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Arthur Moreira Lima, que morreu nesta quinta-feira (31), aos 84 anos, no Hospital de Caridade, em Florianópolis (SC), em decorrência de um câncer no intestino, foi um reconhecido pianista brasileiro.
Moreira Lima era carioca e, desde os 6 anos, dedicou à vida ao piano. Em 1965, ficou em segundo lugar Competição Internacional de Piano Frédéric Chopin, e 1970, em terceiro na Competição Internacional Tchaikovsky.
Moreira também foi chamado de “Pelé do piano” pela tradicional revista francesa La Suisse.
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Segundo a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), a iniciativa buscava levar a música erudita a quem não tinha acesso. O repertório do concerto contava com obras de Bach, Mozart, Chopin, Beethoven, Pixinguinha, Luiz Gonzaga, Astor Piazzolla, Liszt, Villa-Lobos, Ernesto Nazareth, entre outros grandes compositores da música clássica e popular.
O pianista criou, em 2003, o projeto “Um piano pela estrada”, onde atuava como produtor e empresário, percorria cidades pelo Brasil em um caminhão que virava uma espécie de palco, promovendo concertos a regiões que não tinham acesso, com um repertório que trazia desde Chopin, Mozart e Bach a Pixinguinha, Luiz Gonzaga e Villa-Lobos.
A Orquestra Filarmônica Catarinense (OFiC) lamentou profundamente o falecimento do pianista. “Ele foi um dos mais destacados pianistas brasileiros no cenário internacional da música clássica. Moreira Lima teve toda sua trajetória dedicada a superar a distinção entre música erudita e popular”, afirma a nota.
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“Um gênio que nos deixa”, disse o maestro João Carlos Martins, amigo pessoal de Moreira Lima, em postagem nas redes sociais.