Depois de dois dias de altas, o Ibovespa volta à realidade do final de 2024 e cai e com amplitude: 1,27%, aos 119.624,51 pontos, uma perda de 1.538,15 pontos. O dólar comercial, pelo menos, que começou o dia subindo com rapidez, terminou a sessão com leve alta de 0,09%, a R$ 6,10, sem sustos. Os juros futuros (DIs) terminaram o dia com baixa apenas na parte curta da curva.
Foi um dia sem muitas novidades, com a Bolsa brasileira se posicionando no negativo desde os primeiros minutos do pregão. Segundo Fernando Bresciani, analista de investimentos do Andbank, há muitas incertezas pairando no ar. “A gente tem aqui a preocupação com o (governo de Donald) Trump, que vai mexer bastante com o mercado até os dias antes da posse, como já está acontecendo. O discurso dele deve ser bem protecionista. Aqui no Brasil, nós também temos o fiscal e diante dessas incertezas, a nossa bolsa não tem espaço para subir”.
O cenário estacionado desde o segundo semestre do ano passado levou a XP Investimentos a elevar a projeção da taxa básica de juros, a Selic, de 15% para 15,50% ao final do ciclo de alta neste ano. Além disso, a instituição adiou a expectativa para o início do ciclo de cortes, agora estimado para 2026.
No campo dos dados, o Brasil viu a produção industrial em novembro recuar, embora com forte avanço anual.
Cenário externo
Mas não havia um impulsionador claro para a sessão desta quarta-feira. Lá fora, os olhos estavam todos voltados para novos dados sobre o mercado de trabalho nos EUA, para as novas falas de Donald Trump no campo das tarifas especialmente, e para a ata da reunião de dezembro do Federal Reserve.
Antes do documento sair, um diretor do Fed dizia que novos cortes nas taxas de juros poderiam vir, mas dependia da inflação. Mas quando a ata chegou, os investidores viram um discurso duro e uma preocupação especial com a nova administração Trump.
No final, Wall Street fechou sem muita distância da estabilidade. Vale ressaltar que as bolsas não abrem nesta quinta-feira, em homenagem a Jimmy Carter, ex-presidente dos EUA que morreu no final de dezembro.
Vale cai mais uma vez
A lenga-lenga que se vê nas bolsas globais neste começo de ano reflete aqui no Brasil também. A gangorra tem sido o cenário-base nestes primeiros pregões de 2025. Mas no Brasil qualquer espirro (e espirro é o que não tem faltado neste 2025) leva à cautela.
Hoje, a Vale (VALE3) chegou ao sétimo pregão de baixa, com 0,96%, com o minério de ferro ampliando perdas na China. A Petrobras (PETR4) também não ajudou e caiu 0,81%, em dia que o petróleo recou mundo afora. Os bancos tampouco fizeram algo e perderam em torno de 1%.
Nem mesmo Embraer (EMBR3), que vem rodeada de boas notícias, se safou: queda de 1,40%. As aéreas foram das raras exceções: Azul (AZUL4) subiu 0,24%, em dia de resultado da operação de troca de papeis.
Depois da indústria hoje, amanhã é dia de conhecer os dados do varejo nacional em novembro, com projeção igual: queda no mês a mês e forte alta anual. Mesmo assim, há pouca chance das coisas mudarem. Começo de ano é assim mesmo. (Fernando Augusto Lopes)
Confira as últimas dos mercados
Encerramos nossa cobertura dos Mercados Ao Vivo
Minidólar com vencimento em fevereiro (WDOG25) terminou o dia com queda de 0,01%, cotado a 6.130,50
Mini-índice com vencimento em fevereiro (WING25) fecha com baixa de 1,38%, aos 120.730 pontos
Volume de negócios foi de mais de 3,88 milhões.
Bitcoin Futuro (BITFUT) termina sessão com recuo de 2,96%, aos 578.620,00
Ibovespa Futuro (INDFUT) fecha com baixa de 1,41%, aos 120.725 pontos
Dólar Futuro (DOLFUT) encerra dia com mais 0,02%, aos 6.131,00
Ibovespa: VALE3 é a ação mais negociada do dia; veja as demais
Negócios | Dia (%) | |
VALE3 | 53.183 | -0,96 |
B3SA3 | 48.935 | -0,10 |
ABEV3 | 47.593 | -1,04 |
PETR4 | 44.135 | -0,81 |
HAPV3 | 43.711 | -1,26 |
Ibovespa: PCAR3 termina como maior alta do dia; veja a lista
Dia (%) | Valor (R$) | |
PCAR3 | 1,06 | 2,85 |
SMTO3 | 0,93 | 25,08 |
MRFG3 | 0,89 | 16,95 |
COGN3 | 0,86 | 1,17 |
ELET6 | 0,50 | 37,92 |
Ibovespa: CRFB3 despenca mais de 12% e é a maior queda do dia; veja as demais
Dia (%) | Valor (R$) | |
CRFB3 | -12,20 | 5,40 |
CSNA3 | -7,18 | 7,76 |
MGLU3 | -6,52 | 6,17 |
MRVE3 | -5,36 | 5,30 |
RAIZ4 | -5,12 | 2,04 |
Índice de Small Caps (SMLL) encerra sessão com perdas de 1,64%, aos 1.756,12 pontos
Índice de BDRs (BDRX) termina a sessão com menos 0,28%, aos 23.436,09 pontos
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerra pregão com baixa de 0,94%, aos 3.085,52 pontos
Ibovespa fecha com baixa de 1,27%, aos 119.624,51 pontos
- Máxima: 121.160,25
- Mínima: 119.351,34
- Diferença para a abertura: -1.538,15 pontos
- Volume: R$ 19,80 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (6): +1,26%
- Terça-feira (7): +0,95%
- Quarta-feira (8): -1,27%
- Semana: +0,92%
- Janeiro: -0,55%
- 1T25: -0,55%
- 2025: -0,55%
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Principais índices em Nova York terminam dia próximos da estabilidade
Investidores de Wall Street ficaram atentos às mensagens contidas na ata da reunião de dezembro do Fomc, o comitê de política monetária do Fed. Eles avaliaram o potencial para futuros cortes nas taxas Reserve em meio a pressões inflacionárias persistentes. “Ao discutir a perspectiva para a política monetária, os participantes indicaram que o Comitê estava no ponto ou perto do ponto em que seria apropriado desacelerar o ritmo de flexibilização da política”, diz a ata. Os rendimentos dos títulos, que têm subido em apostas de que os planos de tarifas e impostos de Trump podem levar a um pico na inflação, oscilaram hoje. Depois de digerir uma série de dados econômicos esta semana, os investidores agora estão aguardando o payroll, o relatório de folha de pagamento de dezembro de sexta-feira (10).
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | 0,25 | 42.635,20 |
S&P 500 | 0,16 | 5.918,25 |
Nasdaq | -0,06 | 19.478,88 |
DIs: juros futuros encerram dia com baixas no início da curva
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,970 | -0,020 |
DI1F27 | 15,365 | -0,025 |
DI1F28 | 15,330 | 0,010 |
DI1F29 | 15,235 | 0,045 |
DI1F31 | 15,030 | 0,110 |
DI1F33 | 14,840 | 0,150 |
DI1F35 | 14,620 | 0,150 |
Ibovespa fecha preliminarmente com queda de 1,28%, aos 119.616,80 pontos
CVC (CVCB3) recua 1,23%, a R$ 1,60
Entre as small caps, nestes minutos finais, maior alta é de RCSL3, com 10,71%, seguida de CSMG3, com 3,69%
Entre as small caps, nestes minutos finais, maior queda é de IFCM3, com 12,50%, seguida de GFSA3, com 6,40%
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) perde 0,92%, aos 3.086,26 pontos, nova mínima do dia
Rede D’Or deixará de atender pacientes da Unimed Ferj em fevereiro, diz jornal
A Rede D’Or deixará de atender clientes da Unimed Ferj a partir de fevereiro. A Ferj teria uma carteira com cerca de 509 mil vidas, sendo 131 mil contratos individuais e 378 mil coletivos. A operadora, que recebeu os usuários da Unimed-Rio, acumula dívidas com hospitais e clínicas que passariam dos R$ 2 bilhões, segundo cálculos da Associação de Hospitais do Estado do Rio (Aherj), divulgados pelo O Globo.
