.

O Ebitda atingiu R$ 1,6 bilhão no período, queda de 24,5% frente ao registrado em 2015, enquanto a margem Ebitda recuou 6,2 pontos percentuais, para 25,7%.  

Segundo o Itaú BBA, “não descarta-se uma reação positiva devido a margens melhores que o esperado” em resultados “ligeiramente positivos”. 

MRV Engenharia (MRVE3)
A construtora MRV Engenharia divulgou que teve lucro líquido de R$ 150 milhões no terceiro trimestre, alta de 5,4% sobre mesmo período de 2015. O Ebitda ajustado da companhia, focada principalmente no segmento de imóveis residenciais para consumidores de baixa renda, somou R$ 168 milhões de julho a setembro, queda de 14,8% sobre o terceiro trimestre de 2015.

Juntamente, a companhia anunciou o pagamento de dividendos extraordinários no montante de R$ 150 milhões, ou de R$ 0,34 por ação. O pagamento está condicionado ainda à aprovação dos acionistas em assembleia geral extraordinária a ser convocada até dia 31 de janeiro de 2017, com o objetivo da distribuição para até o dia 31 de março do ano que vem. 

EzTec (EZTC3)
A EZTec viu seu lucro líquido cair 53%, totalizando R$ 48,78 milhões; já a receita líquida caiu 37%, somando R$ 115,53 milhões. A margem bruta passou de 49,1% para 44,1%, e a líquida caiu de 56,7% para 42,2%.

Ecorodovias (ECOR3)
A empresa de concessões de infraestrutura Ecorodovias anunciou lucro líquido de R$ 67,1 milhões no 3° trimestre, salto de 164% ante mesmo período de 2015, uma vez que menores despesas financeiras mais do que compensaram a queda no resultado operacional.

O tráfego consolidado das rodovias administradas pela empresa de julho a setembro foi 6,7% menor ante igual etapa de 2015. Em bases comparáveis, excluindo a isenção da cobrança de pedágio sobre eixos suspensos, a queda foi de 7,4%. Os dados refletiram o arrefecimento da economia, afirmou a Ecorodovias.

O Ebitda somou R$ 354,46, alta de 6,7% na comparação anual. O Ebitda pró-forma comparável, excluindo os ativos mantidos para venda (Elog), cresceu 4,9%, para R$ 376,5 milhões. 

Os custos operacionais e despesas administrativas subiram 12,8% no comparativo anual, a R$ 413,4 milhões. Enquanto isso, o resultado financeiro foi negativo em R$ 16,7 milhões, 63,1% menor ante igual etapa de 2015.

Para o Bradesco BBI, os resultados foram bons: “com uma maior eficiência já precificada, vemos CCR como uma opção mais atraente”, apontaram os analistas.

São Martinho (SMTO3)
O Grupo São Martinho reportou lucro líquido de R$ 68,91 milhões no 2° trimestre do ano-safra 2016/2017, correspondentes aos meses de julho, agosto e setembro. O montante é 184,7% maior na comparação com o de R$ 24,2 milhões em igual período do ano passado. 

O Ebitda ajustado totalizou R$ 368,70 milhões (mais 15,6%), com a margem Ebitda ajustada variando de 46,7% para 47,3%. Já a receita líquida passou de R$ 683,60 milhões para R$ 779,32 milhões. 

Juntamente, a companhia revisou sua projeção de moagem de cana-de-açúcar na safra 2016/17 para 19,26 milhões de toneladas, ante previsão anterior de 20,55 milhões de toneladas. A companhia reduziu também sua projeção de produção de açúcar em 2016/17 para 1,297 milhão de toneladas, ante projeção anterior de 1,356 milhão de toneladas. 

A São Martinho anunciou também o desdobramento de suas ações na Bovespa, na proporção de uma ação para três, com os mesmos direitos e vantagens das pré-existentes. Pelo preço do fechamento deste pregão (a R$ 59,97), os papéis passariam a valer cerca R$ 19,90 na Bolsa. Segundo o comunicado da empresa, a operação não irá alterar o capital social da companhia, que passará a ser dividido em 339.987.621 ações ordinárias. 

