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SÃO PAULO – O noticiário corporativo aparece mais enfraquecido nesta sexta-feira (18), com a Petrobras (PETR3; PETR4) entre os principais destaques. Em meio à ameaças de greve e com necessidade de reduzir custos, a estatal divulgou ontem à noite proposta de reajuste salarial em acordo coletivo dos petroleiros. O reajuste proposto é inferior à inflação acumulada em 2015, que em agosto atingiu o patamar de 9,53% no acumulado em 12 meses.
Além disso, segundo notícia de O Globo, a estatal pretende cortar 5 mil funcionários terceirizados, diante da queda do preço do petróleo no mercado internacional, da alta do dólar, dos efeitos da Lava Jato e da perda de grau de investimento pela Standard & Poor’s.
Vale
Já a Vale (VALE3; VALE5) informou nesta manhã que encerrou a oferta de debêntures de infraestrutura. Inicialmente, a companhia esperava levantar R$ 1 bilhão com a oferta, mas elevou a emissão para R$ 1,35 bilhão devido à demanda pelo papel. A mineradora utilizará os recursos líquidos da oferta para investimentos relacionados aos projetos de infraestrutura da companhia considerados prioritários.
Eletropaulo
A AES Eletropaulo (ELPL4) disse que um primeiro laudo pericial sobre disputa com a Eletrobras (ELET3; ELET6) envolvendo dívida estimada em R$ 1,7 bilhão emitiu opinião desfavorável à empresa quanto à responsabilidade pelo pagamento do saldo do empréstimo.
Segundo fato relevante, o laudo é a primeira manifestação do perito judicial nomeado para auxiliar o juiz de primeira instância (5ª Vara da Comarca do Rio de Janeiro) no esclarecimento dos fatos, estando ainda sujeito a questionamentos pelas partes.
O débito é referente a um empréstimo tomado pela Eletropaulo com a Eletrobras em 1986, que tem sido cobrado pela estatal federal desde 1989. A disputa tem se arrastado e envolvido também a transmissora Cteep (TRPL4), que foi criada a partir da privatização da Eletropaulo no final de 1997 e, assim, também poderia acabar como responsável por quitar a dívida ou parte dela.
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Rossi
Após o fechamento do pregão, a Rossi (RSID3) informou à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que seu grupo controlador comprou 5,3 milhões de ações da companhia, totalizando 20,079 milhões de ações, ou 23,4% do total de ações ordinárias emitidas pela empresa. O comunicado não informa, no entanto, quando as aquisições foram realizadas. Nesta sessão, as ações da construtora dispararam 29,82%, fechando a R$ 0,74, em um momento bem destoante do restante do setor.
A companhia não comunica também a que preço as compras foram feitas, mas se for considerado o valor do fechamento da última quarta-feira (R$ 0,57), o grupo controlador teria gasto R$ 3,051 milhões na aquisição. Antes da operação, os controladores detinham 14,7 milhões de ações da Rossi, ou 17,17% das ações ONs da empresa.
JBS
À espera da conclusão de aquisições da irlandesa Moy Park e dos ativos de carne suíça da Cargill nos Estados Unidos, a JBS (JBSS3) já se prepara para novas aquisições internacionais. Em entrevista ao Valor, o CEO global da companhia, Wesley Batista, disse que vê oportunidades de aquisição na França, Itália e Espanha, descartando países do leste europeu.
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Cosan Logística
A Cosan Logística (RLOG3) informou hoje uma mudança no comando da empresa, com a troca do presidente e do vice-presidente de finanças. Deixaram os cargos o presidente, Julio Fontana Neto, e o diretor vice-presidente de finanças e de relações com investidores, José Cezário Menezes de Barros Sobrinho. Para seus lugares irão Marcos Lutz, presidente da Cosan, e Marcelo Eduardo Martins, respectivamente.
Contax
A Contax (CTAX4) convocou seus debenturistas para deliberar sobre a alienação de até 100% da participação da Stratton Spain, visando a redução do endividamento, segundo nota da companhia. A assembleia ocorrerá dia 22 de outubro.
Viver
A Viver Incorporadora e Construtora (VIVR3) informou que concluiu a venda dos dois terrenos que compõem o Imóvel Parque do Carmo, conhecido como “Copa do Povo”, de titularidade da Inpar Projeto 47 SPE, pelo valor total de R$ 29,2 milhões, à vista. Segundo a companhia, o valor será integralmente utilizado para amortização da operação de emissão de CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários), realizada pela companhia, cujo objetivo era garantido pelo imóvel.
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No comunicado, a companhia acrescenta ainda que a operação representa mais um passo na redução do seu endividamento, e está em consonância com a estratégia que a administração vem utilizando para redução da alavancagem.
Senior Solution
A Senior Solution (SNSL3) comunicou hoje seu terceiro recompra de ações com objetivo de maximizar a geração de valor para os acionistas através da aplicação de parte dos recursos financeiros disponíveis na aquisição de ações. O programa terá duração de até um ano e se encerrará em 24 de setembro de 2016; compreenderá a aquisição de até 700.000 ações ordinárias, a quantidade de ações a serem adquiridas corresponde a até 5,94% das ações em circulação.
As operações de aquisição serão realizadas na BM&FBovespa por intermédio das seguintes corretoras: BTG Pactual Corretora, Fator S.A. Corretora de Valores e XP Investimentos do estado do Rio de Janeiro.
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(Com Reuters)