Ibovespa hoje
- Ibovespa avança aos 125,2 mil pontos. Após renovar máxima histórica a R$ 6,11, dólar comercial vira para queda, a R$ 5,98. Juros futuros recuam nos médios e longos prazos.
- Ações de Vale (VALE3) e de Petrobras (PETR4) avançam. Recuam os grandes bancos, as varejistas, as construtoras e as siderúrgicas.
- Pacote fiscal: Lira diz que Legislativo terá “boa vontade” com análise; Pacheco afirma que proposta de isenção do Imposto de Renda só se tornará realidade se houver “condições fiscais”.
- Novo corte: Julius Baer rebaixa ações do Brasil com corrosão da credibilidade fiscal. JPMorgan prevê Selic terminal a 14,25%.
Confira as últimas dos mercados
Galípolo: crescimento de crédito sem ganhos efetivos de produtividade demanda cautela
Ibovespa mantém ganhos de 0,46%, aos 125.178,78 pontos
Galípolo: Brasil talvez seja país que está mais bem posicionado para enfrentar momentos como o atual
Galípolo: BC não mira nenhum nível de taxa de câmbio, nenhum típo de nível, age só em caso de disfuncionalidades
Galípolo: está no radar crescimento em 2025 menor que o de 2024
Índice FTSE europeu fecha em alta de 0,59%, aos 2.025,83 pontos preliminarmente
Galípolo: câmbio flutuante é importante para absorver choques
Ibovespa ensaia melhora com apoio de Vale, mas sem tirar fiscal do radar
O Ibovespa ensaia uma melhora nesta sexta-feira, após cair abaixo dos 124 mil pontos, mas o pregão permanece fragilizado pelas preocupações persistentes com o cenário fiscal após decepção de agentes financeiros com medidas fiscais anunciadas pelo governo federal nesta semana. A bolsa sobe ajudada pela alta de mais de 2% das ações da Vale (VALE3), em meio a anúncio de juros sobre capital próprio (JCP) pela mineradora e alta do minério de ferro no exterior. Na máxima até o momento, chegou a 125.554,01 pontos. Na mínima, a 123.946,16 pontos. O volume financeiro no pregão desta sexta-feira, quando Wall Street terá sessão reduzida, somava 16,59 bilhões de reais. A mudança de sinal na bolsa paulista coincidiu com declarações do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de que sua posição em relação ao pacote de corte de gastos anunciado nesta semana é de “apoio com restrições e possibilidade de incremento”. Em entrevista à CNN Brasil, Pacheco afirmou que a proposta também apresentada pelo governo de isentar de imposto de renda quem ganha até 5 mil reais mensais será analisada “mais à frente” sob condição de haver espaço fiscal. Agentes financeiros reagiram negativamente ao detalhamento das medidas fiscais na véspera, citando dúvidas sobre a capacidade de compensação da isenção proposta, bem como da extensão dos cortes e sua real capacidade de reduzir a relação dívida/PIB brasileira. (Reuters)
Após queda, dólar comercial volta para alta de 0,16%, a R$ 5,998
Galípolo: política fiscal é progressiva, pondo dinheiro na mão daqueles que têm maior probabilidade de consumir
Galípolo: tanto inflação corrente acima da meta quanto expectativas também desancoradas são fonte de incômodo e insatisfação para toda a diretoria
Galípolo: senti que foi bem recebido pelo mercado esclarecimento que programa de corte de gastos tem urgência e consenso
Gabriel Galípolo: existe grande disposição para aprovar rapidamente o pacote de contenção de gastos
Gabriel Galípolo: com manifestações de Pacheco e Lira, dólar e juros longos cederam
Gabriel Galípolo em evento da Febraban: pacote fiscal está sendo digerido
Ptax fecha a R$ 6,0529 para a compra e a R$ 6,0535 para a venda, segundo BC
Pacote fiscal não é “grand finale” de medidas de ajuste fiscal, diz Haddad
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira que o pacote fiscal detalhado pelo governo na véspera não é o “grand finale” do esforço do governo para o ajuste das contas públicas. Em evento anual da Febraban, ele afirmou que, caso haja desconforto em tono do cálculo do impacto das medidas, “vamos voltar para mesa de discussão”, acrescentando que não há a intenção de “vender fantasia”.
Lira e Pacheco dão sinais públicos favoráveis a pacote fiscal, buscam separá-lo de proposta de isenção de IR
Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foram a público nesta sexta-feira sinalizar favoravelmente ao pacote de corte de gastos anunciado pelo governo, ao mesmo tempo em que buscaram separá-lo da proposta de isenção de imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais mensais, apontada por agentes do mercado financeiro como responsável pela queda nas cotações dos ativos brasileiros após o anúncio das medidas. Em uma ação coordenada, informada ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na véspera, de acordo com uma fonte, Lira e Pacheco exaltaram a importância das medidas fiscais e também enfatizaram que o debate da isenção do IR não será feita agora no Parlamento e sua aprovação está condicionada à existência de espaço fiscal. “Reafirmo o compromisso inabalável da Câmara dos Deputados com o arcabouço fiscal. Toda medida de corte de gastos que se faça necessária para o ajuste das contas públicas contará com todo esforço, celeridade e boa vontade da Casa, que está disposta a contribuir e aprimorar”, disse Lira em publicação no X. “Qualquer outra iniciativa governamental que implique em renúncia de receitas será enfrentada apenas no ano que vem, e após análise cuidadosa e sobretudo realista de suas fontes de financiamento e efetivo impacto nas contas públicas. Uma coisa de cada vez. Responsabilidade fiscal é inegociável”, acrescentou. Pacheco, por sua vez, divulgou nota em que aponta a importância de o Congresso apoiar as medidas fiscais do governo e também afirma que a discussão da isenção do IR não é para agora e depende das condições fiscais do país. (Reuters)
Haddad: tenho expectativa de que se você explicar o que está fazendo e mostrar determinação, vamos fazer a reancoragem disso (câmbio)
Ibovespa tem nova máxima, com +0,75%, aos 125.544,01 pontos
Haddad: tomei conhecimento das manifestações de Lira e Pacheco (sobre pacote fiscal), e alinhamento não poderia ser melhor
Dólar comercial renova mínima, com -0,39%, a R$ 5,965
