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Israel garantiu aos Estados Unidos que um ataque de retaliação planejado contra o Irã não terá como alvo instalações nucleares e petrolíferas, de acordo com autoridades do governo de Joe Biden ouvidas pelo jornal The Wall Street Journal. Essa promessa tem sido buscada pela Casa Branca para evitar uma nova escalada no Oriente Médio, que causaria possível aumento do preço do petróleo.
Segundo do jornal, a garantia foi dada em uma ligação entre o presidente Biden e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na semana passada. As conversas avançaram nos últimos dias entre o secretário de Defesa, Lloyd Austin, e seu homólogo israelense, Yoav Gallant, disseram as autoridades.
A reportagem diz que Israel sugeriu que teria como alvo alvos objetivos militares ou de inteligência, embora não tenha fornecido aos EUA uma lista de alvos específicos.
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O ataque planejado é uma resposta ao Irã disparar 180 mísseis contra Israel em 1º de outubro, após um ataque aéreo israelense que matou o líder da milícia libanesa Hezbollah, Hassan Nasrallah.
“Ouvimos a opinião dos EUA, mas tomaremos nossas decisões finais com base em nossos interesses nacionais”, disse o gabinete de Netanyahu em um comunicado.
A resposta de Israel, que provavelmente virá antes da eleição presidencial dos EUA em 5 de novembro, pode se assemelhar a um ataque anterior, em abril, que atingiu uma base militar iraniana logo após Teerã lançar 300 mísseis e drones em território israelense.
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