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SÃO PAULO – As novas tecnologias disponíveis atualmente têm revolucionado a maneira de fazer negócios, principalmente se tratando do modo sob o qual investimos. Da mesma forma, o padrão do investidor também mudou. O novo perfil parece pender mais para o lado do custo e eficiência do que para a tradição.
Amostra disso é o caso da bicentenária Nyse (New York Stock Exchange), que traça as suas origens desde 1792 com o acordo de Buttonwood. A Bolsa ficou com 30,2% do mercado em maio, apontam os dados divulgados pela Bloomberg.
O resultado está 2,8 pontos percentuais abaixo daquele registrado no trimestre terminado em fevereiro, marcando os piores três meses desde junho de 2008. E dessa vez a responsável não é a Nasdaq, segundo maior player do mercado.
Mais para as menores
Por trás desses dados se esconde o novo perfil do investidor. Com o crescimento das negociações eletrônicas, o fato de ser o mais velho ou o mais tradicional não representa mais um fator inequívoco, fazendo com que bolsas menores ganhem espaço.
Aproveitando essa brecha, enquanto a participação da Nyse diminuiu, a fatia da Direct Edge Holdings e da Bats Exchange, comandadas por grandes firmas de Wall Street, mais do que dobrou desde agosto, para 22,8%.
Perdendo espaço
No último ano, a bolsa de Nova York foi responsável por US$ 38,05 trilhões em negociações de ações, englobando sete mercados diferentes, sendo seguida de perto pela Nasdaq OMX com US$ 37,78 trilhões e com alguma distância da terceira maior, a London Stock Exchange Group, com US$ 7,77 trilhões.
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Os valores são expressivos. No entanto, desde a fusão entre a Nyse e o sistema Euronext, a fatia de mercado já encolheu consideráveis 35%, recuando em todos os últimos sete meses, pior período desde pelo menos 2005, mostram os dados fornecidos pela Bloomberg.