Nova máxima: Ibovespa sobe 0,69%, aos 125.469,95 pontos
Após manhã em alta, dólar comercial vira para queda de 0,25%, a R$ 5,974
Ibovespa renova máxima, com +0,52%, aos 125.261,11 pontos
Haddad: sobre possíveis novas medidas, caixa de ferramentas é infinita
Haddad: queremos derrubar este déficit, reestruturar as finanças
Haddad: comportamento do FED surpreendeu negativamente
Haddad: cenário externo é mais desafiador; há incerteza sobre o que representa a eleição dos EUA
Haddad: situação demanda cuidado, esses sustos às vezes podem ser transformados em união nacional em benefício de um projeto
Haddad: vamos cumprir meta fiscal deste ano, vamos ficar dentro da banda
Haddad: todo mundo tem que dar sua cota de contribuição para voltarmos ao equilíbrio e ao superávit primário; não é tarefa só do Executivo
Haddad fala agora em evento da Febran: semana que vem devemos votar no Senado uma reforma tributária almejada há 4 décadas
DIs: após início da manhã em alta, juros viram para quedas
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F25 | 11,664 | 0,379 |
DI1F26 | 13,790 | -0,863 |
DI1F27 | 13,905 | -0,962 |
DI1F28 | 13,835 | -0,931 |
DI1F29 | 13,755 | -1,114 |
DI1F31 | 13,620 | -0,945 |
DI1F32 | 13,550 | -0,660 |
DI1F33 | 13,490 | -1,027 |
DI1F34 | 13,440 | -0,518 |
DI1F35 | 13,380 | -1,036 |
Ibovespa renova máxima, com +0,44%, aos 125.160,97 pontos
Dólar comercial alivia alta para +0,06%, a R$ 5,992
Tesouro Direto volta a suspender negócios com temor fiscal; taxa do IPCA+ vai a 7,37%
Entre os prefixados, o título com vencimento em 2027 ia a 14,31% ao ano.
Dólar comercial alivia ganhos do início do dia e agora sobe 0,49%, a R$ 6,017; na máxima diária e histórica chegou a R$ 6,11
Bolsas americanas operam em alta hoje com destaque para tecnologia
Os principais índices acionários dos Estados Unidos apresentam alta nesta sexta-feira (29). O S&P 500 sobe 0,47%, negociado a 6.026,73 pontos, enquanto o Dow Jones avança 0,35%, atingindo 44.878,31 pontos. O Nasdaq 100 registra o maior ganho percentual do dia, subindo 0,72% para 20.893,69 pontos, seguido pelo índice Nasdaq, que acumula alta de 0,64%, alcançando 19.183 pontos. O desempenho reflete o otimismo dos investidores, especialmente no setor de tecnologia, que impulsiona o mercado em meio a um cenário de expectativas mais positivas.
- S&P 500: 6.026,73 (+0,47%)
- Dow Jones: 44.878,31 (+0,35%)
- Nasdaq 100: 20.893,69 (+0,72%)
- Nasdaq: 19.183,00 (+0,64%)
VIX recua 2,66% e indica menor volatilidade no mercado americano
O índice S&P 500 VIX, conhecido como “índice do medo”, recuou 2,66% nesta sexta-feira (29), fechando em 13,53 pontos às 12h16 (horário de Brasília), um dos níveis mais baixos recentes. A queda de 0,37 pontos reflete menor expectativa de volatilidade no mercado acionário dos EUA nos próximos 30 dias, indicando confiança dos investidores em um cenário de estabilidade econômica. O movimento sugere otimismo no mercado, frequentemente associado a períodos de alta nos índices acionários ou à ausência de riscos geopolíticos e econômicos imediatos.
Dólar reduz ainda mais ritmo de alta, para 0,60%, a R$ 6,024
Vale (VALE3) renova máxima, com +2,45%, a R$ 58,94
Ações de Vale (VALE3) ampliam ganhos, com +2,36%, a R$ 58,89
Rodrigo Pacheco diz que sua posição sobre pacote de corte de gastos é de apoio com restrições e complementos
Rodrigo Pacheco diz que isenção do IR para até R$ 5 mil será avaliada mais à frente sob condição de que exista espaço fiscal
Ações de Petrobras ampliam ganhos; PETR3 sobe 2,90% e PETR4 avança 1,40%
Lula reúne Tarcísio e Nunes no Planalto para assinar financiamento de obras em SP
Foi o primeiro encontro entre Lula e Tarcísio, ex-ministro do governo Bolsonaro, desde o indiciamento do ex-presidente pela Polícia Federal (PF) no âmbito do inquérito que investiga suposta tentativa de golpe de Estado.
Ibovespa caminha para pior semana desde 2022 com preocupações sobre fiscal
O Ibovespa mostra fraqueza nesta sexta-feira, ainda afetado pelas preocupações com o cenário fiscal após decepção de agentes financeiros com medidas fiscais anunciadas pelo governo federal nesta semana. Na semana, até o momento, o Ibovespa acumula queda de 3,58%, que se confirmada será a maior perda semanal percentual desde dezembro de 2022. No mês, a baixa somava 4,02%. O volume financeiro no pregão desta sexta-feira, quando Wall Street terá sessão reduzida, somava 9,91 bilhões de reais. Em relatório enviado a clientes mais cedo, a equipe da XP reforçou que, mesmo sob as regras propostas no pacote de revisão de gastos detalhado na véspera, a sustentabilidade do arcabouço fiscal enfrentará desafios nos próximos anos. O dólar também continuava avançando ante o real neste pregão, renovando máximas históricas, assim como as taxas dos contratos de DI. Nos Estados Unidos, as bolsas tinham um viés positivo na volta do feriado, em sessão que terá duração mais curta, enquanto os rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano eram negociados em baixa. (Reuters)
Após renovar máxima histórica a R$ 6,11, dólar comercial reduz alta para R$ 6,057, com +1,12%
Ibovespa volta para alta de 0,09%, aos 124.723,68 pontos
Receita paga nesta sexta lote da malha fina do Imposto de Renda
Cerca de 220 mil contribuintes que caíram na malha fina e regularizaram as pendências vão receber dinheiro do Fisco. Ao longo desta sexta-feira (29), a Receita Federal paga o lote de restituições da malha fina do Imposto de Renda de novembro. Ao todo, 221.597 contribuintes receberão R$ 558,8 milhões. Desse total, R$ 306,9 milhões irão para contribuintes com prioridade no reembolso. Por causa das enchentes no Rio Grande do Sul neste ano, os contribuintes gaúchos foram incluídos na lista de prioridades. (Agência Brasil)
Frigoríficas lideram ganhos do Ibovespa: BEEF3 sobe 6,80%, JBSS3 avança 3,63% e MRFG3 ganha 2,23%
Arthur Lira: reafirmo o compromisso inabalável da Câmara com o arcabouço fiscal
Segundo ele, toda medida de corte de gastos que se faça necessária para o ajuste das contas públicas contará com todo esforço, celeridade e boa vontade da Casa, que está disposta a contribuir e aprimorar.
