Daniel Silveira é levado para cadeia pública de Benfica, no Rio

Ex-deputado aguardará, na cadeia de Benfica, a audiência de custódia a ser realizada pela Justiça do Rio. Segundo o Tribunal de Justiça (TJ-RJ), no entanto, ainda não há informações sobre a audiência

Equipe InfoMoney

Daniel Silveira (sem partido-RJ), ex-deputado federal (Foto: Plínio Xavier/Câmara dos Deputados)
Daniel Silveira (sem partido-RJ), ex-deputado federal (Foto: Plínio Xavier/Câmara dos Deputados)

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O ex-deputado federal Daniel Silveira (sem partido-RJ) deu entrada na manhã desta terça-feira (24) na Cadeia Pública José Frederico Marques (Benfica), na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. 

A informação foi divulgada pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap).

De acordo com a Seap, Silveira aguardará, na cadeia de Benfica, a audiência de custódia a ser realizada pela Justiça do Rio. Segundo o Tribunal de Justiça (TJ-RJ), no entanto, ainda não há informações sobre a audiência.

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Silveira voltou a ser preso na manhã desta terça, pela Polícia Federal (PF), depois de ter a liberdade condicional – que havia sido concedida no dia 20 de dezembro – revogada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. 

Silveira havia sido condenado a 8 anos e 9 meses de prisão em 2022 e, desde outubro deste ano, estava em regime semiaberto.

Segundo Moraes, depois de ser solto no sábado (21), o ex-deputado retornou para casa às 2h10 de domingo (22), quatro horas depois do permitido, violando os termos da liberdade condicional.

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A defesa argumentou que Silveira teve uma emergência médica e precisou ficar no hospital das 22h59 do sábado (21) à 0h34 do dia seguinte (22).

Moraes não aceitou a alegação da defesa e considerou que não houve autorização judicial para o deslocamento de Silveira ao hospital. Além disso, o ministro disse que o ex-deputado levou mais de uma hora e meia para chegar em casa após o horário do atendimento médico informado pela defesa.

Em nota divulgada nesta terça-feira, os advogados de Silveira afirmaram que não houve violação dos termos da liberdade condicional, já que seu cliente teve uma crise renal e não poderia esperar a liberação do Judiciário para buscar atendimento médico.

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(Com Agência Brasil)