Ibovespa diminui ritmo de queda, agora -1,38%, aos 119.493,37 pontos
Magazine Luiza (MGLU3) desaba 7,73%, a R$ 6,09
Ações da Automob (AMOB3) mantêm alta de 2,86%, a R$ 0,35
Taxas futuras curtas cedem e longas sobem em dia de receios com tarifas de Trump
As taxas dos DIs de curto prazo fecharam esta quarta-feira em leve baixa, enquanto as longas tiveram ganhos firmes, em um dia de certa aversão ao risco no exterior após o presidente eleito Donald Trump reavivar o medo das tarifas de importação, em um contexto de preocupações com a dívida norte-americana. No fim da tarde a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para julho de 2025 — um dos mais líquidos no curtíssimo prazo — estava em 14%, ante o ajuste de 14,038% da sessão anterior. Já a taxa do contrato para janeiro de 2026 marcava 14,98%, em baixa de 5 pontos-base ante o ajuste de 15,027%.
Ibovespa não consegue reverter declínio, cai1,48%, aos 119.371,76 pontos
Constellation Energy se aproxima de um acordo de US$ 30 bilhões pela Calpine
A Constellation Energy está próxima de adquirir a Calpine, disseram pessoas familiarizadas com o assunto, em um que seria um dos maiores negócios do setor de geração de energia. A Constellation, com sede em Baltimore, está em negociações com os proprietários de private equity da Calpine sobre os termos de uma transação que poderia avaliar a empresa em cerca de US$ 30 bilhões, incluindo dívida, de acordo com as fontes. Um acordo pode ser anunciado nas próximas semanas, disseram elas.
Erika Hilton pede que ONU investigue Meta e Zuckerberg por “ameaça” à população LGBT
A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) pediu que a Organização das Nações Unidas (ONU) abra uma investigação sobre a decisão da Meta – dona do Facebook, Instagram, WhatsApp e Threads – de encerrar a checagem de fatos e de flexibilizar a moderação de conteúdo em suas plataformas.
Dólar comercial termina dia com alta de 0,09%
O dólar encerrou uma sequência curta de duas baixas seguidas diante do real, mas subiu pouco, após um ímpeto maior no começo da sessão. O movimento vai na mesma direção da divisa norte-americana, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar em alta de 0,49%, aos 109,07 pontos.
- Venda: R$ 6,109
- Compra: R$ 6,108
- Mínima: R$ 6,102
- Máxima: R$ 6,156
Magazine Luiza (MGLU3) tem forte baixa, com 7,88%, a R$ 6,09
Canadá, Groenlândia e Canal do Panamá anexados pelos EUA? Que história é essa?
Comentários de Trump sobre ampliar o território dos EUA têm motivações recentes, mas desejo já foi exposto por presidente americanos no passado; execução é improvável por falta de interesse das outras partes.
Preços internacionais do petróleo encerram dia com quedas
Os preços caíram mais de 1%, com o dólar mais forte e grandes aumentos nos estoques de combustível dos EUA na semana passada, o que reverteu os ganhos anteriores da redução de suprimentos da Rússia e de outros membros da OPEP. “Enquanto isso, a onda de frio pode restringir o fornecimento de petróleo bruto e aumentar a demanda por óleo de aquecimento”, lembrou à CNBC Josh Young, diretor de investimentos da Bison Interests.
- WTI (fevereiro/25): -1,25%, a US$ 73,32
- Brent (março/25): -1,16%, a US$ 76,16
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) agora desce 0,76%, aos 3.091,27 pontos, nova mínima do dia
Ibovespa recua 1,42%, aos 119.445,57 pontos
Ata do Fed: economista projeta novos cortes só no segundo semestre
Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, diz que a ata do FOMC veio com tom mais duro, “em linha com as mudanças no SEP e as declarações de (Jerome) Powell na entrevista coletiva, de que, apesar do corte de 0,25%, chegou o momento de o comitê ser mais gradualista na condução da política monetária, devido à piora na inflação, o aumento dos riscos inflacionários e as elevadas incertezas em torno dos efeitos das políticas da nova administração”. Borsoi acredita que a ata “é consistente com uma pausa nos cortes de juros, que só voltarão no 2S25, de forma que, antecipamos dois cortes de 0,25% nas reuniões de outubro e dezembro”.
Ata: Integrantes do Fed se preocupam com efeitos das políticas de Trump na inflação
Na última reunião, o Fomc reduziu os juros em 0,25 ponto percentual.
Dólar hoje avança com tarifas de Trump e dados em foco
Trump considera declarar emergência econômica nacional para permitir novo programa de tarifas.
B3 (B3SA3) luta para se manter no positivo, após passar a sessão toda no vermelho: +0,19%, a R$ 10,33
Ibovespa: VALE3 é a ação mais negociada do dia até aqui; veja lista
Negócios | Dia (%) | |
VALE3 | 39.568 | -0,92 |
B3SA3 | 35.716 | 0,00 |
ABEV3 | 33.478 | -1,13 |
HAPV3 | 30.390 | -2,94 |
PETR4 | 30.268 | -1,35 |
Principais índices em Nova York ficam entre perdas e ganhos, após ata do Fed
- Dow Jones: 0,00% (antes da ata: -0,22%)
- S&P 500: -0,02% (antes da ata: -0,24%)
- Nasdaq: -0,12% (antes da ata: -0,36%)
Treasuries nos EUA seguem sem forças após ata do Fed
- Título de 2 anos: -0,001 pp, a 4,285% (antes da ata: -0,002 pp, a 4,293%)
- Título de 10 anos: +0,012 pp, a 4,697% (antes da ata: +0,027 pp, a 4,712%)
VIX: índice de volatilidade nos EUA vira para queda de 1,07%, aos 17,63 pontos, após ata do Fed; antes do documento sair, subia 2,36%, aos 18,24 pontos
Ata do Fed: nova administração Trump fez participantes projetar um um PIB menos e uma taxa de desemprego um pouco maior do que a previsão anterior
Ata do Fed: participantes projetam que as condições do mercado de trabalho vão permanecer sólidas
Ata do Fed: alguns participantes disseram que havia um mérito em manter as taxas inalteradas na reunião de dezembro, citando maior risco de uma inflação persistentemente elevada
Ata do Fed: vasta maioria dos participantes considerou apropriado reduzir a taxa em 0,25 pontos-base na reunião de dezembro
Ata do Fed: vários membros do Comitê dizem ter incorporado um espaço reservado para possíveis mudanças na política de comércio e de imigração em suas projeções
Ata do Fed: membros do Comitê esperam que a inflação continue se movendo para a meta de 2%, mas os efeitos de possíveis mudanças na política de comércio e imigração sugerem que o processo pode levar mais tempo do que o previsto antes
Ata do Fed: se os dados chegarem como esperado, seria apropriado continuar a se mover gradualmente para uma política monetária mais neutra
Ata do Fed: participantes do Comitê indicaram que o banco central estava no ponto ou próximo ao ponto em que seria apropriado reduzir o ritmo de flexibilização
Dólar comercial, antes da ata do Fed, sobe 0,29%, a R$ 6,122 na venda
Ibovespa recua 1,37%, aos 119.502,48 pontos, antes da ata do Fed
Principais índices em Nova York recuam antes da ata do Fed
- Dow Jones: -0,22%
- S&P 500: -0,24%
- Nasdaq: -0,36%
Treasuries nos EUA operam sem forças antes da ata do Fed, mas tendência é de alta
- Título de 2 anos: -0,002 pp, a 4,293%
- Título de 10 anos: +0,027 pp, a 4,712%
VIX: índice de volatilidade nos EUA sobe 2,36%, aos 18,24 pontos, antes da ata do Fed
DXY: índice dólar sobe 0,46%, aos 109,04 pontos, antes da divulgação da ata da reunião de dezembro do Fed
O documento sai às 16h, Horário de Brasília.
Aportes em previdência privada passam de R$ 176 bilhões de janeiro a novembro de 2024
Resultado supera em 15,4% o valor registrado no mesmo período do ano anterior, informa a Fenaprevi.
