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O setor de assessoria de investimentos no Brasil está vivenciando uma transformação digital gradativa, impulsionada pela automação e pelas novas tecnologias. No evento ABAI INOVA, realizado pela Associação Brasileira de Assessores de Investimento (ABAI) em 26 de setembro, especialistas se reuniram para discutir as mudanças que estão remodelando a atuação dos assessores de investimentos e o impacto dessas inovações no mercado de capitais.
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Entre os principais destaques do evento, a automação de processos foi apontada como uma das tendências mais promissoras, com potencial para aumentar a eficiência dos escritórios de investimento em até 40%. No entanto, o caminho para essa transformação ainda envolve superar desafios, como a integração completa dos sistemas automatizados e o desenvolvimento contínuo de capacidades técnicas nas equipes.
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A inteligência artificial (IA) e a automação estão revolucionando a maneira como os assessores de investimentos gerenciam seus portfólios e interagem com seus clientes. Ferramentas já disponíveis estão permitindo que assessores façam análises de ações mais aprofundadas e imparciais, eliminando vieses comportamentais que podem afetar as recomendações de investimentos. E segundo uma pesquisa apresentada no evento, a maioria dos investidores valoriza cada vez mais o relacionamento de confiança com seus assessores, especialmente em momentos de volatilidade do mercado.
Essa tecnologia não só otimiza o processo de análise, mas também oferece uma oportunidade para os assessores atuarem de forma mais estratégica. Em vez de se limitarem a tarefas operacionais, eles podem focar no aspecto humano do atendimento, orientando os investidores em momentos cruciais de decisão.
Contudo, embora a automação já tenha entrado no radar das assessorias, a transição completa ainda enfrenta obstáculos, como a resistência cultural à mudança e a complexidade da integração dos sistemas.
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Outro tema amplamente discutido foi o aumento da alocação de ativos alternativos, facilitado por tecnologias como a tokenização e o blockchain, que prometem trazer mais liquidez e acessibilidade para esses investimentos. De acordo com especialistas presentes, o mercado global de ativos tokenizados pode chegar a US$ 10 trilhões até 2030, oferecendo uma nova fronteira de oportunidades para investidores e assessores no Brasil.
Tendo em vista que a transformação digital no setor de investimentos também exige uma evolução no ambiente regulatório, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi apontada por sua atuação proativa na regulamentação de mercados emergentes, como crowdfunding e securitização, buscando equilibrar a inovação com a proteção aos investidores. A integração das novas tecnologias com as normas regulatórias brasileiras é essencial para garantir a segurança e a conformidade nesse cenário de rápida evolução.
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O ABAI INOVA deixou claro que a adoção de tecnologias inovadoras é crucial para a competitividade das empresas de assessoria de investimentos. Ferramentas de automação, IA e análise de dados permitirão que os assessores ofereçam serviços mais personalizados e eficientes, enquanto se concentram no atendimento humanizado.
