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A oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da Tokyo Metro, principal operadora do metrô da capital japonesa, arrecadou ¥ 348,6 bilhões (US$ 2,3 bilhões ou R$ 12,9 bilhões) após a empresa precificar suas ações no topo da faixa de preço anunciada, mostrando uma forte demanda pela maior listagem do Japão em seis anos.
A operadora de metrô precificou suas ações a ¥ 1.200 cada, após comercializá-las em uma faixa de ¥ 1.100 a ¥ 1.200, confirmando uma reportagem anterior da Bloomberg. A empresa espera listar as ações em Tóquio em 23 de outubro.
O IPO é o maior do Japão desde a listagem de US$ 21 bilhões da SoftBank em dezembro de 2018, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. As ofertas públicas iniciais no Japão arrecadaram US$ 1,6 bilhão este ano, e a listagem da Tokyo Metro, combinada com outros negócios, eleva esse valor para mais perto dos US$ 4,4 bilhões arrecadados em todo o ano de 2023.
A empresa informou em um documento que vendeu 232,4 milhões de ações para investidores domésticos e 58,1 milhões de ações para investidores estrangeiros.
“O número total de ações demandadas foi muito superior ao número de ações a serem vendidas”, afirmou. “Um número significativo da demanda relatada estava no limite superior dos termos provisórios.”
Katsumi Udagawa, do Departamento de Informações de Investimento da Ichiyoshi Securities, disse esperar que “o mercado seja revitalizado” e que mais IPOs de grande escala possam surgir após a oferta da Tokyo Metro.
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O negócio atraiu atenção significativa de investidores globais, com fundos de investimento de longo prazo cobrindo todo o livro de ordens internacional do IPO, informou a Bloomberg News na semana passada.
Além do dividendo atrativo, há uma sensação de segurança sobre o desempenho da empresa, e que “a ação pode ser comprada como um título”, disse Takamasa Ikeda, gerente de portfólio sênior da GCI Asset Management.
A Tokyo Metro, que foi estabelecida em 2004, opera nove linhas de trem e transporta em média cerca de 6,52 milhões de passageiros por dia. O governo do Japão possui 53,42% da empresa, enquanto o governo metropolitano de Tóquio possui os 46,58% restantes. A participação combinada será reduzida pela metade após a oferta.
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Nomura, Mizuho e Goldman Sachs são os coordenadores globais conjuntos para a oferta.
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