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) agora desce 0,61%, aos 3.095,69 pontos, nova mínima do dia
Ibovespa recua 1,33%, aos 119.546,85 pontos
Ibovespa: São Martinho (SMTO3) é a única ação a subir no momento, com 0,12%
Setor de saneamento opera misto: CSMG3, +2,11%; SAPR11, -0,23%; SBSP3, -2,02%
Ibovespa Futuro (INDFUT) recua 1,45%, aos 120.680 pontos
Embraer (EMBR3) recua 0,40%, a R$ 57,82
Villeroy: BCE pode atingir taxa neutra até verão europeu
As taxas de juros do Banco Central Europeu (BCE) devem chegar a um ponto em que não sejam mais um entrave ao crescimento até o verão europeu deste ano, se a inflação for controlada até lá, disse o formulador de política monetária do BCE François Villeroy em um discurso nesta quarta-feira. A inflação na zona do euro, composta por 20 países, diminuiu ao longo do ano passado em direção à meta de 2% do BCE, mas subiu para 2,4% em dezembro, de 2,2% em novembro, o que, segundo Villeroy, era amplamente esperado. “Se a retração da inflação for confirmada nos próximos trimestres, como esperamos, o senso comum nos levaria em direção à taxa neutra sem desacelerar o ritmo até o verão”, disse O BCE estima que a chamada taxa neutra esteja em torno de 2%. (Reuters)
Nova mínima: Ibovespa recua 1,39%, aos 113.474,69 pontos
Índice de Small Caps (SMLL) agora perde 1,87%, aos 1.751,91 pontos, em nova mínima do dia
Fluxo cambial total de 2024 é negativo em US$ 18,014 bi, maior saída desde 2020
Considerando a série histórica do BC, iniciada em setembro de 2008, a saída líquida de dólares de 2024 foi a terceira maior.
Política fiscal dos EUA precisa ser colocada em trajetória sustentável, diz Yellen
Yellen explicou que, com os juros elevados, o custo de serviço da dívida aumentou recentemente, o que fortalece a necessidade de uma política fiscal mais apertada.
Bolsas da Europa fecham na maioria em baixa, repercutindo falas sobre governo Trump
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,25%, a 513 39 pontos.
Ações da Petrobras descem mais de 1%: PETR3 perde 1,05% e PETR4 recua 1,14%
Principais índices nos EUA recuam neste momento
- Dow Jones: -0,29%
- S&P 500: -0,34%
- Nasdaq: -0,55%
Preços dos combustíveis no Brasil continuam com defasagem em relação à paridade internacional, diz Abicom
Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 183 dias aumento dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal determinou um reajuste há 378 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.
- Diesel A S10 (média nacional): -16%, ou -R$ 0,54 (ontem: -16% ou -R$ 0,56)
- Gasolina A (média nacional): -10%, ou -R$ 0,29 (ontem: -11% ou -R$ 0,32)
Locadoras apresentam fortes baixas: MOVI3, -6,47%; RENT3, -5,03%; VAMO3, -4,84%
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) agora desce 0,51%, aos 3.098,90 pontos, nova mínima do dia
Produção industrial em novembro: apresar da surpresa positiva, há desaceleração, segundo banco
“A produção industrial em novembro veio mais forte do que nossas expectativas”, diz o Itaú BBA. “O destaque positivo para a indústria foi um forte aumento na produção de máquinas e equipamentos. A indústria extrativa e de mineração também teve desempenho acima de nossas expectativas, permanecendo relativamente estável na margem”. Mas, segundo o banco, “apesar da surpresa positiva, a indústria mostrou desaceleração na margem, em linha com alguma desaceleração da atividade econômica ao longo do 4T24”.
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) desce 0,47%, aos 3.100,07 pontos, nova mínima do dia
Setor de papel e celulose recua: KLBN11, -0,71%; RANI3, -0,14%; SUZB3, -0,29%
Paper abre nova arbitragem contra J&F em Paris e pede indenização de US$ 3 bi
A briga pelo controle da Eldorado Celulose dura mais de seis anos e envolve cerca de R$ 15 bilhões.
Múcio diz que “grande festa” do 8/1 será quando culpados forem punidos
Nesta quarta-feira, o governo federal promoveu uma série de atos em memória aos ataques golpistas.
Vale (VALE3) na mínima do dia, com baixa de 0,96%, a R$ 51,55
Índice de Small Caps (SMLL) agora perde 1,86%, aos 1.752,06 pontos, em nova mínima do dia
Índice de Small Caps (SMLL) recua 1,85%, em nova mínima do dia, aos 1.752,40 pontos
Ibovespa agora desce 1,36%, aos 119.512,91 pontos
Nova mínima: Ibovespa agora recua 1,34%, aos 119.543,53 pontos
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) agora desce 0,46%, aos 3.100,41 pontos, nova mínima do dia
Grandes bancos perdem, em sua maioria, mais de 1%; BB é exceção com queda mais curta de 0,37%
Vale (VALE3) tem queda de 0,79%, a R$ 51,64
Ibovespa perde 1,27%, aos 119.628,21 pontos, nova mínima da sessão
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) agora recua 0,44%, aos 3.101,14 pontos, nova mínima do dia
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) recua 0,40%, aos 3.102,53 pontos, nova mínima do dia
Tribunal multa pela 1ª vez UE por violar sua própria lei de proteção de dados
Corte determinou que Comissão transferiu os dados pessoais do cidadão para os EUA sem as devidas salvaguardas e ordenou que ela pagasse a ele R$ 2.500 em danos.
Dólar comercial opera com alta de 0,48%, a R$ 6,134 na venda
A máxima do dia está em R$ 6,156 e a mínima, em R$ 6,114.
Índice de Small Caps (SMLL) recua 1,77%, aos 1.753,67 pontos, nova mínima do dia
Futuros de gás natural sobem 5,31% na NYMEX; contratos são para fevereiro de 2025
Ações de Petrobras mantêm quedas; PETR3 cai 0,75%, a R$ 40,80, e PETR4 perde 0,73%, a R$ 36,73
Varejistas lideram perdas do Ibovespa: CRFB3 cai 9,43%, ASAI3 perde 5,69% e MGLU3 recua 5,15%
Setor de veículos deve desacelerar em 2025, prevê Fenabrave
A associação de concessionários de veículos, Fenabrave, projetou nesta terça-feira que as vendas de novos devem crescer 5% este ano, para 2,76 milhões de unidades, desacelerando ante o ritmo de 14,1% em 2024, que marcou o melhor desempenho do setor desde 2007. Os emplacamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no ano passado somaram somaram 2,63 milhões de unidades, reflexo de uma “recuperação consistente” do setor automotivo, afirmou a entidade em comunicado à imprensa. “O setor foi impulsionado por fatores como a manutenção da oferta de crédito e a constante diversificação de produtos, em todos os segmentos, no mercado nacional”, afirmou o presidente eleito da Fenabrave, Arcelio Junior. “Diante das incertezas e variáveis da macroeconomia para 2025, a Fenabrave projeta um crescimento moderado…para todo o setor de veículos neste ano”, afirmou a entidade, citando que revisa suas projeções a cada trimestre. A entidade também estimou que o segmento de motocicletas deve avançar 10% em 2025, para 2,06 milhões de unidades, enquanto implementos rodoviários devem crescer 5%, para 93,1 mil. (Reuters)
Principais índices na Europa terminam dia de forma mista
Mercados europeus balançaram com dados preliminares mostrando que o indicador de sentimento econômico caiu 1,7 pontos na UE e 1,9 pontos na área do euro em dezembro, com ambas as pontuações permanecendo abaixo de suas médias de longo prazo. Anteriormente, dados separados da Alemanha mostraram uma queda inesperada nos pedidos industriais em novembro. A confiança do consumidor na UE e na área do euro também diminuiu, marcando o segundo declínio mensal consecutivo no sentimento do consumidor europeu. (CNBC)
Dia (%) | Pontos | |
Stoxx 600 | -0,27 | 513,28 |
DAX | -0,11 | 20.327,57 |
FTSE 100 | 0,05 | 8.249,25 |
CAC 40 | -0,49 | 7.452,42 |
IBEX 35 | -0,09 | 11.801,00 |
FTSE MIB | 0,47 | 35.103,00 |
Diretor do Fed prevê mais cortes nos juros, mas momento depende da inflação
Christopher Waller disse que estimativas e leituras de inflação deixaram-no confiante de que a alta dos preços continua diminuindo nos Estados Unidos.
Ações de Magazine Luiza (MGLU3) renovam mínima, com -5,30%, a R$ 6,25
Índice Small Caps cai 1,56%; maiores quedas são de AMBP3 (-6,58%) e MOVI3 (-5,66%)
Lewandowski: ataque à democracia foi “processo sutil” e não começou no 8 de janeiro
“Nos deparamos com um verdadeiro cenário de guerra, algo inimaginável no Estado Democrático de Direito”, afirmou o ministro da Justiça sobre os ataques de 8 de janeiro de 2023.
Ibovespa mantém queda de 1,04%, aos 119.903,67 pontos
Brasil mostrou ter “democracia robusta”, diz Fachin em ato que marca 2 anos do 8/1
“A democracia é o regime da tolerância, da diferença, do pluralismo, do dissenso, mas não é direito assegurado pela Constituição atentar contra as condições de existência da própria democracia”, disse o ministro.