Ibovespa futuro reduz queda para 0,21%, aos 124.349,76 pontos
Ações de Petrobras renovam máximas; PETR3 sobe 2,40% e PETR4 avança 1,30%
Grandes bancos ampliam perdas; BBDC4 cai 2,825, SANB11 recua 1,69%, BBAS3 perde 0,33% e ITUB4 cai 1,38%
Principais índices em Nova York abrem sessão em alta
As ações registraram alta nesta sexta-feira (29), com negociações reduzidas devido ao dia de meio expediente, marcando o fechamento de um mês forte para os mercados. O Dow Jones avançou 155 pontos (0,3%), enquanto o S&P 500 e o Nasdaq Composite subiram 0,2% e 0,1%, respectivamente. O setor de semicondutores liderou os ganhos após relatos de que as restrições do governo Biden à venda de equipamentos para a China poderiam ser menos rígidas do que o esperado. Empresas como Applied Materials e Lam Research subiram mais de 2%, e a Nvidia ganhou mais de 1%, impulsionando o ETF de semicondutores SOXX em mais de 1%. Na semana, o Dow acumulou ganhos de mais de 1%, somando um avanço superior a 7% em novembro, o melhor desempenho mensal desde novembro de 2023. O S&P 500 e o Nasdaq Composite tiveram altas semanais de 0,7% e 0,4%, respectivamente, ambos fechando o mês com ganhos acima de 5%. O rali reflete o otimismo dos investidores em meio a sinais positivos nos mercados e expectativas econômicas favoráveis.
- Dow Jones: +0,3%
- S&P 500: +0,2%
- Nasdaq: +0,1%
Ações de Petrobras ampliam ganhos; PETR3 sobe 2,06% e PETR4 ganha 1,11%
PT culpa Faria Lima pela disparada do dólar e ataca “face perversa” do mercado
Em texto publicado em seu site, o partido volta a artilharia, mais uma vez, contra o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, classificado pela legenda como “bolsonarista”, e pede regulação do mercado.
Arthur Lira: responsabilidade fiscal é inegociável
Arthur Lira diz que medidas que impliquem em renúncia de receitas serão enfrentadas apenas no ano que vem, após análise cuidadosa de fontes de financiamentos
Arthur Lira: Legislativo terá celeridade e boa vontade com medidas de cortes de gastos
Ações de Vale (VALE3) ampliam ganhos, com +2,07%, a R$ 58,72
Ibovespa tem nova mínima: 123.985,01 pontos, com -0,50%
Frigoríficas lideram ganhos do Ibovespa: BEEF3 sobe 4,78%, JBSS3 avança 2,91% e MRFG3 ganha 2,72%
Dólar reduz tendência de alta para 1,68%, a R$ 6,089
JPMorgan prevê Selic terminal a 14,25% e rebaixa ações de Multiplan, Iguatemi e Allos
Governo inclui 91 blocos de petróleo em oferta permanente e prevê arrecadar R$2,4 bi
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinou manifestação para incluir 91 novos blocos de petróleo no sistema de oferta permanente, com previsão de arrecadar 2,4 bilhões de reais em bônus de assinatura, considerando os sistemas de partilha e de concessão, nos próximos leilões. Segundo comunicado da pasta nesta sexta-feira, a nova oferta, assinada em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente, abrange 39 áreas na Bacia de São Francisco, em Minas Gerais, 41 blocos e um campo de acumulação marginal na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, e 11 blocos no polígono do pré-sal. Esses blocos irão compor o próximo ciclo de leilões, previsto para 2025. O ato é uma entrega do programa Potencializa E&P, criado recentemente pelo governo, e vai permitir que o Brasil tenha leilões “ainda mais atrativos”, disse o ministério. Para Silveira, a inclusão dos novos blocos para oferta é uma “importante sinalização” para o mundo da “aptidão e vocação” do Brasil para receber investimentos robustos na área. (Reuters)
Ibovespa reduz queda para 0,16%, aos 124.412,78 pontos
PT culpa Faria Lima pela disparada do dólar e ataca “face perversa” do mercado
Em nota publicada em seu site oficial, o Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu quem é o principal culpado pela disparada do dólar, que bateu R$ 6,10 na manhã desta sexta-feira (29), ainda na esteira da repercussão negativa sobre o pacote fiscal detalhado na véspera pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Com o título “Faria Lima versus Brasil: quem lucra com o dólar a R$ 5,91”, o texto, publicado na página oficial do partido às 13h13 de quinta-feira (28), horas depois da entrevista coletiva dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Rui Costa (Casa Civil) com o detalhamento das medidas do pacote fiscal, ataca o mercado financeiro e isenta totalmente o governo federal e o próprio Lula pela escalada do dólar. (Fábio Matos)
Japão finaliza orçamento extra de US$ 92 bi para novo pacote de gastos
O governo do Japão finalizou um orçamento suplementar de 92 bilhões de dólares nesta sexta-feira para proteger as famílias do aumento do custo de vida, o que pode sustentar o consumo, mas também piorar as finanças públicas já apertadas. O pacote de gastos de 13,9 trilhões de ienes (92,4 bilhões de dólares), que inclui ajuda às famílias de baixa renda e fundos para estender os subsídios aos combustíveis, segue uma série de medidas de estímulo implementadas desde a pandemia da Covid-19. Ele também mantém a pilha de dívidas do Japão, que já é duas vezes maior do que sua economia, elevada em um momento em que o Banco do Japão está reduzindo sua política monetária ultrafrouxa de uma década, que manteve os custos dos empréstimos perto de zero. “Precisamos que os salários aumentem mais rapidamente do que a taxa de inflação para tornar as famílias mais ricas”, disse o primeiro-ministro, Shigeru Ishiba, ao Parlamento nesta sexta-feira, enfatizando a necessidade de promover o investimento e continuar elevando o salário mínimo do Japão. (Reuters)
Dólar sobe 1,93%, comercializado a R$ 6,104
Todos os grandes bancos agora recuam; ITUB4 cai 0,52%, BBAS3 perde 0,45%, SANB11 perde 0,84% e BBDC4 cai 1,10%
BYD pede a dezenas de fornecedores que reduzam seus preços, diz agëncia
A BYD pediu descontos nos preços de dezenas de fornecedores, informou a agência de notícias estatal chinesa Yicai nesta sexta-feira, citando fontes não identificadas. A montadora enviou pedidos de redução de preços principalmente aos fornecedores de componentes de controle elétrico e sensores, mas pode fazer mais pedidos a alguns de seus mais de 8.000 fornecedores em outras categorias, disse a Yicai.