Cosan (CSAN3)
A Cosan reportou prejuízo líquido de R$ 58,8 milhões no 3° trimestre, crescimento de 34,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita líquida atingiu R$ 1,437 bilhão, crescimento de 5,9%.

O Ebitda somou R$ 642,9 milhões no trimestre, crescimento de 16,6% na comparação com igual período do ano passado. A margem Ebitda subiu 4,1 pontos percentuais, indo de 40,6% para 44,7%.  

O Bradesco BBI espera reação neutra a resultados “em linha” com o esperado em termos gerais; “embora a alavancagem esteja em tendência de queda nos últimos trimestres, esperamos que o capital de giro sazonal aumente a dívida líquida/Ebitda acima de 2 vezes no quarto trimestre”.

Rumo (RUMO3)
A Rumo informou ter registrado um prejuízo líquido de R$ 58,8 milhões, alta de 34,6% na comparação com o mesmo período do ano passado e acima dos R$ 23,6 milhões esperados. A receita líquida totalizou R$ 1,44 bilhão,  alta de 5,9% na base anual. O Ebitda somou R$ 642,9 milhões, 17% superior aos R$ 551,5 milhões quando comparado ao mesmo período do ano passado, enquanto a margem Ebitda avançou 4,1 pontos percentuais, a 44,7%. 

Time For Fun (SHOW3)
A T4F Entretenimento registrou lucro líquido de R$ 6,1 milhões no trimestre, queda de 31% na comparação com o mesmo período de 2015, refletindo piora do resultado financeiro, que passou de R$ 4,8 milhões para R$ 300 mil. Essa queda foi decorrente da variação cambial na posição de caixa em dólar para hedge de contratos assumidos em moeda estrangeira, uma vez que a companhia aumentou seus rendimentos em aplicações financeiras.

Por sua vez, a receita da companhia subiu 19% na mesma base de comparação, passando de R$ 86 milhões para R$ 100,5 milhões. 

BR Properties (BRPR3)
A BR Properties reverteu prejuízo de R$ 477,6 milhões um ano antes para lucro líquido de R$ 15,5 milhões no 3° trimestre deste ano. A redução de 80% do prejuízo financeiro da companhia, para R$ 74,8 milhões, foi a principal razão para o lucro líquido. A conclusão da venda de galpão para a Blackstone pelo valor líquido de R$ 68,4 milhões também contribuiu para a última linha do balanço da empresa ficar no azul. 

Já a receita líquida da empresa registrou queda de 41% na mesma base de comparação, para R$ 111,2 milhões.  

QGEP (QGEP3)
A Queiroz Galvão Exploração e Produção lucrou R$ 62,9 milhões no 3° trimestre, queda de 47,04% na comparação anual. As receitas líquidas da companhia caíram 3,3%, para R$ 108,4 milhões, em relação a igual período de 2015.

Atualmente, o único ativo em fase operacional da empresa é o campo de gás natural de Manati, na Bahia, onde a QGEP detém 45% de participação. A empresa informou que a projeção de produção do campo, para 2017, é de 4,9 milhões de metros cúbicos diários de gás. 

Eucatex (EUCA4)
A Eucatex, fabricante de painéis de madeira, tintas e vernizes, controlada pela família Maluf, registrou lucro líquido de R$ 4,2 milhões no 3° trimestre, superior aos R$ 160 mil em igual período de 2015.

A receita líquida recuou 2,2% na comparação anual, para R$ 304,3 milhões. O Ebitda caiu 25%, para R$ 50,2 milhões.  

Vulcabras (VULC3)
O lucro da Vulcabras Azaleia dobrou no 3° trimestre, para R$ 19,8 milhões. A receita caiu 15%, passando de R$ 357,2 milhões para R$ 308,3 milhões no mesmo intervalo de 2016. O Ebitda caiu 2,6%, para R$ 60,4 milhões no período.  

