Ibovespa Futuro cai com exterior após dados de IPCA e à espera de ata do FOMC

Mercado exterior acompanham busca por cessar-fogo no Oriente Médio e furação nos EUA

Camille Bocanegra

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O Ibovespa futuro abre em queda, acompanhando movimentação dos futuros no exterior. Os dados de IPCA de setembro vieram com alta de 0,44%, puxado por energia e alimentos. Lá fora, as expectativas de uma recuperação econômica robusta na China se tornam mais moderadas por investidores enquanto aguardavam a ata da última reunião do Federal Reserve.

O indicador de inflação oficial do País mostrou alta em setembro, após a deflação de -0,02% em agosto, informou nesta quarta-feira (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, a inflação acumulada é de 3,31% e, nos últimos 12 meses, de 4,42%.


No exterior, as atenções se voltam para a divulgação da ata da reunião do Fed de setembro, na qual o banco central dos Estados Unidos cortou os juros em 50 pontos básicos. O documento será divulgado às 15h depois que as expectativas do mercado de
novo corte da mesma magnitude perderam espaço após dados fortes do mercado de trabalho norte-americano.

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Na China, a expectativa é por uma entrevista à imprensa do Ministério das Finanças no sábado que irá detalhar medidas de estímulo fiscal para impulsionar a economia.
Às 9h10 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro caia 0,59%, aos 131.050 pontos.

Em Wall Street, o Dow Jones Futuro operava com desvalorização de 0,02%, S&P500 caía 0,04% e Nasdaq Futuro recuava 0,15%.

Ibovespa, dólar e mercado externo

Às 9h05, o dólar à vista subia 0,19%, a R$ 5,462 na compra e na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento DOLc1 tinha subia 0,16%, a R$ 5,559.

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Os preços do petróleo sobem nas primeiras negociações desta quarta-feira. Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta na terça, rompendo o rali registrado nos últimos pregões. 

 Após rali por estímulos antes do feriado da Semana Dourada, alguns analistas consideram que a China não correspondeu às expectativas de revelar medidas de estímulo mais vigorosas em uma coletiva de imprensa.

O dia foi volátil e marcado por perdas nos mercados chineses e em Hong Kong, que encerrou a sessão em nova baixa após seu pior dia em 16 anos na terça-feira. As negociações do minério novamente se encerraram com queda, ainda em reação à expectativas frustradas por mais informações de estímulos na China.