Ibovespa recua 0,35%, aos 124.169,19 pontos; na semana, a queda é de 3,84%, quase 5 mil pontos de queda nesta semana
Companhias de saneamento recuam juntas; SAPR11 cai 1,32%, CSMG3 perde 1,63% e SBSP3 cai 1,89%
Petroleiras juniores recuam juntas ENEV3 cai 0,70%, PRIO3 perde 0,86%, RECV3 cai 1,17% e BRAV3 recua 2,92%
Ifix sobe hoje 0,07%, aos 3.140,69 pontos
Após chuva forte em SP, 115 voos são cancelados e aeroporto de Congonhas vive caos
O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, enfrenta uma situação de caos nesta sexta-feira (29) devido ao impacto das fortes chuvas que atingiram a cidade na tarde de quinta-feira (28). Desde então, 115 voos foram cancelados, de acordo com a concessionária Aena, responsável pela administração do terminal. Apesar da normalização das operações para pousos e decolagens ainda na noite de quinta-feira, o saguão do aeroporto continua lotado nesta manhã, com filas extensas de passageiros buscando remarcar voos cancelados. Muitos passaram a noite no terminal sem informações precisas sobre seus embarques.
Ibovespa volta a cair, com -0,19%, aos 124.374,80 pontos
Com Ibovespa em queda, somente 22 ativos sobem; maiores ganhos são de PETZ3 (+3,86%) e LREN3 (+2,28%)
Índice Small Caps recua 0,90%, aos 1.878,95 pontos; maiores quedas são ONCO3 (-6,05%), MOVI3 (-4,22%) e ALOS3 (-4,23%)
Julius Baer rebaixa ações do Brasil com corrosão da credibilidade fiscal
Após o JPMorgan e o Morgan Stanley, nesta sexta-feira (29) foi a vez do banco suíço Julius Baer cortar a sua exposição em ações brasileiras de overweight (exposição acima do mercado) para neutra devido à corrosão da credibilidade fiscal após os anúncios do governo desta semana. Na visão do estrategista de ações do banco Nenad Dinic, o plano de corte de gastos não convence os mercados de uma consolidação fiscal significativa, dada a proposta de isenções inesperadas de imposto de renda. (Lara Rizério)
Companhias de educação operam em queda; ANIM3 perde 2,36%, VTRU3 recua 2,20%, YDUQ3 cai 0,75%
Ações de Petrobras ampliam ganhos; PETR3 sobe 1,08%, a R$ 42,20, e PETR4 ganha 0,80%, a R$ 38,90
Ibovespa vira para alta de 0,05%, aos 124.677,90 pontos
Taxa de câmbio alcança maior valor nominal da história
A taxa de câmbio abriu esta sexta-feira (29) com forte tendência de alta, atingindo R$ 6,08 durante a primeira janela para o cálculo da PTAX de fim de mês, às 10h. O valor é o maior nominal registrado desde o Plano Real, sinalizando uma deterioração aguda na percepção de riscos fiscais e na confiança dos investidores em relação ao governo federal. Segundo Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX, o cenário reflete a frustração com as medidas econômicas divulgadas recentemente, que foram recebidas como insuficientes para garantir o equilíbrio das contas públicas. “A ampliação da isenção do imposto de renda para rendas de até R$ 5 mil e a meta de economia fiscal de R$ 70 bilhões até 2026 foram vistas com ceticismo pelo mercado, que projeta um impacto menor, entre R$ 40 bilhões e R$ 50 bilhões”, explica Mattos. O analista destaca que a demora de cinco semanas na apresentação das medidas, aliada a sinais de baixa prioridade ao ajuste fiscal, reforçou a percepção de risco. Além disso, a desvalorização cambial pressiona a inflação, podendo exigir um aperto monetário mais rígido por parte do Banco Central. O cenário atual, segundo Mattos, mantém perspectivas de alta para o dólar, enquanto o mercado questiona o compromisso governamental com a sustentabilidade fiscal. (Murilo Melo)
Novo corte: Julius Baer rebaixa ações do Brasil com corrosão da credibilidade fiscal
Estrategista reforça que plano de corte de gastos não convence os mercados de uma consolidação fiscal significativa, dada a proposta de isenções inesperadas de imposto de renda.
