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SÃO PAULO – O noticiário aparece movimentado no último dia útil desta semana. Nos destaques, a Petrobras (PETR3; PETR4) pagou na quinta-feira R$ 1,6 bilhão à Receita Federal, sendo R$ 1,2 bilhão à vista e o restante em prejuízos fiscais, por conta de uma autuação relativa a operações com controladas no exterior. “Esse pagamento será reconhecido nas demonstrações financeiras do segundo trimestre de 2015 com impacto negativo de R$ 1,4 bilhão, líquido de impostos”, disse a estatal em fato relevante divulgado na quinta-feira.
Além disso, segundo o Valor, a Petrobras começa a receber hoje as propostas pelas 19 distribuidoras de gás reunidas na Gaspetro. Já as propostas por sete campos de petróleo no pré-sal brasileiro, que estão em diversas fases de exploração deverão ser entregues no dia 31 de julho.
Ainda sobre a estatal, a Petrobras lançou leilão internacional para venda da FPSO P-34, segundo decisão publicada no Diário Oficial da União. O leilão está previsto para o dia 26 de outubro, às 10h (horário de Brasília), em Vitória (ES). O prazo para envio da documentação é até 14 de outubro.
Gerdau
Segundo informações do Valor, o Itaú BBA é o principal acionista minoritário no anúncio de compra de controladas que a Gerdau (GGBR4) fez na terça-feira passada, em meio ao processo de reestruturação da siderúrgica. Segundo o jornal, a afirmação sobre o Itaú BBA pode ser feita pelas informações do banco apresentadas no prospecto de oferta de ações da companhia que coordenou em 2011. Procurados pelo Valor, Itaú BBA e Gerdau não deram entrevistas. A compra das participações minoritárias de suas controladas surpreendeu o mercado na terça-feira, provocando uma derrocada de 7% nas ações do Gerdau e queda de 10,5% nos papéis da Metalúrgica Gerdau.
Sabesp
A Sabesp (SBSP3) negou em comunicado publicado no final da noite de quinta-feira que esteja negociando com a prefeitura da capital paulista repassar a consumidores receitas que atualmente remetem ao Fundo de Saneamento Ambiental da cidade.
A negativa foi divulgada ao mercado em referência à notícia publicada na quinta-feira pelo jornal O Estado de S.Paulo, que afirma que a empresa estaria negociando com a prefeitura de São Paulo o repasse aos consumidores dos 7,5% da receita que é obrigada a enviar ao fundo. Ontem, as ações da Sabesp subiram 5,1% com a notícia.
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Cielo
O Credit Suisse revisou para cima mais uma vez o preço-alvo para as ações da Cielo, de R$ 44,00 para R$ 50,00, com recomendação de compra, citando que o racional parece muito bem fundamentado. Segundo os analistas, a empresa tem feito um trabalho “excepcional” nos últimos anos. Para eles, o segundo trimestre será emblemático, em mostrar que mesmo em um cenário de baixo crescimento e custos/opex ainda altos, a companhia deve conseguir compensar o ambiente adverso de ganhos com um resultado sólido vindo do POS, forte receita de pré-pagamentos e também da contribuição da Cateno.
CSN
Dando sequência ao seu plano de desinvestimento para reduzir seu endividamento, a CSN (CSNA3) deve vender terminal no Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro, segundo informações de O Estado de S. Paulo.
BB
O governo federal se viu obrigado a colocar em dia a conta que tinha com a Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil (BBAS3) pelos serviços prestados ao programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo. Fontes ouvidas pelo jornal disseram que os atrasos com os dois bancos somavam cerca de R$ 600 milhões, sendo a maior parte da Caixa.
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Cia Hering
Segundo entrevista do presidente da Cia Hering (HGTX3), Fabio Hering, ao Valor, a companhia passa por um momento de transição e deve retomar seu crescimento em um prazo de dois anos. A companhia opera com 641 lojas, com as marcas Hering, Hering For You, Dzarm, PUC e Hering Kids.
PDG Realty
A PDG Realty (PDGR3) anunciou na quinta-feira mudanças em seu alto escalão, com a substituição de executivos que assumiram a construtora e incorporadora em 2012 com objetivo de sanear as finanças da empresa e devolver crescimento à companhia. A presidência da PDG será assumida a partir de 17 de agosto por Márcio Tabatchnik Trigueiro, que ficará no lugar de Carlos Piani. A empresa não informou os motivos da saída de Piani, que permanecerá como membro do Conselho de Administração.
