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Os republicanos mantiveram sua estreita maioria na Câmara dos Representantes dos EUA, concedendo a Donald Trump e seu partido controle unificado dos ramos eleitos do governo e limitando possíveis restrições ao poder do presidente que está por vir.
A vitória republicana, anunciada pela CNN e pela NBC News nesta quarta-feira (13), diminui drasticamente qualquer esperança dos democratas de restringir a influência de Trump nas grandes disputas do próximo ano sobre trilhões de dólares em disposições fiscais que estão prestes a expirar. Trump deseja estender os cortes aprovados durante seu primeiro mandato e adicionar novos cortes prometidos durante a campanha.
O controle de Trump sobre a chamada “trifeta” de Washington, após ter conquistado anteriormente a maioria no Senado, também fortalece a posição do partido para implementar controles de imigração e reduzir regulamentações sobre Wall Street e a indústria de energia.
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O partido terá pelo menos 218 assentos na Câmara de 435 membros a partir de janeiro. Com Trump na Casa Branca, a redução dos déficits orçamentários e da dívida pública não deve ser uma prioridade.
A vitória republicana também elimina a ameaça de investigações no Congresso sobre as ações de Trump por parte dos democratas. Durante seu primeiro mandato, a Câmara declarou seu impeachment por duas vezes, embora ele nunca tenha sido condenado pelo Senado.
O resultado na Câmara também gera amplas ramificações para a política externa, aumentando ainda mais as dúvidas sobre a continuidade da ajuda dos EUA à Ucrânia em sua defesa contra a invasão russa. Muitos republicanos na Câmara se opuseram a ajuda militar adicional para a Ucrânia.
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No entanto, a maioria republicana na Câmara será bastante estreita e divisões internas ameaçam ações unificadas. A atual maioria reduzida foi marcada por disputas ideológicas que permitiram que alguns rebeldes conservadores bloqueassem a legislação com qualquer indício de compromisso com os democratas. No final, isso frequentemente forçou os líderes do partido a fazer concessões maiores aos democratas para garantir votos da oposição.
Trump pode ter mais influência sobre os conservadores rebeldes, particularmente em relação a medidas que são prioridade para sua administração.
Mas a atual Câmara liderada pelos republicanos tem sido marcada por conflitos. O representante Mike Johnson, da Louisiana, foi eleito presidente da Câmara em outubro passado, após um pequeno grupo de rebeldes destituir seu antecessor, Kevin McCarthy.
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Embora Johnson tenha irritado alguns legisladores republicanos ao contar com votos democratas para evitar paralisações do governo, as campanhas de reeleição de seus colegas se beneficiaram do dinheiro que ele arrecadou para eles.
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