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O Procon-SP solicitou à Meta, dona das redes sociais Instagram e Facebook, que esclareça os critérios de suspensão de anúncios de dispositivos eletrônicos para fumar, conhecidos como “vapes”. Além disso, o órgão cobrou a adoção de medidas mais eficazes para impedir que esses anúncios continuem sendo exibidos aos usuários das redes sociais da companhia.
Os especialistas da Fundação Procon-SP exigem a apresentação de documentos que comprovem a atuação em parceria com a Anvisa — informada, mas não comprovada — e que atualizem o período em que afirmam ter ocorrido a suspensão de perfis que vendiam “vapes”, além de indicar quais métodos de busca foram utilizados para a retirada dos anúncios.
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O órgão de defesa do consumidor também questiona se é necessário haver denúncias ou se existem ferramentas de busca próprias para a identificação das ofertas e pede a apresentação de dados sobre os anúncios retirados ou bloqueados.
Segundo o Procon-SP, estão sendo recebidas informações reiteradas sobre a aparição de anúncios desses produtos no feed de notícias de muitos consumidores.
“Por serem produtos altamente nocivos à saúde e terem sua venda e uso proibidos em todo o país, o Procon-SP fiscaliza todos os ambientes físicos e digitais possíveis para coibir a venda dos ‘vapes’, sempre buscando dialogar e engajar fornecedores e plataformas tecnológicas no combate ao comércio de produtos ilegais”, explica o órgão em nota.
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