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É inegável o peso que passou a ter as empresas de tecnologia na bolsa americana. Felipe Hirai, sócio e gestor da Dahlia Capital, avalia um retorno alto dessas companhias, acima da média histórica. Mas é preciso observar os vários aspectos dessas organizações.
“Uma empresa de tecnologia tem que negociar com múltiplo mais alto do que uma empresa de commodities porque o retorno sobre capital investido é potencialmente mais alto”, diz ele.
Felipe Hirai e José Rocha, gestor e fundador da Dahlia Capital, participaram do episódio 270 do programa Stock Pickers, com apresentação de Lucas Collazo e Henrique Esteter.
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Revolução tecnológica
Segundo Hirai, vive-se hoje um período em que se reforça o “excepcionalismo” americano com o governo Donald Trump.
No que se refere à tecnologia, essencialmente a inteligência artificial (IA), o gestor aponta como a “revolução tecnológica de nossa geração”. “O S&P 500 é uma expressão do que está acontecendo lá”, ressalta.
“Então, tem o excepcionalismo americano sendo reforçado, a inteligência artificial, que é a revolução tecnológica de nossa geração, e a S&P 500 que está num valuation ok. A pergunta que se faz é quanto vale tudo isso”, questiona.
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Monitorar a IA
No caso específico da inteligência artificial, José Rocha diz que a impressão no momento é que nos próximos 4 ou 5 anos, na combinação de efeitos positivos e negativos, os efeitos positivos dominarão os efeitos negativos com a ferramenta.
“Depois de cinco anos, segundo o que a gente lê, não há um consenso claro, com o que acontece”, diz. “Tem que monitorar”, alerta, apontando que hoje a visão é positiva deste mercado. Depois de cinco anos é mais acalorado (o debate sobre IA) do que vai acontecer”, conclui.