A companhia também anunciou mudança na vice-presidência financeira, que será assumida por Mauricio Fernandes Teixeira a partir também de 17 de agosto. Teixeira vai substituir Rafael Espírito Santo.
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MRV
A MRV Engenharia (MRVE3) ampliou o sistema mais rigoroso de concessão crédito, o que pressionou as vendas no segundo trimestre, mas a companhia segue afirmando que o mercado de moradia para baixa renda continua aquecido, apesar da fraqueza da economia. A construtora e incorporadora mineira informou na quinta-feira que as vendas contratadas entre abril e junho caíram 5,6% ano a ano, mas aumentaram 4,9% na comparação trimestral, encerrando o período em R$ 1,434 bilhão.
Segundo o BTG Pactual, os números de vendas e volumes foram fortes no segundo trimestre, podendo ser bem recebidos pelo mercado, apesar dos desafios que vêm sendo enfrentados pelo setor.
No segundo trimestre, a MRV alcançou a marca de 92,3% das unidades vendidas no projeto “venda simultânea”, que necessita da aprovação de crédito pelo banco antes da conclusão da venda. Normalmente, o banco avalia a possibilidade de financiamento no momento do repasse do imóvel ao cliente. No mesmo período do ano passado esta fatia era de 16,5%, disse o diretor executivo de finanças e relações com investidores, Leonardo Corrêa.
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JHSF
A JHSF (JHSF3) divulgou na quinta-feira (16) os dados operacionais preliminares do segundo trimestre do ano dos shopping centers operados pela companhia. As vendas dos lojistas atingiram R$ 532 milhões no período, com crescimento de 34,4% frente a igual período de 2014. Segundo a companhia, o desempenho foi impactado por crescimento generalizado das operações e pela inauguração do Catarina Fashion Outlet (CFO) em outubro do ano passado. “Sem incluir o efeito da consolidação do CFO, o crescimento é de 16,2%. Os shoppings Cidade Jardim (SCJ) e Bela Vista (SBV) foram os que mais se destacaram”, afirmou a empresa.
As vendas nas mesmas lojas (SSS) cresceram 11,2% no trimestre, enquanto o aluguel nas mesmas lojas (SSR) teve alta de 6,4%. Sobre o resultado do aluguel, a JHSF afirma que o forte crescimento do SCJ e SBV compensou a queda shopping Ponta Negra (SPN). “O desempenho do SPN está impactado por ações promovidas pela companhia para sofisticar o mix de lojas e cria, pontualmente, impactos nos indicadores de aluguel e taxa de comercialização”.
Aliansce
O Credit Suisse elevou a recomendação das ações da Aliansce (ALSC3) para outperform (desempenho acima da média), com preço-alvo de R$ 17,50, configurando um potencial de valorização de 21% sobre o fechamento de ontem. Os analistas mostraram-se mais animados com a empresa devido a baixa performance e o sucesso na estratégia de desalavancagem. O indicador dívida líquida/Ebitda, que mensura em quantos anos a companhia pagará sua dívida líquida pela geração de caixa, passou de 6 vezes no terceiro trimestre de 2013 para 3,7 vezes agora.
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Sonae Sierra
Já a Sonae Sierra (SSBR3) teve sua recomendação revisada para baixo pelo Credit Suisse para neutra, com preço-alvo de R$ 18,50 por ação. Segundo os analistas, desde que elevaram o papel, a Sonae Sierra subiu 14% e performou seus pares e o índice. Além disso, a deterioração macroeconômica deve fazer com que o “ramp-up” nos ativos mais novos da empresa levem mais tempo para se maturar. Para eles, a companhia é uma das empresas com maior potencial de queda em um cenário mais pessimista.
Even
Fundos de investimentos geridos pela SPX passaram a deter, devido a liquidação do contrato de aluguel, 12.151.200 ações da Even (EVEN3), ou 5,21% do total de papéis emitidos pela companhia.
Lupatech
A Lupatech (LUPA3) comunicou que, em assembleia geral de debenturistas realizada ontem, foi decretado o vencimento antecipado das debêntures em circulação da 2ª emissão privada da companhia. A companhia esclareceu ainda que, independentemente do vencimento antecipado, o crédito oriundo das debêntures está sujeito à recuperação judicial do Grupo Lupatech, tendo sido incluído na relação dos credores apresentada pela companhia nos autos da recuperação judicial que tramita na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central da Comarca de São Paulo.
BR Malls
A BR Malls (BRML3) informou que a GIC Private alcançou participação de 5,05% em suas ações ordinárias.