Valid (VLID3)
A Valid apresentou lucro líquido de R$ 49,9 milhões, alta de 14,9% na comparação anual, enquanto a receita líquida foi de R$ 425,9 milhões, queda de 5,6% na mesma base de comparação. O Ebitda ficou 8,4% inferior, totalizando R$ 75,3 milhões. O Itaú BBA “não descarta reação positiva dado a recente underperformance”: “as tendências operacionais foram mistas, mas a margem Ebitda cresceu consecutivamente, o que nós vemos como uma boa notícia”.

Biosev (BSEV3)
A Biosev, braço sucroenergético da Louis Dreyfus Commodities (LDC), reportou lucro líquido de R$ 24 milhões no segundo trimestre do ano-safra 2016/17. O resultado reverte prejuízo de R$ 501 milhões registrado em igual momento do ciclo anterior. No trimestre, a receita líquida da companhia aumentou 28,1%, para R$ 2,22 bilhões, enquanto o Ebitda ajustado totalizou R$ 457 milhões, um aumento de 33%. 

Metal Leve (LEVE3)
A Metal Leve registrou lucro líquido de R$ 50,5 milhões no 3° trimestre, queda de 28,9% quando comparado com igual período do ano anterior. A receita líquida atingiu R$ 559,2 milhões, redução de 16,3%.

O Ebitda ajustado caiu 33% no período, para R$ 85,6 milhões, enquanto a margem Ebitda ajustada passou de 19,1% para 15,3%, queda de 3,8 pontos percentuais.  

O Itaú BBA espera reação neutra; ‘‘dados operacionais ficaram abaixo do esperado, enquanto o lucro líquido veio acima da nossa previsão”.

BR Pharma (BPHA3)
A companhia farmacêutica Brasil Pharma (BPHA3) registrou prejuízo líquido de R$ 115,85 milhões no terceiro trimestre, o que corresponde a uma alta de 75% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Conforme informou a empresa ao mercado em demonstrativo de resultados, a receita líquida entre julho e setembro ficou em R$ 366,01 milhões, o equivalente a um mergulho de 60,9%. No mesmo período, o Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado marcou R$ 59,46 milhões negativos, contra R$ 10,75 positivos registrados no terceiro trimestre do ano anterior.

JSL (JSLG3)
A empresa de logística JSL encerrou o terceiro trimestre com uma receita líquida de R$ 1,73 bilhão, o que corresponde a uma alta de 12,9% em comparação com o mesmo período do ano passado. O Ebitda ficou em R$ 285,1 milhões – um recuo de 4,4% no mesmo comparativo –, enquanto na última linha a companhia registrou um prejuízo líquido de R$ 27,1 milhões, contra lucro de R$ 8,2 milhões no terceiro trimestre de 2015.

CPFL Renováveis (CPRE3)
A CPFL Renováveis registrou lucro líquido de R$ 50,121 milhões no terceiro trimestre do ano, 90,1% superior na comparação anual, com o balanço refletindo a maior geração das eólicas, tanto pela maior velocidade dos ventos, natural nessa época do ano, quanto a entrada em operação de novos parques pertencentes aos complexos Campo dos Ventos e São Benedito. 

Já a receita líquida subiu 25,9% no trimestre, totalizando R$ 505,8 milhões, enquanto o Ebita subiu 16,6%, para R$ 344,9 milhões. 

IMC (MEAL3)
A IMC Holdings, dona dos restaurantes Viena e Frango Assado, reverteu o prejuízo o terceiro trimestre de 2015 para lucro líquido de R$ 11,9 milhões no terceiro trimestre deste ano. Já a receita líquida caiu 8,3% na mesma base de comparação, para R$ 401,2 milhões. O Ebitda ajustado somou R$ 40,7 milhões, alta de 7%. As vendas nas mesmas lojas no Brasil caíram 8,9%, com o resultado impactado pelo segmento de aeroportos, cujo SSS foi pressionado pela redução no fluxo de passageiros nos aeroportos (queda de 10,0%) e pela queda no número de voos em geral. 