Banco Central informa a PTAX de fechamento com compra a R$ 6,1315 e venda a R$ 6,1321; alta do dia foi de 0,95%
COMPRA | VENDA | |
Ontem | 6,0735 | 6,0741 |
1ª parcial | 6,1260 | 6,1266 |
2ª parcial | 6,1451 | 6,1457 |
3ª parcial | 6,1326 | 6,1332 |
4ª parcial | 6,1222 | 6,1228 |
Oposição venezuelana denuncia prisões antes de protestos contra Maduro
Os partidos de oposição e ONGs venezuelanas denunciaram as prisões de um proeminente ativista da liberdade de imprensa e de uma conhecida figura da oposição, entre outros, antes dos protestos planejados contra a posse do presidente Nicolás Maduro para seu terceiro mandato, na sexta-feira. O partido oposicionista Vontade Popular disse na rede social X, na noite de terça-feira, que pelo menos 19 pessoas haviam sido detidas em todo o país no que chamou de “agravamento da perseguição e repressão” pelo governo de Maduro. Nem o Ministério das Comunicações nem o gabinete do procurador-geral responderam imediatamente a pedidos de comentários sobre as prisões. O governo está investigando os principais líderes da oposição por suposta conspiração, entre outras acusações, e os acusou repetidamente de incitar a violência em suas alegações de vitória na eleição de julho. A oposição publicou resultados de urnas que, segundo ela, mostram uma vitória retumbante de seu candidato Edmundo González, que está atualmente em uma turnê regional para promover a causa da oposição venezuelena e que é reconhecido por vários países, inclusive os Estados Unidos, como presidente eleito. (Reuters)
Com Ibov em queda, somente 5 ativos sobem hoje; YDUQ3, HYPE3, SMTO3, WEGE3 e EMBR3
Não censuramos redes sociais, diz UE em resposta à Meta
A Comissão Europeia rejeitou nesta quarta-feira a afirmação do presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, de que as leis de dados da União Europeia censuram as redes sociais e disse que elas apenas exigem que as grandes plataformas removam conteúdo ilegal. A Meta Platforms abandonou seus programas de verificação de fatos nos Estados Unidos e seu presidente-executivo disse que trabalhará com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, para combater a censura em todo o mundo. “A Europa tem um número cada vez maior de leis que institucionalizam a censura e dificultam a criação de algo inovador lá”, disse Zuckerberg. A Comissão Europeia, órgão executivo da UE, disse que sua Lei de Serviços Digitais não forçou ou solicitou que as plataformas removessem conteúdo legal, mas apenas que retirassem conteúdo que pudesse ser prejudicial, como para crianças ou para as democracias da UE. “Refutamos absolutamente qualquer alegação de censura”, disse um porta-voz da Comissão. (Reuters)
Ifix hoje cai 0,34%, aos 3.104,12 pontos
Embraer: dados do 4º tri confirmam forte 2024 – e mercado projeta mais crescimento
Números de entregas no trimestre permitiram que a empresa alcançasse o topo da faixa de orientação revisada para aviação comercial de 70 e 73 unidades.
EUA: estoques de gasolina sobem 6,330 milhões esta semana
Há uma semana, os estoques ficaram em mais 7,717 milhão. A produção de gasolina, que caiu 959 mil semana passada, agora cai 81 mil. Os estoques de óleo para aquecimento caíram 632 mil, ante baixa de 416 mil semana passada.
EUA: estoques de petróleo bruto caem 959 mil esta semana
A expectativa era por uma leitura de queda de 1,800 milhão de barris. Há uma semana, caíram 1,178 milhão. Os estoques de petróleo em Cushing desceram 2,502 milhões, ante menos 142 mil há uma semana. As importações de petróleo bruto subiram 278 mil, enquanto subiram 323 mil na semana passada.
Ibovespa se mantém abaixo dos 120 mil pontos; agora cai 1,10%, aos 119.825,58 pontos
Ibovespa: apenas 3 ativos sobe e YDUQ3 lidera lista; veja as demais
Dia (%) | Valor (R$) | |
YDUQ3 | 1,43 | 9,24 |
HYPE3 | 0,72 | 18,14 |
WEGE3 | 0,39 | 53,73 |
Ibovespa: CRFB3 é a maior baixa do dia até aqui; veja lista
Dia (%) | Valor (R$) | |
CRFB3 | -6,34 | 5,76 |
RENT3 | -4,97 | 30,41 |
CVCB3 | -4,94 | 1,54 |
MGLU3 | -4,09 | 6,33 |
CSNA3 | -3,71 | 8,05 |
Varejistas têm fortes quedas; MGLU3 cai 4,09%, BHIA3 perde 3,68% e PETZ3 cai 3,49%
Lula: renovaremos a fé no diálogo e na construção de um país mais justo
Ações de Vale (VALE3) têm dia de queda hoje; agora caem 0,35%, a R$ 51,87
Lula: a democracia venceu e estamos aqui para reforçar o diálogo entre os opostos e a harmonia entre os Poderes
Lula: estamos aqui para dizer “ditadura nunca mais’ e ‘democracia sempre’
BNDES aprova R$1 bi para projeto de etanol 2G da Raízen; ações caem 2,33%
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de 1 bilhão de reais para a Raízen Energia construir uma usina de etanol de segunda geração (E2G) em Andradina (SP), com capacidade instalada de produção de até 82 milhões de litros por ano, de acordo com nota da instituição de fomento. O etanol de segunda geração, diferentemente do método convencional de fabricação do biocombustível, é produzido a partir de resíduos do processo produtivo convencional, como bagaço da cana. O biocombustível celulósico tem uma pegada de carbono 80% menor que a gasolina comum brasileira e 30% menor que o etanol convencional, o que tem atraído interesse de indústrias que buscam descarbonizar suas atividades. A Raízen, maior produtor de etanol de cana do mundo, informou em novembro passado, o início das operações de testes e comissionamento de duas novas plantas de E2G, em Valparaiso e Barra Bonita, ambas no Estado de São Paulo. (Reuters)
Banco Central informa terceira parcial PTAX com compra a R$ 6,1326 e venda a R$ 6,1332
Lula: historicamente sempre se pensou que os trabalhadores não serviam para nada, a não ser trabalhar
Lula: queremos que tenha mais crédito neste país, para o dinheiro circular e o país ficar mais rico
Presidente da República fala em evento de memória sobre os atentados de 8 de janeiro de 2023.
Ibovespa se mantém abaixo dos 120 mil pontos; agora cai 1,12%, aos 119.805,03 pontos
Dólar comercial mantém alta de 0,53%, a R$ 6,135; na máxima chegou a R$ 6,156
Ibovespa tem queda com pressão de bancos e Vale
O Ibovespa cai mais de 1% nesta quarta-feira, pressionado pelo desempenho de ações de grandes bancos e da Vale e acompanhando a abertura negativa dos índices acionários nos Estados Unidos, após nova notícia envolvendo os planos do presidente eleito, Donald Trump, sobre tarifas de importação. O volume financeiro somava 3,88 bilhões de reais. Segundo reportagem da CNN nesta quarta-feira, Trump está considerando declarar emergência econômica nacional nos EUA como uma forma de fornecer justificativa legal para a imposição de tarifas de importação sobre aliados e adversários. A postura contraria a perspectiva de tarifas mais moderadas alimentada no início da semana após notícia do The Washington Post sugerir que os assessores de Trump estavam explorando planos para aplicar tarifas apenas a setores considerados críticos para a segurança nacional dos EUA. “Isso deu uma azedada no mercado”, afirmou o analista de ativos Bruno Benassi, da Monte Bravo. Também no radar de investidores, dados de emprego da ADP mostraram que o setor privado norte-americano criou 122.000 vagas de empregos no mês passado, uma desaceleração em relação a novembro e abaixo de previsão de economistas consultados pela Reuters, de 140.000, enquanto os pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA tiveram nova queda inesperada. O mercado ainda espera a leitura do “payroll”, na sexta-feira, para obter pistas sobre os próximos passos do Federal Reserve, que divulga mais tarde a ata de sua última reunião de política monetária. No Brasil, economistas da XP projetaram a taxa básica Selic em 15,50% ao final do ciclo de alta (de 15,00% antes), postergando o início do ciclo de cortes para 2026, conforme “as expectativas de inflação de curto e médio prazos continuam se afastando da meta”, afirmaram em relatório nesta quarta-feira. (Reuters)
Ibovespa renova mínima novamente, com -1,22%, aos 119.687,20 pontos
Ibovespa renova mínima, com -1,19%, aos 119.724,22 pontos
Nome “Golfo do México” é reconhecido internacionalmente, diz presidente do México
O nome “Golfo do México” é reconhecido internacionalmente, disse a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, nesta quarta-feira, em resposta a uma declaração do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, defendendo uma mudança de nome para a região. Na terça-feira, Trump defendeu renomear o Golfo do México como “Golfo da América”. Sheinbaum criticou Trump, dizendo que ele estava vivendo no passado. “Acho que disseram errado ao presidente (eleito) Trump, disseram-lhe que Felipe Calderón ainda é presidente”, disse Sheinbaum. Calderón comandou o México de 2006 a 2012. “Mas não, no México o povo está no comando”, acrescentou Sheinbaum. Em uma coletiva de imprensa, Sheinbaum mostrou um mapa do antigo tamanho do México, que inclui terras que hoje fazem parte dos Estados Unidos. “América mexicana, isso soa bem”, disse.
