Bancada do agro confirma apoio a Hugo Motta para presidência da Câmara

Nesta terça-feira (3), o deputado Pedro Lupion (PP-PR) se referiu a Hugo Motta (Republicanos-PB) como "futuro presidente da Câmara" e disse que terá uma "festa boa" com a vitória do paraibano

Equipe InfoMoney

Hugo Motta, deputado federal pelo Republicanos da Paraíba (Foto: Reprodução/Facebook)
Hugo Motta, deputado federal pelo Republicanos da Paraíba (Foto: Reprodução/Facebook)

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O presidente reeleito da Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA), Pedro Lupion (PP-PR), confirmou apoio ao deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) na eleição para a presidência da Câmara.

Nesta terça-feira (3), Lupion se referiu a Motta como “futuro presidente da Câmara” e disse que terá uma “festa boa” com a vitória do paraibano.

A chancela ao nome de Motta foi decidida em reunião recente da diretoria da frente. “Tivemos uma reunião muito importante na última semana sobre a pauta da FPA para 2025 e vamos seguir juntos. Apoiaremos Hugo Motta como presidente da Câmara dos Deputados que, aliás, é membro da nossa bancada e conhece nossos pleitos”, afirmou Lupion. 

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Motta esteve com a bancada na tradicional “reunião-almoço” dos parlamentares da frente da agropecuária. O encontro foi marcado por elogios dos deputados ao candidato à presidência da Câmara.

A pauta do agro

A FPA vai apresentar a Motta a pauta prioritária da bancada para 2025 e espera compromisso do candidato à presidência da Câmara com a agenda legislativa do setor agropecuário. O movimento repete o acordado com o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em 2021.

Para o próximo ano, entre as prioridades da frente, estão a aprovação do projeto de lei da reciprocidade ambiental, que tramita em regime de urgência na Câmara o pacote anti-invasão e o projeto de lei do seguro rural, que tramita em caráter terminativo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. 

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O pacote anti-invasão trata-se de uma série de projetos de lei, entre os quais o PLP 709/23 e o 8262/2017, que endurecem as penas para quem invade propriedades privadas, com foco no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). 

O pacote prevê também critérios mais rígidos para regularização fundiária e para agilizar a reintegração de posse das áreas, incluindo a exclusão de benefícios sociais para os invasores.

(Com Estadão Conteúdo)