AtlasIntel em São Paulo: Nunes tem 54,8%, e Boulos, 42,2% no 2º turno

Considerando apenas os votos válidos, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, soma 56,5% das intenções de voto, ante 43,5% do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL)

Equipe InfoMoney

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) durante debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo (Foto: reprodução YouTube)
O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) durante debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo (Foto: reprodução YouTube)

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Um novo levantamento divulgado pelo instituto Atlas, nesta segunda-feira (21), mostra que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) lidera as intenções de voto dos eleitores da cidade de São Paulo (SP), com 54 8% no segundo turno.

Seu adversário, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), marca 42,2% da preferência do eleitorado paulistano.

Os votos brancos e nulos somam 2,1%, e os entrevistados que não souberam responder, 0,8%.

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Considerando apenas os votos válidos — ou seja, desconsiderando os eleitores que declararam voto em branco, nulo ou que não souberam responder –, o atual prefeito soma 56,5% das intenções de voto, ante 43,5% do deputado federal.

Migração de votos

Entre os eleitores que votaram em Pablo Marçal (PRTB) no primeiro turno das eleições, 84,4% declararam voto em Ricardo Nunes, enquanto 11,1% devem votar em Guilherme Boulos.

O cenário se inverte em relação à população que depositou o voto em Tabata Amaral (PSB) na primeira etapa do pleito. Dos eleitores da deputada, 73,9% dizem ter a intenção de votar no psolista, enquanto 20,3% no emedebista.

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Imagem dos candidatos

A imagem de Nunes é melhor do que a de Boulos para os eleitores paulistanos: 45% dos entrevistados dizem ter uma visão positiva do atual prefeito, enquanto para 44% essa imagem é negativa.

Por sua vez, 40% dos entrevistados do levantamento avaliam que a imagem do deputado federal é boa, ante 59% que têm uma percepção oposta sobre o psolista.

Os maiores problemas da cidade

Os três maiores problemas para a população de São Paulo, de acordo com a pesquisa Atlas, são criminalidade (64,6%), saúde (52%) e educação (39,6%).

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Os temas que menos afetam a cidade são a poluição (7,4%), a limpeza urbana (6,4%) e a burocracia e barreiras para negócios (4,4%).

Avaliação de governos

O instituto também pesquisou a aprovação dos líderes de governo das esferas municipal, estadual e federal. O prefeito Ricardo Nunes é aprovado por 42% dos eleitores paulistanos, ante 50% que desaprovam sua gestão. 8% não souberam responder.

Por sua vez, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem 55% de aprovação e 40% de desaprovação dos paulistanos. São 5% os entrevistados que não souberam responder. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresenta o índice de aprovação mais baixo entre os três: 40%. Sua taxa de desaprovação chegou a 57%, e apenas 3% não souberam opinar.

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A pesquisa

O instituto Atlas entrevistou 2.000 eleitores da cidade de São Paulo entre os dias 15 e 21 de outubro. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos, e o índice de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-02116/2024.

Como é feita a pesquisa AtlasIntel?

A pesquisa AtlasIntel realiza entrevistas por meio da tecnologia conhecida como Random Digital Recruitment (RDR), na qual os entrevistados são recrutados organicamente durante a navegação de rotina na web em territórios geolocalizados em qualquer dispositivo (smartphones, tablets, laptops ou PCs).

Esse tipo de pesquisa costuma ser mais acessível em termos de preço comparado a levantamentos face a face ou mesmo por telefone, mas há controvérsia na academia sobre o risco de possível “viés de seleção” dos entrevistados.

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Por outro lado, a AtlasIntel argumenta que tal modelo, em comparação com pesquisas presenciais domiciliares ou em pontos de fluxo, “evita o eventual impacto psicológico da interação humana sobre o respondente” e favorece a coleta de respostas mais fidedignas.

Já em comparação com o modelo telefônico, o instituto diz que os levantamentos pela internet permitem “um mapeamento granular de padrões de não resposta, de modo que os vieses decorrentes de taxas variáveis de não resposta possam ser adequadamente tratados durante o processo de construção de cada amostra”.

(Com Estadão Conteúdo)

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