Produção industrial em novembro: queda pode indicar início de uma fraqueza geral no setor, diz banco
A indústria recuou 0,6% em novembro, resultado ligeiramente similar ao consenso de mercado (-0,7%) e abaixo do que esperava o Bradesco. “A queda na produção industrial pode indicar o início de uma fraqueza mais generalizada no setor”, diz o Bradesco. “Nossa Pesquisa Empresarial mostra arrefecimento da indústria também em dezembro. A confirmação da queda na produção industrial deve reduzir marginalmente nossa projeção para o PIB do quarto trimestre do ano passado”.
Domínio do dólar sobre câmbio global prepara terreno para paridade com o euro
O dólar vai reforçar seu domínio nos mercados de câmbio globais este ano, com poucos obstáculos para seus fortes ganhos, e um número significativo de analistas consultados pela Reuters espera que a moeda norte-americana atinja a paridade com o euro já em 2025. Questionados se o euro atingirá a paridade em relação ao dólar este ano, uma maioria ampla dos economistas, 24 dos 38 entrevistados, disse que sim na pesquisa da Reuters de 3 a 8 de janeiro. Desses, a maioria disse que isso acontecerá no primeiro semestre deste ano. O dólar subiu mais de 7% em relação a uma cesta das principais moedas no ano passado, ficando um pouco aquém do ganho de 8% em 2022 e levando o euro à beira da paridade com o dólar e a uma mínima de mais de dois anos de 1,02 dólar em 2 de janeiro. Embora os analistas consultados pela Reuters estiveram, em sua maioria, errados em suas previsões medianas ao longo do ano passado, outras questões, particularmente sobre os riscos para essas estimativas, capturaram a ascensão incessante da moeda. Grande parte disso se deveu ao aumento de quase 8% do dólar no último trimestre de 2024, impulsionado pela resiliência econômica sustentada e, muitas vezes, inesperada dos Estados Unidos. Um sinal do Federal Reserve em dezembro de que não tem pressa em reduzir ainda mais a taxa de juros, junto de temores de inflação enraizados nas políticas tarifárias e tributárias propostas pelo presidente eleito Donald Trump, só ajudaram a consolidar esses ganhos. (Reuters)
Principais índices em Nova York abrem o dia próximo da estabilidade
Investidores de Wall Street estão ressabiados após um declínio acentuado nas big tech ontem e temores sobre o caminho dos cortes de taxas que estimularam a recente liquidação. Dados divulgados há pouco mostraram que a criação de empregos no setor privado em dezembro diminuiu mais do que o esperado, enquanto os salários cresceram no ritmo mais lento desde julho de 2021, de acordo com a empresa de processamento de pagamentos ADP. Os investidores agora estão se voltando para a ata da reunião de dezembro do Fed, programadas para serem divulgadas hoje à tarde. Amanhã, então, Wall Street fecha, em homenagem à morte do presidente Jimmy Carter, e sexta já recebem o payroll, o mais importante relatório sobre o mercado de trabalho nos EUA.
- Dow Jones: +0,01%
- S&P 500: -0,09%
- Nasdaq: -0,13%
Só 5 ações sobem neste momento: IRBR3, HYPE3, WEGE3, YDUQ3 e B3SA3
Banco Central informa segunda parcial PTAX com compra a R$ 6,1451 e venda a R$ 6,1457
Câmbio deve pressionar inflação e XP vê Selic terminal a 15,5%
Analistas também postergaram o início do ciclo de cortes para o ano que vem.
Grandes bancos ampliam perdas; BBDC4 cai 2,16%, ITUB4 perde 1,68%, BBAS3 recua 0,99% e SANB11 cai 1,72%
Nova mínima: Ibov cai 1,08%, aos 119.859,61 pontos
Ibovespa renova mínima, com -1,03%, aos 119.914,34 pontos
Desempenho da indústria evidencia um crescimento robusto e consistente da atividade industrial, que vive um dos seus melhores momentos nos últimos anos, diz analista
De acordo com Igor Cadilhac, economista do PicPay, das 25 atividades industriais, 19 apresentaram retração em relação ao mês anterior. “Olhando para o futuro, projetamos um crescimento de 3,2% na produção industrial brasileira em 2024, refletindo o desempenho positivo observado ao longo do ano. No entanto, para 2025, esperamos uma desaceleração, influenciada principalmente por dois fatores: a redução do dinamismo da economia global e a manutenção de juros elevados por um período prolongado. Apesar desse cenário mais desafiador, acreditamos que a retração será moderada. Fatores como o aquecimento da demanda interna, uma balança comercial sólida e políticas governamentais de estímulo à atividade econômica devem contribuir para atenuar os impactos negativos”, destaca o economista.
Dólar comercial avança 0,77%, a R$ 6,150
VXBR: índice de volatilidade na Bolsa brasileira sobe 2,33%, aos 16,23 pontos
Apesar de retração de novembro, indústria deve encerrar 2024 com crescimento robusto
A despeito da contração em novembro, os números sugerem que a indústria brasileira como um todo avançou em 2024, segundo Heliezer Jacob, economista do C6 Bank, mesmo com a alta da taxa Selic. “Faltando apenas a divulgação dos dados de dezembro, nossa expectativa é de que a produção industrial tenha fechado o ano com expansão próxima a 3%. Em 2024, o setor industrial, ao lado dos serviços, contribuiu positivamente para o PIB, que deve ter registrado uma sólida expansão de 3,5%, de acordo com a nossa projeção. Para 2025, estimamos uma desaceleração do crescimento da atividade econômica para 2%, explicada principalmente por nossa perspectiva de retração na produção industrial do país”, afirma ele.
Ibovespa renova mínima e perde os 120 mil pontos; agora cai 1,01%, aos 119.936,32 pontos
Inflação deve pagar a conta do déficit e endividamento público no país, diz analista
Rodrigo Sgavioli, da XP, diz que a equação da dívida pública é um tema a ser resolvido em 2025.
Bolsonaro é convidado para posse de Trump e pede ao STF liberação de passaporte
O ex-presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira que foi convidado para a posse de Donald Trump na Presidência dos Estados Unidos, e que seu advogado pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que libere seu passaporte para que ele possa ir a Washington. “Muito honrado em receber do Presidente dos EUA, @realDonaldTrump, convite para a sua posse e de seu vice-presidente @JDVance, no próximo dia 20/JAN”, escreveu Bolsonaro em sua conta na plataforma X. “Meu advogado, dr. Paulo Bueno, já encaminhou para o ministro Alexandre de Moraes pedido para eu reaver meu passaporte e assim poder atender a este honroso e importante evento histórico”, acrescentou. O advogado Fabio Wajngarten, que foi chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência no governo Bolsonaro e atua como assessor do ex-presidente, confirmou à Reuters o convite e o pedido da defesa de Bolsonaro para a liberação do passaporte. O passaporte de Bolsonaro está retido pela Justiça em meio às investigações que pesam contra ele no STF, entre elas a que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado. (Reuters)
EUA: pedidos iniciais de seguro-desemprego esta semana ficaram em 201 mil, abaixo da expectativa de 214 mil
A leitura da semana anterior apontou 211 mil. A média das últimas quatro semanas ficou em 213,00 mil, enquanto a das quatro encerradas na semana passada ficou em 223,25 mil. Os pedidos contínuos estão em 1,867 milhão, acima dos 1,834 milhão da semana anterior (revisado de 1,844 milhão).
