Temer defende pacote fiscal e diz que Haddad é “agradável surpresa”

Por outro lado, o ex-presidente ponderou que o governo Lula precisa sinalizar o que pretende fazer nos próximos dois anos restantes de gestão, para dar tranquilidade e segurança social ao país

Equipe InfoMoney

O ex-presidente Michel Temer (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)
O ex-presidente Michel Temer (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)

Publicidade

O ex-presidente Michel Temer (MDB) elogiou nesta segunda-feira (25), durante entrevista coletiva a jornalistas, após participar do CNC Global Voices, evento promovido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo , o pacote de cortes de gastos que o governo federal está prestes a anunciar.

“É um bom projeto, eu acho que cortar gastos é uma coisa sempre útil. Tendo um teto para os gastos públicos, você reduz a dívida pública, e reduzindo a dívida pública, não paga juros”, disse Temer.

“Quando você paga juros, não tem utilidade nenhuma. Diferentemente, se você reduz a dívida pública, diminui os juros e, portanto, tem vantagens para o país”, completou o ex-presidente da República. 

Temer avaliou que a economia vai “razoavelmente bem” e que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), tem se revelado uma “agradável surpresa”. 

Por outro lado, o ex-presidente ponderou que o governo Lula precisa sinalizar o que pretende fazer nos próximos dois anos restantes de gestão, para dar tranquilidade e segurança social ao país.

“Eu acho que a economia vai indo razoavelmente bem. O Haddad, nesse sentido, é uma agradável surpresa. Primeiro ponto; agora eu acho que, no geral, o que o povo deseja é saber o que um governo de quatro anos vai fazer ao longo do tempo, quais os gestos principais que vai praticar. Isso dá uma certa tranquilidade e uma certa segurança social. Acharia útil se ainda viesse a ser feito”, concluiu Temer. 

Continua depois da publicidade

(Com Estadão Conteúdo)