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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quinta-feira que atuou de forma a dar peso maior para a opinião de seu sucessor na presidência da autarquia, Gabriel Galípolo, durante o período de transição e que o peso da próxima diretoria foi maior na última reunião do Copom.
O Copom decidiu na semana passada acelerar o ritmo de aperto nos juros, ao elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual, a 12,25% ao ano, e surpreendeu ao prever mais duas altas da mesma magnitude à frente, após citar risco de piora da dinâmica inflacionária a partir do anúncio de medidas fiscais do governo.
Em entrevista coletiva nesta quinta, Campos Neto disse ainda que sexta-feira será seu último dia na presidência do BC, uma vez que entrará em férias e Galípolo assumirá interinamente até a posse como presidente de fato no início do próximo ano.
“Todos os diretores deram todo o apoio para que a gente tomasse a frente para que as decisões fossem tomadas. O Roberto deixou claro que essa reunião era para deixar a responsabilidade comigo e eu agradeço por esse privilégio”, afirmou Galípolo. “Essa foi uma decisão tomada já no processo de transição”, sobre última reunião.
(com Reuters)