Ibovespa renova mínima, com -0,94%, aos 120.019,16 pontos
Ibov renova mínima, com -0,84%, aos 120.140,47 pontos
Ibov renova mínima, com -0,77%, aos 120.225,55 pontos
Ibov tem nova mínima, com -0,67%, aos 120.356,84 pontos
Com Ibov em queda, somente 12 ativos sobem; maiores ganhos são de WEGE3 (+1,01%) e JBSS3 (+0,78%)
Diretor do Fed prevê mais cortes nos juros, mas momento depende do progresso da inflação
A inflação deve continuar desacelerando em 2025 e permitir que o Federal Reserve reduza ainda mais a taxa de juros, embora em um ritmo incerto, disse o diretor do banco central norte-americano Christopher Waller nesta quarta-feira. Waller disse que, embora seja verdade que a inflação “parece ter estagnado” acima da meta de 2% do Fed nos últimos meses, as estimativas do mercado, bem como as leituras de inflação, deixaram-no confiante de que a alta dos preços continua diminuindo nos Estados Unidos, mesmo que em ritmo menos certo. “Esse progresso mínimo adicional levou a pedidos para desacelerar ou parar de reduzir a taxa de juros”, disse Waller em comentários em um evento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em Paris. “No entanto, acredito que a inflação continuará progredindo em direção à nossa meta de 2% no médio prazo e que novas reduções serão apropriadas.” (Reuters)
Ibov renova mínima, com -0,59%, aos 120.446,52 pontos
Ibovespa agora recua 0,53%, aos 120.520,26 pontos, nova mínima do dia
Ibovespa recua com exterior, VALE3, PETR4 e bancos
O Ibovespa opera em queda nos primeiros negócios desta quarta-feira (8), aos 120,5 mil pontos, com dados de emprego nos EUA ditando a direção dos mercados, em dia que o Fed também divulga a ata de sua última reunião de política monetária. Caem as ações de bancos, varejistas, Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4). O dólar comercial sobe a R$ 6,12, e os juros futuros (DIs) avançam. As preocupações com a inflação nos EUA voltaram à tona depois que dados mostraram que a economia e o mercado de trabalho norte-americanos seguem estabilizados, provocando expectativas de que o Fed será contido em seu ciclo de cortes de juros. Em meio à expectativa pelo relatório de emprego fora do setor agrícola (payroll) dos EUA na sexta-feira, investidores avaliam nesta sessão dados da ADP de emprego privado e números de pedidos de auxílio-desemprego. Na cena nacional, investidores acompanham o noticiário político durante evento em Brasília. Já produção industrial brasileira registrou queda de 0,6% em novembro na comparação com o mês anterior. Nos EUA, o Dow Jones Futuro opera com queda de 0,08%, S&P500 cai 0,10% e Nasdaq Futuro recua 0,25%. (Felipe Alves)
Ibovespa tem nova mínima do dia, com menos 0,49%, aos 120.571,73 pontos
Siderúrgicas mistas nesta manhã: CSNA3 e USIM5 descem 2,15% e 2,17%, enquanto GGBR4 e GOAU4 sobem 0,67% e 0,30%
Ibovespa renova mínima do dia, com menos 0,48%, aos 120.585,87 pontos
EUA: variação de empregos privados ADP em dezembro desce a 122 mil, abaixo da expectativa de 139 mil
Em novembro, a leitura foi de 146 mil.
Petro juniores nesta abertura: PRIO3, +0,46%; RECV3, -0,31%; BRAV3, -0,08%
Supermercadistas começam pregão no vermelho: ASAI3, -1,72%; CRFB3, -2,60%; GMAT3, -1,45%; PCAR3, -0,71%
Hapvida (HAPV3) começa sessão com menos 1,26%, a R$ 2,35
Varejistas abrem dia com quedas: AMER3, -1,23%; AZZA3, -2,04%; BHIA3, -3,68%; CEAB3, -1,24%; LREN3, -0,54%; MGLU3, -3,03%; PETZ3, -1,63%
Vale (VALE3) vira para queda e acelera perdas, com 0,50%, a R$ 51,79
Banco Central informa primeira parcial PTAX com compra a R$ 6,1260 e venda a R$ 6,1266
Aéreas iniciam sessão com baixas: AZUL4 desce 2,38% e GOLL4 cai 1,94%
Ibovespa sai dos leilões com queda de 0,32%, aos 120.770,46 pontos
Eletrobras (ELET3 ELET6) inicia sessão com baixas de 0,70% e 0,45%, respectivamente
Frigoríficos abrem dia com baixas, com exceção de JBSS3, que sobe 1,31%: BEEF3, -1,01%; BRFS3, -0,80%; MRFG3, -0,30%
Embraer (EMBR3) começa dia com alta de 1,22%, a R$ 58,78
Grandes bancos iniciam a quarta-feira no negativo: BBAS3, -0,12%; BBDC4, -0,69%; ITUB4, -0,54%; SANB11, -0,57%
Petrobras começa sessão no negativo: -0,02% (PETR3) e -0,24% (PETR4)
Vale (VALE3) começa sessão com alta de 0,25%, a R$ 52,18
B3 (B3SA3) abre dia com baixa de 0,29%, a R$ 10,28
Ibovespa abre, preliminarmente, com baixa de 0,03%, aos 121.131,55 pontos
Índice de Small Caps (SMLL) abre, preliminarmente, com perdas de 0,11%, aos 1.783,34 pontos
Poupança brasileira soma saques de R$15,467 bi em 2024
A caderneta de poupança registrou saídas líquidas de 15,467 bilhões de reais em 2024, no quarto ano de fluxo negativo para a aplicação, mas bem inferior aos saques totais de 87,819 bilhões de reais vistos no ano anterior, mostraram dados do Banco Central divulgados nesta quarta-feira. Em 2024 foram apenas quatro meses de depósitos líquidos na poupança — março, maio, junho e dezembro. No último mês do ano foram depositados 4,960 bilhões de reais, menor ingresso para dezembro desde 2015. No último mês do ano, houve um saldo positivo de 2,673 bilhões de reais no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), mas no ano o sistema acumulou saques de 21,718 bilhões de reais. Já na poupança rural houve no mês entradas de 2,287 bilhões de reais, chegando a um total de depósitos líquidos em 2024 de 6,251 bilhões de reais. A rentabilidade atual da caderneta de poupança é dada pela taxa referencial (TR) mais uma remuneração fixa de 0,5% ao mês. Esta fórmula vale enquanto a taxa Selic estiver acima de 8,5% ao ano — a taxa básica de juros está atualmente em 12,25% ao ano.
Ibovespa futuro recua 0,71%, aos 121.580 pontos
ADRs PBRA e PBR da Petrobras caem, respectivamente, 0,66%, a US$ 12,09, e 0,96%, a US$ 13,36 no pré-mercado
ADRs da Vale caem 0,23%, a US$ 8,54, no pré-mercado
Produção industrial em novembro: sinais de perda de dinamismo, sendo novembro o segundo mês consecutivo de recuo, diz economista
André Valério, economista sênior do Inter, destaca que “o recuo foi disseminado” na produção industrial de novembro, com 76% das atividades pesquisadas apresentando redução frente a outubro. “Por outro lado, das atividades que apresentaram crescimento de produção, a de máquinas e equipamentos foi a de maior impacto, com alta de 2,3%”, sublinha. “A produção industrial dá sinais de perda de dinamismo, sendo novembro o segundo mês consecutivo de recuo na produção. Ainda assim, o ano de 2024 será robusto, com um crescimento próximo de 3%, puxado principalmente pela produção de bens de capital, sinal de que teremos uma formação bruta de capital fixo robusta em 2024, como já é possível inferir pelos resultados do PIB até aqui”. Mas, de todo modo, “a perspectiva para 2025 não é tão positiva, com o setor tendendo a sofrer com o aperto monetário e a piora das condições financeiras observadas nos últimos meses. Por outro lado, a desvalorização do câmbio pode ser um alívio para o setor, tornando as exportações industriais mais atrativas”.
Azul (AZUL4) anuncia resultado de operação para troca de papéis
A companhia aérea anunciou nesta quarta-feira os resultados da participação em operação que oferece aos detentores de títulos de dívida da empresa a possibilidade de trocar notas existentes por novas. Segundo fato relevante ao mercado, até segunda-feira, 99,6% do valor principal em circulação dos papéis com vencimento em 2028 foram trocados, assim como 97,8% do valor principal em circulação de notas com prazo até 2029. Adicionalmente, foram ofertadas notas com vencimento em 2030. A Azul acrescentou no comunicado que recebeu consentimento da maioria de detentores elegíveis para efetuar as alterações propostas. O prazo para a conclusão das ofertas de troca permanece até 15 de janeiro.
Ata do Fed pode começar a mostrar o desafio para novos cortes de juros
A ata, que será divulgada às 16h (horário de Brasília) desta quarta-feira, pode ajudar a esclarecer como as autoridades abordarão novas reduções nos juros.
