Em dia de aprovação de Galípolo em sabatina, Lula diz que Selic “haverá de ceder”

O presidente da República se disse satisfeito pelos resultados de seu governo na economia, com a expectativa de alta de mais de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano

Equipe InfoMoney

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 
17/09/2024
REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 17/09/2024 REUTERS/Ueslei Marcelino

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta terça-feira (8), para uma plateia de empresários do agronegócio e dos combustíveis renováveis, que a taxa de juros está alta, mas cairá.

As declarações de Lula foram dadas no mesmo dia da sabatina do diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado — ele foi aprovado por unanimidade.

Galípolo foi indicado por Lula para a presidência do BC. Seu nome ainda tem de ser aprovado pelo plenário do Senado.

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Lula se disse satisfeito pelos resultados de seu governo na economia, com a expectativa de alta de mais de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.

“Estou muito feliz porque a economia está razoável, a taxa de juros ainda é a mais alta, mas ela haverá de ceder, nós temos a inflação controlada, nós temos a massa salarial crescendo, nós temos o emprego crescendo, nós temos leis para proteger os empreendedores individuais, o pequeno e médio empresário”, afirmou Lula.

O presidente da República disse, ainda, que há “pouquíssimos” países com a estabilidade e o crescimento do Brasil. Segundo Lula, não se pode fazer dívida se não houver como pagar.

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Lula disse também que que nunca um presidente da República havia convidado as agências de classificação de risco para conversar, como ele fez em Nova York. Pouco depois, a Moody’s melhorou a nota do Brasil.

Lula também afirmou que o Brasil fará uma revolução energética e que não há no mundo ninguém capaz de competir com o país na área de combustíveis sustentáveis. Além disso, o petista afirmou que a União Europeia quer discutir restrições no acordo de comércio usando as queimadas que atingiram diversas partes do Brasil como justificativa.

“Todos vocês sabem que a União Europeia está ameaçando a gente que vai colocar queimada na mesa de negociação, e estamos dizendo ‘não coloque porque estamos preservando mais do que vocês em qualquer outro momento da história'”, disse Lula.

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(Com Estadão Conteúdo)

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