Ações de Vale (VALE3) ampliam ganhos, com +1,95%, a R$ 58,65, nova máxima diária
Frigoríficas sobem juntas; MRFG3 avança 1,63%, JBSS3 ganha 1,46%, BRFS3 ganha 1,23% e BEEF3 sobe 0,74%
Dólar vai a R$ 6,098, alta de 1,83%
Siderúrgicas começam dia em queda, com exceção de USIM5, que sobe 0,50%; CSNA3 perde 0,83%, GGBR4 cai 0,35% e GOAU4 recua 0,35%
Companhias aéreas recuam; GOLL4 cai 0,74%, a R$ 1,34, e AZUL4 recua 0,21%, a R$ 4,85
Varejistas recuam juntas; CEAB3 cai 3,47%, MGLU3 perde 2,67%, AZZA3 recua 2,58% e BHIA3 cai 1,10%
Ações de Petrobras viram para altas; PETR3 avança 0,46%, a R$ 41,94, e PETR4 ganha 0,23%, a R$ 38,68
Grandes bancos começam o dia mistos; BBDC4 sobe 0,31%, ITUB4 avança 0,09%, SANB11 cai 0,12% e BBAS3 recua 0,08%
Vale (VALE3) volta a subir na Bolsa, bate 1,51%, e ameaça reinado da Suzano
Ibovespa ameaça perder os 124 mil pontos e recua 5 mil pontos na semana
O Ibovespa opera em queda nos primeiros negócios desta sexta-feira (29), tentando sustentar os 124 mil pontos, um dia após o índice à vista ter caído mais de 2%. O dólar renova máximas históricas, a R$ 6,10, e os juros futuros sobem em continuidade à reação negativa de agentes financeiros ao anúncio das medidas fiscais pelo governo. As ações de Vale (VALE3) sobem 1%, de Petrobras (PETR4) têm leves ganhos e grandes bancos operam mistos. Recuam as petroleiras juniores, construtoras e varejistas. Na semana, o Ibov desaba 4%. O mercado recebeu mal o anúncio, que veio acompanhado do pacote fiscal, de que o governo pretende expandir a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil por mês a partir de 2026, atendendo promessa de campanha do presidente Lula. Na agenda do dia, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e diversos diretores do Banco Central, incluindo o diretor de política monetária, Gabriel Galípolo, que assumirá a presidência da autoridade monetária em 2025, participam nesta sexta-feira de um almoço promovido pela Febraban. Segundo Gabriel Galípolo, pode ser necessário juro mais alto por mais tempo para controlar as expectativas de inflação – o que sugere ajustes adicionais nas taxas de juros futuras e, em consequência disso, pressão sob os demais ativos de risco. No noticiário econômico, a dívida pública bruta do Brasil como proporção do PIB chegou a 78,6% em outubro, de 78,2% no mês anterior, informou o Banco Central nesta sexta-feira (29). Nos EUA, o Dow Jones Futuro sobe 0,38%, S&P500 avança 0,30% e Nasdaq Futuro ganha 0,35%. (Felipe Alves)
Eletrobras (ELET3) não sustenta alta e cai 1,67% no Ibovespa
Brava Energia (BRAV3) desaba 9,66% na abertura do IBOV
Suzano (SUZB3) sobe 2,88% e lidera maiores altas no Ibovespa
Petrobras (PETR4) tem queda tímida de 0,10% na abertura da Bolsa
JBS (JBSS3) abre o IBOV em alta de 1,76%, a R$ 36,92
Vale (VALE3) abre em alta de 1,67% no IBOV, com ação cotada a R$ 58,47
Ibovespa vira para queda de 0,12%, aos 124.459,47 pontos
Ibovespa abre em alta de 0,09% nesta sexta, aos 124.720,45 pontos
Dólar comercial renova máxima novamente, com +1,89%, a R$ 6,101
NOVA MÁXIMA HISTÓRICA: dólar acelera ganhos e sobe 1,72%, a R$ 6,092
ETF iShares MSCI Brazil recua no pré-mercado sobe efeito de medidas fiscais
O ETF iShares MSCI Brazil, fundo de ação negociado em bolsa que acompanha um índice composto por papéis de empresas brasileiras, recuava 2,9%, a 25,7 no pré-mercado dos Estados Unidos. Após o fechamento do mercado norte-americano na quarta-feira, o governo brasileiro propôs a ampliação da faixa de isenção do imposto de renda da pessoa física e taxação maior para quem ganha mais e delineou planos para cortar gastos públicos nos próximos anos. “Não só tal anúncio foi inoportuno, em nossa opinião, por competir com o propósito original de focar em cortes de gastos, mas também gerou preocupações no mercado de que o Congresso poderia aprovar a nova isenção fiscal mais rapidamente do que a medida de compensação para os que ganham mais”, escrevem os economistas do Barclays. (Reuters)
PNAD tem crescimento estável na ocupação
Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) apresentados nesta sexta-feira, que registrou taxa de 6,5% pelo terceiro mês consecutivo em outubro, trouxeram sinais de estabilidade no mercado de trabalho, com um leve avanço na população ocupada nos últimos meses. Apesar do desempenho considerado um pouco melhor do que o registrado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o cenário econômico não sofreu alterações significativas. Para Leonardo Costa, economista do Asa, os números confirmam a manutenção de um ritmo estável no mercado de trabalho. “Os dados da PNAD foram pouco melhores do que os registrados pelo Caged, mas mostram um crescimento estável da população ocupada nos últimos meses”, analisou. O economista destacou ainda que a leitura não muda as projeções para os últimos meses do ano. “Seguimos na expectativa de desaceleração da atividade doméstica no quarto trimestre de 2024, sem alterações após o dado de hoje da PNAD”, afirmou. (Murilo Melo)
Ibovespa futuro sobe 0,27%, aos 125.560 pontos
Ultrapar (UGPA3) aprova recompra de até 25 milhões de ações
O Conselho de Administração da Ultrapar (UGPA3) aprovou programa de recompra de até 25 milhões de ações de sua própria emissão e terá a duração de 12 meses, contados a partir de 02 de dezembro de 2024. As ações recompradas poderão ser utilizadas no plano de incentivo baseado em ações da companhia, mantidas em tesouraria e/ou posteriormente canceladas ou alienadas. A Ultrapar efetuará a recompra das ações sempre em ambiente de bolsa de valores, no mercado à vista, observados os prazos e limites fixados no programa. (Felipe Moreira)
ADRs PBRA e PBR da Petrobras recuam, respectivamente, 1,98%, a US$ 12,89, e 2,51%, a US$ 14,00 no pré-mercado
ADRs da Vale caem 1,72%, a US$ 9,70, no pré-mercado
Ibovespa futuro mantém leve alta de 0,17%, aos 125.435 pontos
Desemprego fica em 6,2% em outubro, menor taxa em 13 anos
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,2% nos três meses até outubro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. O resultado foi em linha com o esperado segundo compilação da Reuters com analistas. Esse foi um recuo de 0,6 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre de maio a julho de 2024 (6,8%) e baixa de 1,4 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2023 (7,6%). Esta foi a menor taxa de desocupação da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.