PRIO (PRIO3): dados de dezembro mostram força do campo de Peregrino, diz banco
A PRIO (PRIO3) divulgou seus dados operacionais preliminares para dezembro, com uma produção diária consolidada de 106 kboed (mil barris de óleo equivalente por dia), alta de 38% mês a mês. “O mês foi impulsionado pelo fechamento do campo de Peregrino em 5 de dezembro, adicionando 33 kboed. Excluindo a contribuição do novo campo, a produção totalizaria 74 kboed (queda de 4% mês a mês), afetada negativamente pela substituição de uma turbina e manutenção no sistema de compressão de gás em Albacora Leste. Como a ANP parou de publicar números diários de produção em seu site durante dezembro, entendemos que a extensão de seu impacto negativo na produção pode não ter sido totalmente antecipada pelos investidores, o que pode colocar pressão negativa sobre as ações”, diz o Itaú BBA, que classifica PRIO3 como outperform, com preço-alvo para 2025 em R$ 71.
Ibovespa futuro renova mínima, com -0,73%, aos 121.550 pontos
Índice EWZ cai 0,09% na pré-abertura dos EUA
Mercados já precificam riscos de imposição de tarifas por Trump
Ainda não se sabe a escala e o escopo, mas o caminho à frente é acidentado.
Samsung tem desempenho abaixo do esperado para 4º tri
O lucro operacional preliminar de quarto trimestre da Samsung Electronics não atingiu as estimativas por uma grande margem, com a gigante sul-coreana da tecnologia sendo duramente atingida por custos extras enquanto trabalha para fornecer chips de ponta para a Nvidia. O resultado foi prejudicado pelo aumento dos custos de pesquisa e desenvolvimento e pelo crescimento de capacidade de fabricação de chips avançados, disse a empresa. A desaceleração da demanda por microprocessadores de memória convencionais usados em PCs e telefones celulares também pesou sobre o lucro, acrescentou. A maior fabricante de chips de memória, smartphones e TVs do mundo espera lucro operacional de 6,5 trilhões de wons (4,5 bilhões de dólares) para os três meses encerrados em 31 de dezembro, bem abaixo da estimativa d o mercado de 7,7 trilhões de wons, segundo a LSEG SmartEstimate. O lucro esperado é 131% maior do que o do mesmo período do ano anterior, mas 29% menor do que o do decepcionante terceiro trimestre. A receita preliminar foi de 75 trilhões de wons, um pouco abaixo das estimativas dos analistas.
Dólar comercial amplia ganhos, com +0,64%, a R$ 6,142
DIs: juros futuros abrem dia com altas por toda a curva
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 15,035 | 0,045 |
DI1F27 | 15,485 | 0,095 |
DI1F28 | 15,415 | 0,095 |
DI1F29 | 15,275 | 0,085 |
DI1F31 | 15,010 | 0,090 |
DI1F33 | 14,770 | 0,080 |
DI1F35 | 14,550 | 0,080 |
Ibovespa futuro amplia queda para -0,55%, aos 121.775 pontos
Dólar comercial abre em alta de 0,42%, cotado a R$ 6,130 na compra e a R$ 6,131 na venda
Bitcoin Futuro (BITFUT) inicia sessão com recuo de 1,46%, aos 587.800,00
Minidólar com vencimento em fevereiro (WDOG25) começa o dia com alta de 0,41%, cotado a 6.154,00
Dólar futuro abre em alta de 0,41%, cotado aos 6.155,00 pontos
Mini-índice com vencimento em fevereiro (WING25) abre com baixa de 0,17%, aos 122.195 pontos
Ibovespa futuro abre em queda de 0,22%, cotado aos 122.195 pontos
Produção industrial no Brasil cai 0,6% em novembro, diz IBGE
A produção industrial brasileira registrou queda de 0,6% em novembro na comparação com o mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção subiu 1,7%. As expectativas em pesquisa da Reuters com economistas eram de queda de 0,5% na variação mensal e de alta de 1,8% na base anual.
Trump considera declarar emergência econômica nacional para permitir novo programa de tarifas, informa CNN
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, está considerando declarar emergência econômica nacional no país como uma forma de fornecer justificativa legal para a imposição de uma grande quantidade de tarifas de importação sobre aliados e adversários, informou a CNN nesta quarta-feira.
Arena Trader XP: Day Trade ao vivo com Alex Carvalho
Minidólar (WDOG25): Confira os pontos de suporte e resistência para esta quarta (8)
Mini-índice (WING25): confira os pontos de suporte e resistência nesta quarta (8)
CME/FedWatch: projeção de manutenção dos juros para 29 de janeiro está em 95%
29/01 | 19/03 | |
4,50%-4,25% | 95,2% | 62,8% |
4,25%-4,00% | 4,8% | 35,5% |
4,00%-3,75% | – | 1,6% |
China expande esquema de troca de bens de consumo para impulsionar crescimento
China acrescentou novos eletrodomésticos à lista de produtos de seu esquema de troca de bens de consumo voltado para consumidores e oferecerá subsídios para produtos digitais.
Investidor estrangeiro retirou R$ 545 milhões da B3 em 06/01
Em janeiro, foram retirados até agora R$ 3,042 bilhões.
Ata do Fed pode começar a mostrar o desafio para novos cortes de juros
As autoridades do Fed têm sinalizado que novos cortes na taxa de juros estão suspensos por enquanto devido ao progresso lento da inflação e a uma economia dos Estados Unidos ainda forte, mas a ata da reunião de dezembro do banco central pode mostrar até que ponto esse sentimento é compartilhado entre elas em meio a um ambiente econômico incerto sob o novo governo Trump. Depois de reduzir os juros em 0,25 ponto percentual na reunião de 17 e 18 de dezembro, o chair do Fed, Jerome Powell, disse que as autoridades podem agora ser “cautelosos” em relação a novas reduções e observou que algumas autoridades começaram a abordar as próximas decisões como se estivessem “dirigindo em uma noite de neblina ou entrando em uma sala escura cheia de móveis” devido à incerteza em relação ao impacto das propostas de tarifas, impostos e outras do presidente eleito Donald Trump. A ata, que será divulgada às 16h (horário de Brasília) desta quarta-feira, pode ajudar a esclarecer como as autoridades abordarão novas reduções nos juros. As projeções divulgadas após a reunião de dezembro mostraram que as autoridades preveem apenas 0,5 ponto percentual de cortes na taxa de juros este ano, em comparação com 1 ponto percentual completo em setembro. (Reuters)
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De maneira geral, especialistas recomendam criptos com boa capitalização de mercado, alto volume de negociação, liquidez e casos de uso promissores.
Sai Pimenta, entra Sidônio
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu substituir Paulo Pimenta pelo publicitário Sidônio Palmeira no cargo de ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência para o segundo biênio do seu mandato. O anúncio da mudança foi feito por Pimenta e Sidônio em pronunciamento no Palácio do Planalto, depois que a comunicação do governo foi alvo de críticas recentemente, inclusive de aliados. Pimenta disse que há um tempo vinha ocorrendo uma discussão sobre o processo de transição na política de comunicação do governo, em que Lula tem a leitura de que a partir de 2025 é o período da colheita, de mostrar os resultados.
Lula participa de atos em alusão a 8 de janeiro de 2023
Hoje, a agenda do presidente Lula ficará tomada por eventos relacionados ao aniversário de 2 anos dos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro. Logo pela manhã, o presidente participa de cerimônia de reintegração das obras de arte destruídas nos ataques, com destaque para o descerramento do painel “As Mulatas” de Di Cavalcanti. Na sequência, o presidente participa de cerimônia em defesa da Democracia, que contará com a presença também do Ministro Fernando Haddad. Já o presidente do BC, Gabriel Galípolo, participa, por videoconferência, das Reuniões Bimestrais de Presidentes de Bancos Centrais, promovida pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS), no Edifício-Sede do Banco Central, em Brasília. Os demais diretores permanecerão em despachos internos em Brasília.
Vice-líder do governo diz que vai convidar Meta para explicar mudanças à Câmara
Meta está encerrando seu programa de checagem de fatos nos Estados Unidos e substituindo-o por um sistema de “Notas da Comunidade” semelhante ao utilizado pela plataforma X.
Barris de petróleo oscilam e minério de ferro recua
Os preços do petróleo operam de forma mista, em meio à redução da oferta pela Rússia e pelos membros da OPEP, enquanto dados que revelaram um aumento inesperado nas vagas de emprego nos Estados Unidos indicam uma expansão da atividade econômica e, consequentemente, maior demanda por petróleo. As cotações do minério de ferro na China voltaram a recuar nesta quarta, pressionados pela decepção com a falta de mais estímulos na China, principal mercado consumidor da commodity.
