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A Fhoresp (Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo) informou neste domingo (13) que vai acionar judicialmente a Enel pelos prejuízos causados pelo apagão que atinge a região metropolitana desde sexta-feira (11). Segundo a Enel, cerca de 900 mil clientes continuam sem luz.
A entidade informou, conforme reportagem do jornal Valor Econômico, que 50% dos 502 mil estabelecimentos representados estão nas regiões afetadas e que a medida legal é necessária devido aos danos financeiros causados aos estabelecimentos. A Fhoresp lembra ainda que o movimento de consumidores nos finais de semana tende a ser maior, o que torna os prejuízos ainda mais severos.
Além de notificar a Enel, a federação vai mediar ações individuais de seus associados na Justiça.
“Não é só o dia não faturado. Além do bar e do restaurante não conseguirem abrir as suas portas, estes estabelecimentos também não têm como acondicionar matéria-prima. Os produtos perecíveis estão estragando. É um prejuízo terrível”, afirmou o diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto. “Quem é que paga o prejuízo?”, questionou o representante do setor.
A falta de energia aconteceu depois de um forte temporal atingir a Grande São Paulo na noite de sexta-feira (11), com ventos de mais de 100 km/h. Na ocasião, mais de 2,1 milhões de usuários ficaram sem energia elétrica e provocou alagamentos e destruição por toda a cidade. Na manhã deste domingo, segundo nota divulgada pela Enel, cerca de 900 mil clientes seguiam sem luz.
Além da capital, com cerca de 552 mil clientes impactados, os municípios mais afetados são: São Bernardo do Campo com 60,4 mil unidades, Cotia com 59 mil e Taboão da Serra com 55,5 mil.
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A estimativa é que último apagão em São Paulo causou um prejuízo de cerca de R$ 500 milhões ao setor, de acordo com cálculos da Fhoresp. Em novembro de 2023, um temporal deixou 2,5 milhões de pessoas no escuro em todo o estado, com algums regiões ficando mais de uma semana sem energia elétrica.