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SÃO PAULO – Em artigo para o jornal Valor Econômico, os ex-conselheiros da Petrobras Mauro Rodrigues da Cunha e José Guimarães Monforte destacam que, por decisão do acionista controlador (a União), a estatal foi “vilipendiada” na última década.
Segundo eles, o controlador “adotou uma pseudopolítica de preços suicida, traçou um plano de investimentos megalomaníaco e sofreu o aparelhamento de parcelas da companhia”.
A corrupção trouxe prejuízos gigantescos, mas não está listada como fonte principal das agruras, afirmam eles.
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Eles questionam para onde vai a Petrobras e destacam que ninguém sabe, porque a empresa não tem um plano estratégico que reflita a realidade, ressaltando que a solução dos problemas não pode se resumir a um ambicioso programa de venda de ativos e a capitalização tampouco seria suficiente.
Neste cenário, Cunha e Monforte apontam que o ideal seria dividi-la numa série de empresas, maximizando os resultados. “Os acionistas da Petrobras passariam a ser donos de várias empresas, em segmentos que fazem sentido para a empresa e para o Brasil. A atividade de refino, por exemplo, precisa ser exercida por várias empresas, para que a premissa de livre concorrência da Lei do Petróleo possa se tornar realidade”, afirmam.
Desta forma, a decisão sobre a manutenção do controle estatal de cada uma das empresas seria uma discussão em separado, que a sociedade precisaria enfrentar. “Mas o desenho teria a vantagem de otimizar a gestão de um dos setores mais relevantes da nossa economia, trazendo transparência e produtividade”, ressaltam, e retomando a credibilidade.
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