Consumo nos lares cresce 0,95% em setembro ante mesmo mês de 2023, diz Abras

No acumulado do ano, o consumo segue positivo e em linha com a projeção da associação dos supermercados, de alta de 2,50% em 2024; cesta de produtos teve alta mensal de 0,90% em setembro

Estadão Conteúdo

Consumidores em supermercado no Rio de Janeiro (Foto: Sergio Moraes/Reuters)
Consumidores em supermercado no Rio de Janeiro (Foto: Sergio Moraes/Reuters)

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O consumo nos lares brasileiros cresceu 0,95% em setembro de 2024, na comparação com setembro de 2023, segundo o vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Marcio Milan. No acumulado do ano, o consumo segue positivo e em linha com a projeção de alta de 2,50% para 2024.

Já na passagem de agosto para setembro, houve uma queda de 1,30% no consumo.

A baixa mensal, de acordo com Milan, tem relação com a sazonalidade, devido ao maior consumo na celebração do Dia dos Pais e ao fato de o mês de setembro possuir um dia a menos no calendário.

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Segundo Milan, de janeiro a outubro de 2024 o setor contou ainda com a inauguração de 279 lojas.

O vice-presidente da Abras destacou que o crescimento gradual do emprego formal e a melhor na renda das famílias têm ajudado o consumo, com expectativa de que o indicador continue positivo no resto do ano. “É importante a regularidade do governo com programas de transferência de renda”, falou Milan em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (31).

Índice Abrasmercado

O índice Abrasmercado, cesta de 35 produtos de largo consumo nos supermercados que inclui itens como arroz, feijão, batata, leite e carnes, teve uma alta mensal de 0,90% em setembro deste ano, informou Milan. Na média nacional, os preços da cesta passaram de R$ 732,82 para R$ 739,44.

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No acumulado de janeiro a setembro, o Abrasmercado subiu 2,34%. O resultado tem relação principalmente com a alta dos preços da carne bovina, que tende a deslocar a demanda para outras proteínas e gerar preços mais elevados nas carnes como um todo.

“Também registraram elevação nos preços o café torrado e moído, no óleo de soja e o leite longa vida”, afirmou Milan.

Na contramão das altas, continuaram em queda o tomate, a cebola e a batata, destacou o vice-presidente da Abras, que mencionou também a baixa no feijão e na farinha de mandioca.

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A cesta de 12 produtos, por sua vez, teve alta de 1,32% de agosto para setembro de 2024.