Aéreas cancelam voos e aeroportos fecham enquanto Flórida espera chegada do Milton

O furacão Milton intensificou-se rapidamente, tornando-se um dos mais poderosos já registrados na região

Reuters

Um motorista dirige perto de um sinal que avisa sobre evacuações obrigatórias antes da chegada do furacão Milton em Matlacha, Flórida, EUA, em 9 de outubro de 2024. REUTERS/Ricardo Arduengo
Um motorista dirige perto de um sinal que avisa sobre evacuações obrigatórias antes da chegada do furacão Milton em Matlacha, Flórida, EUA, em 9 de outubro de 2024. REUTERS/Ricardo Arduengo

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Companhias aéreas, empresas de energia e o parque temático da Universal Studios estão entre as corporações que começaram a parar suas operações na Flórida, enquanto se preparam para a chegada do furacão Milton ao estado nesta quarta-feira (9).

O furacão Milton intensificou-se rapidamente, tornando-se um dos mais poderosos já registrados na região, ameaçando uma área densamente povoada da costa oeste da Flórida que ainda se recupera do devastador furacão Helene, ocorrido há menos de duas semanas.

Na tarde de terça-feira, 1.311 voos domésticos, tendo como destino os EUA ou saindo do país, foram atrasados. Outros 701 foram cancelados, com o número esperado de cancelamentos aumentando, segundo a empresa de dados de rastreamento de voos FlightAware.

A Southwest Airlines, uma das maiores companhias aéreas dos EUA, anunciou que estava ajustando seus horários em vários aeroportos que suspenderiam operações, incluindo o Aeroporto Internacional de Tampa e o Aeroporto Internacional de Orlando.

O Aeroporto de Orlando, um dos mais movimentados do país, encerrou as operações às 8h da manhã desta quarta-feira, de acordo com um aviso em seu site. Já o Aeroporto de Tampa está fechado desde terça-feira.

As companhias United Airlines, JetBlue Airways e Air Canada adicionaram capacidade extra para ajudar a retirar pessoas da Flórida.

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O furacão Milton deve aumentar de tamanho nesta terça-feira, na medida em que se aproxima da costa do Golfo da Flórida, onde mais de 1 milhão de pessoas receberam ordens de abandonar a região.

O presidente Joe Biden adiou sua viagem de 10 a 15 de outubro à Alemanha e a Angola para supervisionar a preparação e a resposta ao furacão, informou a Casa Branca nesta terça-feira.