Nível de represas do Sudeste deve cair para 34,7%

O boletim semanal do ONS também aponta que a carga brasileira deve atingir 61.090 MW médios em julho, o que representaria estabilidade em relação ao mesmo período do ano passado

Estadão Conteúdo

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O Operador Nacional do Sistema (ONS) elétrico divulgou nesta sexta-feira, 26, a primeira projeção de estimativas de volume de chuva e nível de reservatório para o mês de julho, a qual confirma a expectativa de retração no volume de água armazenada nos reservatórios durante o inverno.

Para a região Sudeste/Centro-Oeste, considerada a mais importante do País por representar 70% da capacidade de armazenamento de água, espera-se que o volume de chuvas seja equivalente a 85% da média histórica para meses de julho. Com isso, o nível de água dos reservatórios deve cair dos atuais 38,02% para 34,7%.

No Nordeste, que também apresenta níveis preocupantes de armazenagem, a afluência esperada é equivalente a apenas 52% da média nos meses de julho. Confirmada essa projeção, o nível de armazenamento dos reservatórios cairá de 25,72%, nível registrado na quinta-feira, para 21,9% no dia 31 de julho.

Ao final de abril, o último mês do chamado período chuvoso, os reservatórios do Nordeste operavam com aproximadamente 28% da capacidade de armazenamento. No Sudeste/Centro-Oeste, o indicador permanecia acima de 30%. O período seco vai até outubro, quando o nível dos reservatórios deve voltar a se recuperar.

A situação das regiões Sul e Norte continua mais favorável. O ONS prevê que o volume de chuvas de julho para ambas as regiões ficará em 107% e 91% da média, respectivamente. Com isso, o nível dos reservatórios ao final de julho estará em 70,9% da capacidade no Sul e em 78% no Norte. Dados divulgados pelo ONS, referentes a quinta-feira, apontam que os reservatórios armazenavam 61,51% e 80,62% da capacidade, respectivamente.

O boletim semanal do ONS também aponta que a carga brasileira deve atingir 61.090 MW médios em julho, o que representaria estabilidade em relação ao mesmo período do ano passado. Nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul, a carga deve encolher 2,3% e 1,6%, respectivamente. Na região Nordeste, por outro lado, deve crescer 9,3%. No Norte, a carga deve apresentar elevação de 2,6%.