Após atingir nova máxima histórica de R$ 6,055, dólar alivia alta para +0,62%, a R$ 6,026
Dívida pública bruta fica em 78,6% do PIB em outubro
A dívida pública bruta do Brasil como proporção do PIB chegou a 78,6% em outubro, de 78,2% no mês anterior, informou o Banco Central nesta sexta-feira (29). No mês, o setor público consolidado registrou um superávit primário de R$ 36,883 bilhões. Economistas consultados em pesquisa da Reuters esperavam saldo positivo de R$ 40 bilhões. (Reuters)
CME/FedWatch: projeção de redução de 0,25 pp dos juros para dezembro está em 66%
18/12 | 29/01 | |
4,50%-4,75% | 33,7% | 25,8% |
4,50%-4,25% | 66,3% | 58,6% |
4,25%-4,00% | – | 15,6% |
Inflação da zona do euro acelera em novembro; núcleo dos preços repete alta anterior
A inflação da zona do euro acelerou em novembro, com seus componentes mais observados permanecendo altos, mostraram dados nesta sexta-feira (29), favorecendo os argumentos a favor de um corte mais cauteloso da taxa de juros pelo Banco Central Europeu no próximo mês. A inflação ao consumidor nos 20 países que compartilham o euro atingiu 2,3% na base anual em novembro, de acordo com os dados da Eurostat, valor superior aos 2,0% registrados no mês anterior e acima da meta de 2% do BCE, mas em linha com as expectativas. (Reuters)
Dólar continua a renovar máximas históricas; agora sobe 0,99%, a R$ 6,049
DIs: juros futuros abre dia em alta
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F25 | 11,652 | 0,275 |
DI1F26 | 14,055 | 1,042 |
DI1F27 | 14,190 | 1,068 |
DI1F28 | 14,080 | 0,823 |
DI1F29 | 13,990 | 0,575 |
DI1F31 | 13,820 | 0,509 |
DI1F32 | 13,740 | 0,733 |
DI1F33 | 13,700 | 0,514 |
DI1F34 | 13,470 | -0,296 |
DI1F35 | 13,510 | -0,074 |
Minério de ferro avança com perspectivas econômicas mais sólidas da China
Os contratos futuros de minério de ferro negociados na bolsa de Dalian atingiram o valor mais alto em mais de um mês nesta sexta-feira, encerrando a semana em alta, já que uma perspectiva econômica mais forte para o principal consumidor, a China, elevou o sentimento do mercado. O contrato mais negociado, encerrou as negociações diurnas em alta de 1,14%, a 797,5 iuanes (110,29 dólares) a tonelada métrica. Mais cedo, o contrato subiu até 806,5 iuanes, o maior valor desde 14 de outubro, e ganhou 2,90% esta semana. (Reuters)
DÓLAR NA MÁXIMA HISTÓRICA: câmbio continua trajetória de alta e sobe 0,54%, a R$ 6,023
Vale (VALE3) aprova JCP no valor de R$ 0,520530743 por ação
O Conselho de Administração da Vale (VALE3) aprovou a distribuição de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor total bruto de R$ 0,520530743 por ação, apurados conforme o balanço de 30 de setembro de 2024. Segundo a mineradora, o montante distribuído refere-se à antecipação da destinação do resultado do exercício de 2024 e será pago como parte do montante a ser deliberado referente ao 2º semestre de 2024. A data de pagamento será deliberada oportunamente, com previsão para março de 2025. (Felipe Moreira)
Futuros de Bitcoin (BITFUT) começam sessão com alta de 2,28%, aos 596.100,00
Minidólar com vencimento em dezembro (WDOZ24) começa dia com baixa de 0,20%, cotado a 6.012,00
Mini-índice com vencimento em dezembro (WINZ24) começa dia com alta de 0,23%, aos 125.560 pontos
Itaú Unibanco (ITUB4) anuncia JCP de cerca de R$ 0,31 por ação
O Itaú Unibanco (ITUB4) anunciou a distribuição de 0,310560 real por ação na forma de juros sobre o capital próprio (JCP) em fato relevante divulgado ao mercado. O pagamento, aprovado pelo conselho de administração do banco nesta quinta-feira, será realizado até 30 de abril de 2025, de acordo com o documento. A base de cálculo utilizada será a posição acionária final registrada em 9 de dezembro, com as ações negociadas “ex-direito” a partir de 10 de dezembro. (Reuters)
Ibovespa: Do topo histórico à queda anual de 7%; confira até onde a Bolsa pode cair
Queda de 3,93% em novembro reforça viés de baixa no Ibovespa; novos suportes podem ser atingidos.
Ibovespa futuro sobe aos 125.700 pontos, com +0,38%
Dólar comercial abre em alta de 0,21%, cotado a R$ 6,000 na compra e a R$ 6,002 na venda
Ibovespa futuro abre em alta de 0,19%, cotado aos 125.460 pontos
Dólar futuro abre em baixa de 0,32%, cotado aos 6.020,00 pontos
Brasil tem desemprego de 6,2% no tri até outubro, diz IBGE
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,2 por cento nos três meses até outubro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.. A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 6,2 por cento por cento no período.
Gol (GOLL4) fará acordo com Receita e Procuradoria da Fazenda após ter permissão de Justiça dos EUA
A companhia aérea Gol, que está em recuperação judicial nos Estados Unidos, anunciou nesta sexta-feira que vai pedir permissão da Justiça norte-americana para fazer acordo com a Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda no Brasil sobre dívidas tributárias. A empresa não deu detalhes sobre o tamanho das dívidas, mas afirmou em fato relevante ao mercado que o acordo não vai impactar a dívida líquida que somava 27,6 bilhões de reais no final de setembro. “O acordo…que ainda requer o processamento junto as autoridades…tem como objetivo equacionar débitos fiscais da companhia e suas subsidiárias, abrangendo tributos de natureza previdenciária, não previdenciária e outras obrigações tributárias”, afirmou a Gol. (Reuters)
Arena Trader XP: Day Trade ao vivo com Alex Carvalho
Expectativa de vida ao nascer no Brasil sobe para 76,4 anos, aponta IBGE
Greve de auditores fiscais no Brasil ameaça liberação de mercadorias e comércio
Os auditores fiscais federais brasileiros iniciaram uma greve nacional por causa de salários, de acordo com uma postagem no site do sindicato, avisando que a ação iniciada na terça-feira duraria indefinidamente e incluiria um protesto em Brasília na próxima semana. A mobilização, que preocupa comerciantes de commodities agrícolas, importadores de bens de capital e agências de navegação, pode afetar a movimentação de cargas em portos como o de Santos, o maior da América Latina. Os auditores trabalham na alfândega, inspecionando cargas e também determinando impostos sobre importações e exportações. “A greve ocorre em um momento em que o país enfrenta vários problemas logísticos e pode comprometer ainda mais o comércio exterior brasileiro”, disse o escritório de advocacia Martinelli Advogados, de Santa Catarina.