Santos Brasil (STBP11)
A Santos Brasil viu seu prejuízo totalizar R$ 1,1 milhão no terceiro trimestre, enquanto o Ebitda consolidado foi de R$ 28,1 milhões.

O Itaú BBA espera reação neutra; “embora Santos Brasil tenha apresentado resultados muito mais fracos em relação ao mesmo período do ano anterior, houve uma notável melhora na evolução trimestral, o que sugere que o pior já deve ter passado”. O Bradesco BBI apontou que ” a forte concorrência forçou a empresa a cortar os preços”; “não esperamos uma recuperação dos preços no curto prazo, uma vez que a utilização da capacidade se mantém baixa no Porto de Santos (60-65%)”.

Ambev (ABEV3)
Além da temporada de balanços, destaque para as  recomendações 
de ações. O JPMorgan Securities elevou a recomendação para as ações da Ambev de neutra para overweight, com preço-alvo sendo levemente reduzido de R$ 21,00 para R$ 20,50 para 2017.

“Esperamos que a tempo para recuperação e potencial recuperação dos ativos e maiores dividendos”, destacaram os analistas em nota.

Magazine Luiza (MGLU3)
O Santander iniciou cobertura para as ações do Magazine Luiza com recomendação de compra e preço-alvo para 2017 a R$ 120,00.  

Usiminas (USIM5)
A Usiminas teve a sua recomendação elevada de neutra para compra pelo HSBC, com o preço-alvo sendo elevado de R$ 3,75 para R$ 5,25. 

Ainda no radar das siderúrgicas, O Valor Econômico informa que o Brasil vai contestar na OMC sobretaxa dos EUA ao aço.

Vale (VALE3;VALE5)
O Valor Econômico desta quinta-feira informa que o presidente da Vale, Murilo Ferreira, ficará no comando da Vale até o fim do mandato, em maio. 

Segundo o jornal, o presidente Michel Temer vai procurar uma solução de mercado para substituir Murilo Ferreira na presidência da Vale, diz Valor Econômico, citando pessoas próximas a Temer. A regra para a escolha do novo executivo será a mesma aplicada à escolha dos presidentes da Petrobras e da Eletrobras, diz o jornal. O governo pretende fazer a mudança em comum acordo com Bradespar e Mitsui, os sócios privados da Vale.

Comgás (CGAS5)
A Comgás pretende emitir R$ 500 milhões em debêntures para 2023; a emissão de debêntures incentivadas simples não conversíveis pode ser elevada para até R$ 675 milhões com emissão de até 15% em lote suplementar e 20% em lote adicional, segundo prospecto publicado no jornal O Estado de S. Paulo. 

A remuneração é de Tesouro IPCA mais a taxa a ser definida em bookbuilding. O coordenador líder é o Itaú BBA. O propósitos dos recursos é a ampliação e renovação de redes e o projeto foi considerado prioritário pelo MME.  

Eletrobras (ELET3ELET6)
A Eletrobras negocia com a União um aporte de R$ 900 milhões, a titulo de adiantamento para futuro aumento de capital, conforme comunicado divulgado na noite desta quarta-feira. Segundo a estatal, o
 recurso tem por objetivo viabilizar a execução do Plano Diretor de Negócios e Gestão para o período de 2017 a 2021 (“PDNG 2017-2021”), previsto para ser divulgado ao mercado no dia 11 de novembro de 2016, incluindo a realização de Plano de Aposentadoria Incentivada (PAI).

Oi (OIBR4)
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) arquivou processo administrativo contra as empresas Telemar Norte Leste e Brasil Telecom, hoje Oi, em que investigava conduta anticoncorrencial. O processo foi aberto em 2014 a pedido da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que denunciou o corte de cabos de telefone e de TV a cabo da GVT pela Oi em Salvador (BA) e Belo Horizonte (MG). 

