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Desaceleração da China, novo governo nos Estados Unidos, guerras e até as mudanças climáticas. Entre as incertezas globais da atualidade, qual teria o maior impacto no campo das finanças e dos investimentos.
O tema foi discutido durante Congresso Internacional da Associação Brasileira de Planejamento Financeiro (Planejar), realizado nesta terça-feira (15), em São Paulo (SP). Entre os participantes, estava Zeina Latif, sócia-diretora da Gibraltar Consulting.
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“A desaceleração da China é um fator mais previsível, especialmente em relação às commodities”, observa. Para ela, monitorar o cenário internacional é essencial para uma tomada de decisão eficaz, dada a interdependência econômica que torna essas questões críticas.
Segundo Betina Roxo, vice-presidente da Redoma Capital, as transformações econômicas impactam diretamente as estratégias de alocação de carteiras, enfatizando a importância da diversificação em tempos incertos. “Precisamos olhar com atenção para a desaceleração da China e a transição energética”, afirma.
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Por sua vez, Fernando Honorato, economista-chefe do Bradesco, alerta para as implicações do cenário político nos Estados Unidos, afirmando que “as eleições podem influenciar o mercado”.
Ele aponta a falta de propostas claras de controle da inflação entre os candidatos e o potencial impacto das políticas protecionistas, que “podem criar volatilidade nos mercados em 2025”.
Além disso, Honorato aponta que acompanhar esses fatores deve ser fundamental para compreender a evolução dos investimentos nos próximos anos.
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“Essas observações mostram a complexidade do atual ambiente econômico e a necessidade de uma abordagem cautelosa dos investidores diante das incertezas que podem moldar o futuro financeiro à médio prazo”, conclui.