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O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), obteve uma votação recorde para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro (RJ), neste domingo (6), dia do primeiro turno das eleições municipais em todo o país.
Carlos Bolsonaro recebeu 130.480 votos, o que representou 4,3% do total, e se tornou o vereador mais votado da história da capital fluminense, batendo seu próprio recorde anterior.
O segundo candidato mais votado para o Legislativo do Rio foi Marcio Ribeiro, do PSD, partido do prefeito reeleito Eduardo Paes – ele conquistou 56.770 votos. Em seguida, aparece Tainá de Paula (PT), com 49.986 votos.
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Ao todo, foram eleitos 51 vereadores para a Câmara Municipal do Rio. A maior bancada é do PSD, de Eduardo Paes, com 16 cadeiras. Contando os demais partidos da coligação, o prefeito reeleito deve contar com uma base de apoio de 28 vereadores (mais da metade da Casa).
Depois do PSD, o partido com o maior número de assentos é o PL, com 7 vereadores eleitos.
O resultado ainda não foi divulgado oficialmente pela Justiça Eleitoral. As últimas vagas ainda podem sofrer alguma alteração, pois a quantidade de cadeiras obtidas por cada partido varia conforme o número de vezes que ultrapassa o quociente eleitoral. Dentro da sigla, as vagas são preenchidas pelos candidatos em ordem decrescente de votos conquistados.
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Como funciona a eleição para vereador?
O processo eleitoral brasileiro obedece a dois sistemas distintos para cargos políticos: o majoritário e o proporcional, que têm regras de contagem de votos diferentes.
A eleição majoritária é utilizada para escolher os representantes do Poder Executivo (ou seja, prefeito e vice-prefeito). Neste sistema, a chapa mais votada é eleita, considerando os votos válidos, excluídos os votos em branco e os nulos.
Já os representantes das Câmaras Municipais são eleitos pelo sistema proporcional, modelo mais complexo do que o majoritário. Neste caso, os eleitores podem optar por votar nominalmente em seu candidato ou somente na legenda partidária, mas é o partido que antes recebe os votos em disputa.
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No sistema proporcional, a transformação dos votos recebidos pelos partidos e seus candidatos em assentos efetivos nas casas legislativas ocorre em etapas. Na primeira, calcula-se o quociente eleitoral ‒ a divisão entre a quantidade de votos válidos registrados e o número de cadeiras em disputa, desprezando-se a fração, se igual ou inferior a 0,5, ou arredondando-se para 1, se superior.
Na sequência, calcula-se o quociente partidário ‒ resultado da divisão entre o número de votos válidos e o quociente eleitoral. Este número, desprezando qualquer fração no cálculo, definirá a quantidade de assentos que um partido terá direito na casa legislativa.
Isso explica o fato de, às vezes, um candidato receber um volume expressivo de votos, mas não ser eleito, porque seu partido não conseguiu atingir o número mínimo de votos definido pelo quociente eleitoral. Por outro lado, é possível que um candidato de um partido que tenha recebido menos votos seja eleito, caso sua sigla tenha obtido votos suficientes para superar o quociente eleitoral e ele tenha se destacado entre os mais votados naquela legenda.
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A quantidade de vagas obtidas por cada partido varia conforme o número de vezes que ultrapassa o quociente eleitoral. Dentro da sigla, as vagas são preenchidas pelos candidatos em ordem decrescente de votos conquistados.
Veja a lista dos 51 vereadores eleitos no Rio de Janeiro:
- Carlos Bolsonaro (PL) – 130.480 votos
- Marcio Ribeiro (PSD) – 56.770 votos
- Tainá De Paula (PT) – 49.986 votos
- Carlo Caiado (PSD) – 47.671 votos
- Rafael Aloisio Freitas (PSD) – 40.892 votos
- Marcelo Diniz (PSD) – 39.967 votos
- Rosa Fernandes (PSD) – 39.804 votos
- Leniel Borel (PP) – 34.359 votos
- Felipe Michel (PP) – 31.773 votos
- Joyce Trindade (PSD) – 30.466 votos
- Cesar Maia (PSD) – 29.665 votos
- Rick Azevedo (Psol) – 29.364 votos
- Junior Da Lucinha (PSD) – 28.743 votos
- Helena Vieira (PSD) – 28.626 votos
- Vera Lins (PP) – 27.871 votos
- Diego Vaz (PSD) – 27.226 votos
- Salvino Oliveira (PSD) – 27.062 votos
- Monica Benicio (Psol) – 25.382 votos
- Felipe Boró (PSD) – 24.190 votos
- Zico (PSD) – 23.319 votos
- Poubel (PL) – 21.379 votos
- Marcio Santos (PV) – 21.122 votos
- Vitor Hugo (MDB) – 20.660 votos
- Tânia Bastos (Republicanos) – 20.424 votos
- Talita Galhardo (PSDB) – 20.352 votos
- Luiz Ramos Filho (PSD) – 20.237 votos
- Welington Dias (PDT) – 20.147 votos
- William Siri (Psol) – 19.872 votos
- Jorge Canella (União) – 19.353 votos
- Átila Nunes (PSD) – 19.191 votos
- Inaldo Silva (Republicanos) – 19.116 votos
- Willian Coelho (DC) – 18.777 votos
- Flávio Valle (PSD) – 18.613 votos
- Jair Da Mendes Gomes (PRD) – 18.509 votos
- Thais Ferreira (Psol) – 17.206 votos
- Tatiana Roque (PSB) – 16.957 votos
- Renato Moura (MDB) – 16.278 votos
- Marcos Dias (Pode) – 16.209 votos
- Dr. Rogerio Amorim (PL) – 16.081 votos
- Paulo Messina (PL) – 15.977 votos
- Fabio Silva (Pode) – 15.846 votos
- Pedro Duarte (Novo) – 15.404 votos
- Felipe Pires (PT) – 15.136 votos
- Maíra do MST (PT) – 13.713
- Fernando Armelau (PL) – 14.415 votos
- Rodrigo Vizeu (MDB) – 14.351 votos
- Rafael Satiê (PL) – 13.582 votos
- Gigi Castilho (Republicanos) – 13.492 votos
- Leonel De Esquerda (PT) – 13.325 votos
- Dr Gilberto (SD) – 13.312 votos
- Diego Faro (PL) – 12.675 votos