O relator João Paulo de Resende entendeu que a prática não foi danosa à concorrência e votou pelo arquivamento, sendo seguido pelos outros conselheiros. A Oi alegou que os cortes foram feitos porque os cabos estavam irregularmente em sua estrutura física.

A companhia também faz parte da leva de empresas que divulgaram seus balanços nesta noite. A operadora de telecomunicações reportou um prejuízo de R$ 1 bilhão no 3° trimestre.

PDG Realty (PDGR3)
A PDG Realty informou que vai atrasar em 3 dias a divulgação do seu balanço do 3° trimestre, passando do dia 11 de novembro para o dia 14 de novembro. Segundo a incorporadora, a alteração da data de realização do evento supracitado se justifica tendo em vista a recente alteração da estrutura administrativa da companhia, conforme divulgado ao mercado por meio de fato relevante datado de 03 de novembro de 2016, com a eleição de um novo diretor presidente, Vladimir Kundert Ranevsky, que passou também a cumular as funções de diretor vice-presidente financeiro e diretor de relações com investidores da empresa a partir de 04 de novembro de 2016. 

Triunfo (TPIS3)
A Triunfo informou que terá um “block trade” envolvendo 12,5 milhões de ações de sua emissão esta semana, segundo comunicado enviado à BM&FBovesa nesta quarta-feira. A empresa não disse por qual preço sairiá a operação, mas considerando o preço de fechamento da ação nesta sessão (R$ 3,35) atingiria o montante de R$ 41,8 milhões. 

O “block trade” (leilão agendado por um grande investidor para se desfazer de uma quantidade significativa de ações) ocorrerá no dia 11 de novembro, próxima sexta-feira, na BM&FBovespa. No comunicado, no entanto, a empresa não informou quem é o acionista nem por meio de qual corretora será realizada a operação.

Multiplan (MULT3)
A Multiplan informou que adquiriu uma fatia adicional de 4,5% na ABL (Área Bruta Locável) do Barra Shopping, no Rio de Janeiro, pelo valor de R$ 134,9 milhões. Quando concluída a compra, a companhia terá 65,8% do empreendimento.

O contrato foi assinado com a coproprietária do Barra Shopping, Carvalho Hosken Engenharia e Construções, e a conclusão do negócio está sujeita à determinadas condições suspensivas.  

O Santander espera que aquisição ajude a sustentar o “momento positivo” da ação: “a Multiplan está se movimentando rapidamente e reforçando nossa visão sobre seu posicionamento diferenciado após a recente crise no
Brasil”.

Educacionais
Destaque para uma notícia que pode mexer com educacionais. 
O plenário do Senado aprovou ontem  a Medida Provisória 741/16, que transfere às instituições privadas de ensino superior a responsabilidade pelo pagamento aos bancos dos encargos decorrentes da concessão do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) aos estudantes. De acordo com a MP, a remuneração será de 2% sobre o valor dos encargos educacionais liberados.

Antes da MP, o pagamento dos encargos era bancado pela União. A lei que criou o Fies estabeleceu a remuneração de 2% aos bancos sobre o valor dos encargos educacionais liberados. Para o governo, a instituição de um modelo de financiamento estudantil com maior participação das instituições de ensino, beneficiadas no custeio do programa, irá fortalecer o fundo.

Frigoríficos
As três maiores indústrias de frangos e suínos do país – BRF, JBS, Aurora – negociam a primeira compra de milho transgênico proveniente dos Estados Unidos com o fim do prazo de 30 dias para contestação da decisão da CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança). As informações são do jornal Valor Econômico. Segundo a Bloomberg, o trio negocia em conjunto a compra de 60 mil toneladas, o que seria a maior compra da commodity feita por importadores brasileiros em 28 anos. Apesar das tratativas, ainda não há confirmação do fechamento da operação.

(Com Reuters)