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Após subir por cinco dias consecutivos e bater recordes históricos, o dólar fechou a terça-feira praticamente estável ante o real, influenciado pelo recuo da moeda norte-americana ante outras divisas no exterior, ainda que as preocupações em torno do equilíbrio fiscal brasileiro seguissem sustentando as cotações bem acima dos 6,00 reais.
Confira a cotação em tempo real: Conversor de Moeda
A ativida econômica no Brasil cresceu 0,9% no terceiro trimestre de 2024 ante o trimestre anterior, mostrando desaceleração ante o 1,4% de crescimento registrado no segundo trimestre. O desempenho ficou dentro da estimativa do consenso LSEG de analistas, que previa alta de 0,9% na comparação com o segundo trimestre.
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Qual é a cotação do dólar hoje?
O dólar à vista fechou o dia com leve baixa de 0,05%, cotado a 6,0624 reais, após ter atingido na véspera o maior valor nominal de encerramento da história, de 6,0652 reais. No ano, a divisa dos EUA acumula elevação próxima de 25%.
Dólar comercial
- Compra: R$ 6,062
- Venda: R$ 6,062
Dólar turismo
Compra: R$ 6,109
Venda: R$ 6,289
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O que acontece com o dólar hoje?
No início do dia o dólar ensaiou um recuo mais forte ante o real, enquanto investidores digeriam dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e o noticiário externo.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB cresceu 0,9% no terceiro trimestre, na comparação com os três meses anteriores. Embora tenha ficado em linha com a expectativa dos economistas consultados em pesquisa da Reuters, o resultado seguiu indicando uma economia aquecida, com potencial inflacionário.
Segundo analistas, isso tende a favorecer um ciclo maior de altas da taxa básica Selic, hoje em 11,25% ao ano — o que em tese iria atrair mais dólares ao Brasil.
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No exterior, o dólar cedia ante a maior parte das demais divisas — ainda que tenha avançado ante o won, após o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarar lei marcial no país.
Neste cenário, o dólar à vista marcou a cotação mínima de 6,0280 reais (-0,61%) às 9h10, pouco depois da abertura.
Ao longo da manhã, porém, a divisa recuperou o fôlego com o mercado ainda muito sensível à questão fiscal brasileira. Apesar do corte de 71,9 bilhões de reais em despesas em dois anos anunciado pelo governo no pacote da semana passada, foi mal-recebida a proposta de isenção de Imposto de Renda.
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“O cenário interno segue fazendo preço. Ninguém esperava a isenção do IR para quem ganha até 5 mil reais e, fora isso, economistas fizeram cálculos e há a percepção de que os números não batem”, comentou Thiago Avallone, especialista em câmbio da Manchester Investimentos.
Este mal-estar fez o dólar colar novamente nos 6,10 reais. Às 11h39, a divisa à vista marcou a máxima de 6,0962 reais (+0,51%). Durante a tarde, a moeda se reaproximou da estabilidade.
No exterior, às 17h21, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,06%, a 106,310.
No fim da manhã o Banco Central vendeu todos os 15.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão para rolagem do vencimento de 2 de janeiro de 2025.
(Com Reuters)
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