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O estado de São Paulo registrou, na semana passada, dois casos de febre amarela e acendeu o alerta para autoridades e a importância da vacinação. São Paulo não registrava casos de febre amarela desde o início do ano passado. O último foi no primeiro semestre de 2024, quando um rapaz de 28 anos foi diagnosticado na zona rural de Serra Negra. Vacinado, ele se recuperou completamente.
Neste ano, o primeiro caso no estado foi registrado no dia 13 de janeiro, na região de Campinas. O paciente tem 27 anos e é morador da capital paulista, com passagem por uma área rural no município de Socorro. O outro caso é de um paciente de 21 anos, morador de Santo André, que viajou recentemente para Joanópolis, no interior paulista.
Nos dois casos, os pacientes não haviam tomado a vacina, principal medida de proteção contra complicações da doença.
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De acordo com informações do Ministério da Saúde, a febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, de evolução abrupta e gravidade variável, com elevada letalidade nas suas formas graves.
A doença é causada por um vírus transmitido por mosquitos, e possui dois ciclos de transmissão (urbano e silvestre). No ciclo urbano, a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados. No ciclo silvestre, os transmissores são mosquitos com hábitos predominantemente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes.
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O médico Paulo Abrão, vice-presidente da Sociedade Paulista de Infectologia, responde as principais dúvidas relacionadas à doença. Confira:
Como é contraído?
Picada de mosquitos na floresta ou região de mata.
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É contagiosa?
Não transmite de pessoa a pessoa. Tem que ter o vetor inseto.
Onde foram os dois casos?
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Socorro e Joanópolis, em SP
Existe vacina?
Sim. Eficaz e disponível no SUS. Apenas não pode ser usada em que tem imunidade baixa, por ser de vírus atenuado e poder gerar doença pós vacina, nesse grupo.
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Onde conseguir a vacina?
Qualquer UBS ou outros postos de saúde do SUS