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Em mais um ataque de Tel Aviv contra a Unifil (Força Interina das Nações Unidas no Líbano), tanques das Forças Armadas de Israel invadiram uma base da missão de paz da ONU no Líbano neste domingo (13).
Na última quinta e sexta-feira, Israel bombardeou posições das tropas da ONU no sul do Líbano. Na sexta-feira (11), as forças israelenses dispararam contra uma torre de vigia usada pelas forças de paz da organização, ferindo duas pessoas no terceiro dia consecutivo em que a equipe local relatou disparos israelenses contra suas posições.
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Na noite de quinta-feira, um ataque de tropas israelenses no centro de Beirute matou 22 pessoas e feriu mais de 100, segundo as autoridades libanesas. O alvo era uma autoridade de alto escalão do Hezbollah – Wafiq Safa – que sobreviveu, de acordo com fontes de segurança.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu voltou a dizer neste domingo que os soldados da missão de paz da ONU devem se retirar das áreas de combate no Líbano, acrescentando que a presença das tropas no local as torna reféns do Hezbollah.
“As Forças Armadas de Israel pediram [a retirada da Unifil] repetidas vezes, e receberam repetidas recusas, algo que tem o efeito de dar ao Hezbollah escudos humanos”, disse Netanyahu.
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O conflito entre Israel e o Hezbollah eclodiu quando o grupo apoiado pelo Irã abriu fogo em apoio ao grupo militante palestino Hamas, no início da guerra de Gaza.
A situação se intensificou drasticamente nas últimas semanas, com Israel bombardeando os subúrbios ao sul de Beirute, o sul e o Vale de Bekaa, matando importantes líderes do Hezbollah e enviando tropas terrestres para áreas do sul do Líbano.