- Petróleo WTI, +0,27%, a US$ 74,45o barril
- Petróleo Brent, -0,03%, a US$ 77,03 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, -0,73%, a 747,50 iuanes (US$ 101,95)
Mercados da Europa operam com ganhos de olho em dados econômicos
Os mercados europeus também operam em alta, com os investidores avaliando as perspectivas econômicas da região. As atenções estão voltadas para os dados de confiança do consumidor europeu e sentimento econômico. Na frente de corporativa, a Shell cortou sua previsão de produção de gás natural para os últimos três meses do ano passado para 6,8 a 7,2 milhões de toneladas métricas, abaixo da previsão anterior entre 6,9 a 7,5 milhões de toneladas métricas.
- FTSE 100 (Reino Unido): +0,15%
- DAX (Alemanha): +0,55%
- CAC 40 (França): +0,03%
- FTSE MIB (Itália): +0,78%
- STOXX 600: +0,43%
Bolsas da Ásia fecham dia de forma mista
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam de forma mista, com as incertezas econômicas pesando sobre o otimismo dos investidores na região, enquanto os mercados chineses refletem uma crescente preocupação com uma possível espiral deflacionária. Paralelamente, os prêmios de rendimento em crédito estão próximos dos níveis mais baixos desde a crise financeira global, desafiando o apetite dos investidores em meio a uma onda de emissões que está inundando os mercados globais de dívida. No mercado de títulos do governo chinês, avaliado em US$ 11 trilhões, o pessimismo dos investidores atingiu níveis inéditos. Os rendimentos dos títulos de 10 anos caíram para mínimas históricas nas últimas semanas, ficando mais de 300 pontos-base abaixo de seus equivalentes nos Estados Unidos, mesmo após a implementação de diversas medidas de estímulo econômico anunciadas por Pequim.
- Shanghai SE (China), +0,02%
- Nikkei (Japão): -0,26%
- Hang Seng Index (Hong Kong): -0,86%
- Kospi (Coreia do Sul): +1,16%
- ASX 200 (Austrália): +0,77%
EUA: índices futuros avançam antes de novos dados de emprego
Um dia após o relatório JOLTS indicar um aumento inesperado no número de vagas de emprego em aberto, reforçando as apostas do mercado na manutenção da taxa de juros nos EUA, os investidores aguardam agora o relatório de emprego ADP e os dados de pedidos de auxílio-desemprego. Além disso, há expectativa pela divulgação da ata da reunião de dezembro do Federal Reserve (Fed). A sessão desta quarta-feira (8) é de ganhos para os principais índices de Nova York após um declínio acentuado nas ações de Big Tech na véspera, devido às especulações de que o Fed não cortará as taxas de juros antes de julho, em meio aos riscos de inflação.
- Dow Jones Futuro: +0,29%
- S&P 500 Futuro: +0,33%
- Nasdaq Futuro: +0,32%
Famílias da zona do euro devem continuar poupando para reconstruir patrimônio, diz BCE
As famílias da zona do euro podem continuar poupando uma grande parte de sua renda para reconstruir o patrimônio perdido com a inflação alta, disse o Banco Central Europeu, sugerindo que o consumo fraco continuará a pesar sobre o crescimento no curto prazo. As famílias europeias detém poupanças cada vez maiores, frustrando expectativas de que gastos do consumidor deem o pontapé inicial na economia estagnada da região. “A taxa de poupança deve permanecer alta no curto prazo, embora um pouco menor do que seu pico mais recente, refletindo em parte a moderação das taxas de juros”, disse o BCE em um artigo do Boletim Econômico publicado nesta quarta-feira. As famílias da zona do euro economizaram 15,7% de sua renda disponível no segundo trimestre do ano passado, o período mais recente para o qual há dados disponíveis, bem acima dos níveis em torno de 12% a 13% antes da pandemia. Isso vem pesando sobre o consumo e manteve o crescimento econômico geral em torno de zero por pouco mais de um ano, apesar de o BCE prever repetidamente uma recuperação liderada pelo consumo. O principal culpado é o aumento da inflação de 2021/2022, que corroeu a renda das famílias, disse o banco. (Reuters)
Abertura de mercados
Dados de emprego dos Estados Unidos continuam a direcionar os mercados nesta quarta-feira, dia em que o Federal Reserve também divulga a ata de sua última reunião de política monetária. As preocupações com a inflação nos EUA voltaram à tona depois que dados mostraram que a economia e o mercado de trabalho norte-americanos seguem estabilizados, provocando expectativas de que o Fed será contido em seu ciclo de cortes de juros. O foco do investidor em 2025 recai sobre as expectativas para os juros nos EUA. O Fed divulga às 16h a ata do encontro de dezembro em que projetou apenas dois cortes na taxa de juros em 2025. Em meio à expectativa pelo relatório de emprego fora do setor agrícola dos EUA na sexta-feira, investidores avaliam nesta sessão dados da ADP de emprego privado e números de pedidos de auxílio-desemprego. Na cena nacional, o IBGE informa às 9h o resultado da produção industrial brasileira, enquanto o dia em Brasília terá evento para marcar os dois anos dos ataques de 8 janeiro. (Reuters)
Inflação pelo IPC-S subiu 0,34% na primeira quadrissemana de janeiro
O IPC-S da primeira quadrissemana de janeiro de 2025 subiu 0,34% e acumula alta de 3,71% nos últimos 12 meses.
Principais índices em Nova York terminam sessão de ontem com baixas
Investidores de Wall Street se depararam dados econômicos fortes e levantaram questões sobre a possibilidade de cortes nas taxas do Federal Reserve, levando a um pico nos Treasuries do Tesouro norte-americano. Declínios em grandes ações de tecnologia também arrastaram o mercado para baixo. O Índice Gerente de Compras (PMI) do Institute for Supply Management (ISM) refletiu um crescimento mais rápido do que o esperado no setor de serviços dos EUA em dezembro, aumentando as preocupações sobre uma inflação mais rígida. “Você está tendo uma recalibração das expectativas de inflação e das expectativas de taxa do Fed. Isso desencadeou essa pequena liquidação nos mercados de ações após o entusiasmo de ontem”, disse à CNBC Tom Hainlin, estrategista sênior de investimentos do U.S. Bank Asset Management Group.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | 0,42 | 42.528,36 |
S&P 500 | -1,11 | 5.909,03 |
Nasdaq | -1,89 | 19.489,68 |
DIs: juros futuros encerraram ontem com altas por toda a curva
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,990 | 0,020 |
DI1F27 | 15,390 | 0,050 |
DI1F28 | 15,320 | 0,085 |
DI1F29 | 15,190 | 0,145 |
DI1F31 | 14,920 | 0,170 |
DI1F33 | 14,690 | 0,190 |
DI1F35 | 14,470 | 0,200 |
Dólar comercial terminou ontem com baixa de 0,13%
O dólar emendou a segunda queda seguida diante do real, mas não sem sofrimento na reta final, quando o dólar chegou a subir, antes de se acomodar perto da estabilidade. O movimento foi na direção contrária da divisa norte-americana, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar em alta de 0,25%, aos 108,52 pontos.
- Venda: R$ 6,103
- Compra: R$ 6,103
- Mínima: R$ 6,055
- Máxima: R$ 6,119
Maiores baixas, altas e mais negociadas de ontem
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
CMIN3 | -3,96 | 4,78 |
RADL3 | -2,56 | 21,35 |
AZUL4 | -2,33 | 4,20 |
CSNA3 | -1,99 | 8,36 |
JBSS3 | -1,54 | 35,83 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
HAPV3 | 9,17 | 2,38 |
AMOB3 | 6,06 | 0,35 |
CRFB3 | 5,31 | 6,15 |
MRVE3 | 4,87 | 5,60 |
LREN3 | 4,31 | 13,07 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
PETR4 | 65.276 | 2,13 |
ITUB4 | 48.769 | 1,09 |
VALE3 | 46.389 | -0,97 |
B3SA3 | 41.809 | -0,67 |
CMIG4 | 39.978 | 2,40 |
Ibovespa fechou ontem com alta de 0,95%, aos 121.162,66 pontos
- Máxima: 121.713,23
- Mínima: 120.022,23
- Diferença para a abertura: +1.141,14 pontos
- Volume: R$ 21,40 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (6): +1,26%
- Terça-feira (7): +0,95%
- Semana: +2,22%
- Janeiro: +0,73%
- 1T25: +0,73%
- 2025: +0,73%
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