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O Ibovespa fechou a última sessão com movimento negativo, pelo quinto dia consecutivo. Com isso, registrou baixa de 0,55%, aos 129.233 pontos, formando mínima nos 128.589 pontos e máxima nos 129.949 pontos. O índice, desde que atingiu a nova região de topo histórico, iniciou um movimento de correção. Tal movimento pode ser observado com o desenho de uma linha de tendência de baixa desde o fim de agosto. Neste momento, segue com potencial para dar sequência às baixas. Porém, vale atenção, pois caso supere a faixa das médias para cima, poderá buscar reação compradora.
Com base no gráfico de 60 minutos do Ibovespa, o analista gráfico Rodrigo Paz observa que desde que o Ibovespa atingiu a região do topo histórico nos 137.469 pontos, o ativo iniciou o fluxo de venda em sinal de correção. Na última sessão o ativo testou a faixa de suporte nos 128.900 pontos. Esta região se torna relevante, pois se rompida poderá dar sequência às baixas. Ou seja, para que siga o fluxo vendedor da última sessão será necessário que rompa a faixa de suporte nos 128.900/128.150 pontos. Para que o ativo retome o fluxo comprador será necessário que supere a região das médias e resistência nos 129.300/129.750 pontos.
Para que o Ibovespa retome o movimento de alta, deve superar a região de resistência nos 129.300/129.750 pontos. Segundo Paz, superando tal faixa, o ativo poderá impulsionar o fluxo comprador. Seguindo em alta, tende a buscar alvos na faixa de 130.170 pontos com alvo mais longo nos 131.130/131.815 pontos.
Para que o Ibovespa siga o fluxo vendedor da última sessão, deverá romper a faixa de suporte nos 128.900/128.150 pontos. Caso rompa a região, pode haver entrada de maior fluxo vendedor, com potencial para buscar a faixa de 127.775 pontos com alvo mais longo na região de 126.670/126.000 pontos.
Day Trade hoje: Agenda
Na agenda de hoje, o mercado acompanha a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), a prévia oficial da inflação, às 9h. A expectativa é que os dados tragam aceleração em relação a agosto em quase todas as categorias. Após o fechamento do mercado, as atenções se voltam para o balanço da Vale (VALE3). As projeções não são muito animadoras para a mineradora, com expectativa de queda de 6% no lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda). Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, participa de conferência de imprensa do G20, em Washington. Diogo Abry Guillen, diretor de Política Econômica, Participa do Citi 2024 IMF-World Bank Annual Spring Meetings Macro Forum, em Washington D.C.
Lá fora, o mercado está de olho nos dados de pedido de auxílio-desemprego, bem como em dados do índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês).
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Mercados internacionais
Às 7h35, os futuros em NY operavam mistos: Dow, -0,10%; S&P500, +0,47%; e Nasdaq, +0,82%. Na Europa, o Stoxx600 opera em alta de 0,55%, e na Ásia, a bolsa do Japão subiu 0,10% e a da China caiu 0,68%.
Enquanto isso, o petróleo do tipo WTI sobe a US$ 72,08, com +1,85%, e o do tipo Brent avança 1,76%, a US$ 76,28. O minério de ferro negociado na Bolsa de Cingapura subia 1%, a US$ 99,70 a tonelada.
Minicontratos
Os contratos de mini-índice (WINZ24), com vencimento em dezembro, fecharam a última sessão no negativo, registrando baixa de 1,00%, aos 130.800 pontos. Assim, podemos apontar como suportes 130.700/130.430 (1), 130.000/129.940 (2) e 129.710/129.365 (3). Enquanto isso, as resistências encontram-se em 130.950/131.100 (1), 131.530/132.140 (2) e 132.675 (3).
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Para o pregão de hoje, quinta-feira, os traders devem se atentar para possível continuidade vendedora do mini-índice, que registrou baixa na última sessão pelo quinto dia consecutivo. Pelo gráfico é possível observar que retomou abaixo da região das médias e pode buscar retomada das quedas se romper a região de suporte imediata. Para retomar com o fluxo positivo, deve haver entrada de volume comprador para superar a região de resistência nos 130.950/131.100 pontos. Para que o ativo siga com o movimento de baixa será necessário romper a região de suporte nos 130.700/130.430 pontos.
Os contratos de minidólar (WDOX24), com vencimento em novembro, fecharam a última sessão no negativo, registrando baixa de 0,13%, aos 5.691 pontos. Assim, podemos apontar como suportes 5.690/5.683,5 (1), 5.659 (2) e 5.640/5.612,5 (3). Enquanto isso, as resistências encontram-se em 5.697/5.702 (1), 5.718 (2) e 5.727/5.741,5 (3).
Com base no gráfico de 15 minutos é possível notar que os contratos do minidólar fecharam no negativo na última sessão. A partir do fechamento, o ativo mostra potencial para seguir em baixa, principalmente após romper a região da média de 200 períodos. Para que dê continuidade, será preciso a entrada de volume vendedor para que rompa a região de suporte nos 5.690/5.683,5 pontos. Para retomar o fluxo altista será necessário a entrada de volume comprador para que supere a região de resistência nos 5.697/5.702 pontos.
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Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quinta-feira.
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