Inflação na zona do euro de 1,7% em setembro é a menor desde abril de 2021

Índice de preços ao consumidor (CPI) fechou setembro com variação de 1,7%, ante 2,2% em agosto e 4,3% no mesmo mês de 2023; prévia do indicador e projeções de analista estimavam variação de 1,8% no mês

Roberto de Lira

Consumidora em supermercado em Nice, na França (Foto: Eric Gaillard/Reuters)
Consumidora em supermercado em Nice, na França (Foto: Eric Gaillard/Reuters)

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O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro fechou o  mês de setembro com variação de 1,7% em termos anuais, segundo dados finais divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Eurostat, o escritório de estatísticas da União Europeia.

A inflação na área da moeda comum ficou mais baixa que a prévia do índice e do consenso LSEG de analistas, que projetavam um CPI de 1,8%.

Essa taxa é mais baixa na região desde abril de 2021, quando a inflação europeia ficou em 1,6%.

A taxa de inflação anualizada em agosto tinha sido de 2,2% em agosto e um ano antes estava em 4,3%.

A variação mensal dos preços mostrou deflação de 0,1%, após alta de 0,1% um mês antes.

O núcleo da inflação, que exclui as variações de preços de energia, alimentos e bebidas e tabaco, desacelerou de 2,8% para 2,7% em termos anuais entre agosto e setembro. A taxa mensal ficou em +0,1%, ante +0,3% no mês anterior.

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As menores variações do CPI foram registadas na Irlanda (0,0%), Lituânia (0,4%), Eslovênia e Itália (ambas com 0,7%). Já as taxas anuais mais elevadas foram observadas na Romênia (4,8%), na Bélgica (4,3%) e na Polônia (4,2%).

Em comparação com agosto de 2024, a inflação homóloga diminuiu em vinte Estados-membros, se manteve estável em dois e aumentou em cinco.