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SÃO PAULO – Em noite agitada nesta terça-feira (24), com destaque para o anúncio do Banco Central, que confirmou o fim de seu programa diário de swaps cambiais, 3 empresas agitaram o noticiário corporativo da Bolsa. Com destaque para a Petrobras (PETR3; PETR4), que informou que concluiu a perfuração do segundo poço de extensão de Libra.
A estatal informou ainda que os resultados da perfuração confirmam a presença de uma coluna de hidrocarbonetos de aproximadamente 200 metros em reservatórios com boas características de permeabilidade e porosidade. Conhecido como C1, o poço está localizado na parte central do bloco de Libra, na Bacia de Santos.
De acordo com a companhia, a profundidade final atingida foi de 5.780 metros, sendo 2.160 metros de lâmina d’água. O segundo poço perfurado com sucesso pelo consórcio de Libra encontra-se a 18 km de distância do primeiro poço. “O consórcio dará continuidade ao plano exploratório através da perfuração de novos poços com o objetivo de avaliar a área de Libra”, completou a companhia em nota.
BHG
A BHG (BHGR3) informou nesta terça-feira que teve receita líquida de R$ 81,2 milhões no quarto trimestre de 2014, uma alta de 1,4% na comparação com igual período de 2013, quando o número ficou em R$ 80,1 milhões; no acumulado do ano passado, a receita ficou em R$ 320,5. Já o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para o quarto trimestre de foi de R$ 22,2 milhões, salto de 10,9% frente os R$ 20 milhões apresentados em igual período de 2013; no acumulado de 2014 o número ficou em R$ 87,3 milhões.
A companhia ainda reportou lucro líquido de R$ 4,8 milhões no quarto trimestre, uma queda de 24,4% frente os R$ 6,3 milhões apresentados no mesmo período de 2013; para o acumulado de 2014, o número ficou em R$ 3,9 milhões.
Helbor
A Helbor (HBOR3) também apresentou na noite desta terça-feira seus resultados para o quarto trimestre de 2014 e para o acumulado do ano. De acordo com a companhia, a receita líquida no quarto trimestre ficou em R$ 527,1 milhões, queda de 17,2% na comparação com mesmo período de 2013. Já o lucro líquido caiu 38,1% no quarto trimestre do ano passado em relação a 2013, para R$ 57,1 milhões.
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No acumulado do ano, o lucro líquido caiu 30,7%, para R$ 210,8 milhões. A receita líquida teve retração de 5% em 2014, para R$ 1,8 bilhão. A alavancagem medida pela relação entre a dívida líquida e o patrimônio líquido consolidado ficou em 66,9% no fim do ano passado, ante 58,2% em dezembro de 2013.
Frigoríficos
A Rússia restringiu temporariamente as importações de carne suína e bovina de pelo menos oito empresas brasileiras, de acordo com informações do Rosselkhoznadzor, o Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária do país. Entre as empresas atingidas estão BRF (BRFS3) e JBS (JBSS3), que sofreram restrições em relação às vendas de carne e miúdos de porco. As determinações do órgão russo começaram a valer na última sexta.
A BRF está impedida de exportar para o país a partir da unidade em Uberlândia (MG). À reportagem, a companhia disse que a decisão do governo russo não afeta a estratégia comercial da empresa porque ela já havia decidido interromper as vendas de carne suína a partir da unidade de Minas Gerais. “A informação do serviço sanitário russo está em linha com esta decisão da empresa”, informou.
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A JBS está impedida de exportar carne suína e miúdos a partir da unidade em Ana Rech (RS). No final de fevereiro o governo russo já havia decidido coletar amostras de lotes de carne bovina produzida nas fábricas da JBS em Lins (SP) e em Mozarlândia (GO). Os testes também foram reforçados em relação aos miúdos bovinos produzidos pelo frigorífico da JBS em Vilhena (RO).