Selic: 71% do mercado vê alta de 0,75 pp dos juros na reunião de dezembro
A maioria do mercado prevê que o Copom deverá elevar os juros no país nas próximas reuniões. Com o atual patamar de 11,25% a/a, a maioria do mercado projeta que na reunião de 11 de dezembro haverá um aumento de 0,75 pp. Os dados são reflexos dos contratos de opções de Copom da B3. Assim, o contrato que precifica alta de 0,75 pp da Selic fechou a 71 – ou seja, o mercado aponta 71% de chance deste cenário ocorrer.
11/12 | 29/01 | |
Manutenção | – | 0,45% |
Aumento de 0,25% | – | 0,45% |
Aumento de 0,50% | 8% | 11% |
Aumento de 0,75% | 71,5% | 51,5% |
Aumento de 1% | 19% | 28% |
Aumento de 1,25% | 0,8% | 3,5% |
Governo não pode gastar mais do que arrecada, diz Lula após reação negativa a pacote
O presidente também disse que os ministros não devem mais propor novos programas, mas cuidar dos já existentes para “colher os frutos”.
Investidor estrangeiro aportou R$ 172 milhões na B3 em 27/11
Em novembro, até o momento, foram retirados R$ 1,60 bilhão, enquanto no acumulado do ano o déficit negativo soma R$ 32,37 bilhões.
Dívida pública bruta fica em 78,6% do PIB em outubro, mostra BC
A dívida pública bruta do Brasil como proporção do PIB chegou a 78,6% em outubro, de 78,2% no mês anterior, informou o Banco Central nesta sexta-feira. No mês, o setor público consolidado registrou um superávit primário de 36,883 bilhões de reais. Economistas consultados em pesquisa da Reuters esperavam saldo positivo de 40 bilhões de reais.
Rui Costa: Dólar vai baixar, governo vai explicar medidas para o mercado
Ele afirmou que não há dúvidas do compromisso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a responsabilidade fiscal.
Galípolo diz que BC vai cumprir mandato e segue firme em perseguir meta de inflação
O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, reforçou na noite desta quinta-feira o compromisso com a busca do centro da meta de inflação, de 3%, e disse que a instituição vai cumprir seu mandato. “O BC tem seu mandato, vai cumprir seu mandato… e segue firme no objetivo de perseguir a meta de inflação”, afirmou Galípolo durante o evento Esfera Recebe, promovido pela Esfera Brasil, em São Paulo. Galípolo assumirá a presidência do BC a partir de 2025. “Estamos todos no Banco Central muito incomodados com a desancoragem de expectativas”, afirmou Galípolo em outro momento. “Não vamos nos afastar nem um milímetro do nosso mandato, que é a persecução da meta de inflação”, reforçou. Os comentários de Galípolo surgiram no mesmo dia em que o dólar chegou a ser negociado a 6,00 reais e as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) se aproximaram dos 14% em alguns contratos, com o mercado projetando um cenário de taxa básica Selic ainda mais alta nos próximos meses. O movimento ocorreu em meio ao desconforto do mercado com as medidas do pacote fiscal anunciadas pelo governo na véspera. Questionado sobre o tema, Galípolo reforçou que a instituição preocupa-se com os efeitos no mercado da política fiscal, que traz consequências para a inflação. (Reuters)
Galípolo: BC acha que precisa subir juros por desemprego baixo e economia ir bem
“No caso do Brasil, enfrentar isso não tem bala de prata”, disse o futuro presidente do BC em evento na quinta-feira (28).
Agora: começa o programa Morning Call desta sexta (29)
Consumidores da zona do euro elevam expectativa de inflação, mostra pesquisa do BCE
As expectativas de inflação da zona do euro para o próximo ano aumentaram ligeiramente em outubro e permaneceram estáveis para os próximos três anos, mostrou a Pesquisa Mensal de Expectativas do Consumidor do Banco Central Europeu nesta sexta-feira. A mediana das expectativas de inflação para os próximos 12 meses aumentou para 2,5%, de 2,4% anteriormente, enquanto as expectativas para os próximos três anos permaneceram inalteradas em 2,1%, informou o BCE, que tem como meta o crescimento dos preços em 2%, após consultar cerca de 19.000 adultos em 11 países da zona do euro. As expectativas dos consumidores vêm caindo de forma constante há anos, em linha com a desaceleração do aumento geral dos preços, e indicam que os consumidores acreditam amplamente na narrativa do BCE de que a vitória sobre a inflação descontrolada está próxima.
Rui Costa: Novos diretores do BC devem ser indicados nesta 6ª (29) ou semana que vem
Presidente inclusive falou hoje com o Galípolo que vai fazer a nomeação dele já no início da semana que vem.
Índice EWZ cai 2,23% na pré-abertura dos EUA
Selic pode subir 1 ponto percentual em dezembro
O JP Morgan revisou suas projeções para a política monetária brasileira, prevendo que o Copom elevará a taxa Selic em 1 ponto percentual em dezembro, alcançando 14,25%, diante do agravamento do conflito entre as políticas fiscal e monetária após o anúncio do pacote fiscal do governo. Segundo o banco, as medidas falharam em recuperar a credibilidade econômica e a economia gerada deve ficar abaixo do esperado, com impacto estimado em R$ 15 bilhões em 2025, frente aos R$ 30,6 bilhões projetados pelo governo.
