Ibovespa Futuro cai com reação a ata do Copom e conflito comercial EUA-China

Ata do Copom antevê ajuste de 1 ponto na Selic e reitera riscos inflacionários

Felipe Moreira

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O Ibovespa Futuro operava com baixa nesta terça-feira (4), à medida que investidores globais avaliam as tarifas retaliatórias da China contra os Estados Unidos e seus impactos na dinâmica comercial entre as duas maiores economias do globo, enquanto a ata da mais recente reunião de política monetária do Banco Central atrai atenção especial para nos novos pontos do balanço de riscos do colegiado e sua influência no processo de ancoragem das expectativas de inflação.

O Tesouro Nacional ainda divulgará dados da dívida pública federal para dezembro e seu Plano Anual de Financiamento para 2025, com metas para a composição e prazos da dívida mobiliária, às 15h30.

Também estará no radar uma reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, às 9h30.

Às 9h07 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em fevereiro caía 0,27%, aos 126.055 pontos.

Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com queda de 0,31%, S&P500 caía 0,15% e Nasdaq Futuro recuava 0,01%.

Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista operava com baixa de 0,12%, cotado a R$ 5,807 na compra e R$ 5,808 na venda. Na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,15%, a 5.845 pontos.

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Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com alta em sua maioria, a depois que Donald Trump suspendeu as tarifas sobre o México por um mês, enquanto o Canadá também disse que o presidente dos EUA havia suspendido as tarifas propostas sobre suas exportações.

O índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu 2,83% enquanto a China impôs tarifas de até 15% sobre importações dos EUA, em resposta às taxas americanas sobre suas exportações. A medida coincide com a nova tarifa de 10% dos EUA sobre produtos chineses. Os mercados chineses seguem fechados pelo Ano Novo Lunar.

Os preços do petróleo operam no vermelho, já que Pequim impôs impostos sobre o petróleo bruto e o gás natural liquefeito dos EUA.

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(Com Reuters)

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