Barris de petróleo recuam e minério de ferro sobe 1%
Os preços do petróleo operam em queda diante da renovação de preocupações sobre o risco de fornecimento, após trocas de acusações entre Israel e o Hezbollah por supostas violações do cessar-fogo. Além disso, o adiamento da reunião da OPEP+ manteve os investidores em suspense quanto à definição da política de produção do grupo. As cotações do minério de ferro na China fecharam no nível mais alto em mais de um mês, já que uma perspectiva econômica mais forte para a China, maior consumidora, elevou o sentimento do mercado. O minério de ferro de referência SZZFZ4 para dezembro na Bolsa de Cingapura subia 1,52%, a US$ 105,3 a tonelada.
- Petróleo WTI, -0,61%, a US$ 68,29 o barril
- Petróleo Brent, -0,82%, a US$ 72,68 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +1,14%, a 797,50 iuanes (US$ 110,26)
Europa: bolsas operam de forma mista
Com as atenções voltadas para a divulgação dos dados de inflação da zona do euro, os mercados europeus operam mistos. Economistas projetam uma inflação geral de 2,3% em novembro, acima dos 2,0% registrados em outubro. No entanto, o risco parece inclinado para baixo, após a inflação na Alemanha surpreender com uma leitura mais moderada do que o esperado. Os traders já precificam integralmente um corte de 25 pontos-base na taxa de juros pelo Banco Central Europeu em dezembro. Contudo, uma leitura mais favorável da inflação pode alterar o cenário, aumentando as chances de um corte mais agressivo de 50 pontos-base, atualmente estimado com apenas 19% de probabilidade.
- FTSE 100 (Reino Unido): -0,06%
- DAX (Alemanha): +0,02%
- CAC 40 (França): 0,00%
- FTSE MIB (Itália): -0,22%
- STOXX 600: +0,02%
Bolsas da Ásia fecham dia de forma mista
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção definida, com destaque para as perdas nas ações sul-coreanas, após a produção industrial do país registrar queda pelo segundo mês consecutivo em outubro. Os investidores também analisaram os dados de inflação de novembro em Tóquio, capital do Japão, onde a taxa de inflação geral atingiu 2,6%, fortalecendo as expectativas de um aumento iminente das taxas de juros pelo Banco do Japão. O iene atingiu seu nível mais alto em mais de um mês em relação ao dólar, avançando temporariamente acima de 150.
- Shanghai SE (China), +0,93%
- Nikkei (Japão): -0,37%
- Hang Seng Index (Hong Kong): +0,29%
- Kospi (Coreia do Sul): -1,95%
- ASX 200 (Austrália): -0,10%
EUA: índices futuros avançam na retomada das negociações após feriado
A sessão encurtada desta sexta-feira (29) apresenta ganhos no pré-mercado americano, marcando a retomada das negociações após o feriado de Ação de Graças, que manteve os mercados fechados na véspera. Em um mês impulsionado por um rali pós-eleitoral, resultado da vitória do presidente eleito Donald Trump, o Dow Jones acumula alta de mais de 7% em novembro, caminhando para registrar seu maior ganho mensal de 2024. O S&P 500 e o Nasdaq também apresentam fortes desempenhos, com avanços superiores a 5% cada. Com agenda de indicadores esvaziada e liquidez reduzida, alguns investidores estão recalibrando suas expectativas para a inflação nos EUA e para futuros cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve, em reação aos dados divulgados no início da semana.
- Dow Jones Futuro: +0,29%
- S&P 500 Futuro: +0,28%
- Nasdaq Futuro: +0,40%
Abertura de mercados
Depois de anunciar um pacote fiscal que gerou desconfiança do mercado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa nesta sexta-feira de almoço promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Também participarão do evento diversos diretores do Banco Central, inclusive o de política monetária, Gabriel Galípolo, que assume a presidência da autoridade monetária em 2025. O evento acontece um dia após o dólar ter fechado próximo de 6,00 reais, o Ibovespa ter caído 2% e os juros futuros terem disparado diante de uma reação negativa de agentes financeiros ao anúncio das medidas fiscais pelo governo. O mercado recebeu mal o anúncio, que veio acompanhado do pacote fiscal, de que o governo pretende expandir a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até 5 mil reais por mês a partir de 2026, atendendo promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E apesar da forte pressão no mercado de câmbio pelo segundo dia consecutivo, o BC novamente optou por não realizar leilões extras de moeda para acomodar as cotações — uma prática que tem se repetido nos últimos anos. No exterior, as ações globais caminham para o melhor mês desde maio já que as expectativas de um crescimento forte nos Estados Unidos e o boom do investimento em inteligência artificial compensam as preocupações com questões políticas e a desaceleração econômica na Europa. (Reuters)
DIs: juros futuros encerraram ontem mais um dia com altas robustas por toda a curva
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F25 | 11,620 | 0,058 |
DI1F26 | 13,910 | 0,410 |
DI1F27 | 14,040 | 0,420 |
DI1F28 | 13,965 | 0,420 |
DI1F29 | 13,910 | 0,460 |
DI1F31 | 13,750 | 0,460 |
DI1F33 | 13,630 | 0,470 |
DI1F35 | 13,520 | 0,480 |
Dólar comercial terminou ontem com forte alta de 1,30%; máxima chegou a R$ 6,003, maior valor nominal da história
O dólar disparou novamente frente ao real, com o pacote fiscal anunciado pelo governo, que desagradou os mercados. O movimento vai na direção oposta da divisa norte-americana, que na comparação com as principais moedas do mundo ficou com o índice DXY em alta de 0,05%, aos 106,14 pontos.
- Venda: R$ 5,989
- Compra: R$ 5,989
- Mínima: R$ 5,946
- Máxima: R$ 6,003
Ibovespa fecha com baixa de 2,40%, aos 124.610,41 pontos
- Máxima: 127.667,73
- Mínima: 124.389,63
- Diferença para a abertura: -3.058,20 pontos
- Volume: R$ 27,90 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (25): -0,07%
- Terça-feira (26): +0,69%
- Quarta-feira (27): -1,73%
- Quinta-feira (28): -2,40%
- Semana: -3,50%
- Novembro: -3,93%
- 4T24: -5,47%
- 2024: -7,14%
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