Publicidade
As ações da B3 (B3SA3) têm se mantido em um movimento lateral desde 2021, quando perderam o suporte de R$ 14,82, que agora atua como resistência. Desde então, o ativo tem oscilado entre a faixa de suporte nos R$ 9,67 e na resistência de R$ 14,82.
No mês de setembro, a queda somou 14,88%, com o papel encerrando o período cotado a R$ 10,71. No acumulado do ano, por sua vez, a desvalorização é de 24,11%.
Para entender até onde o preço das ações de B3 pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.
Análise técnica B3
No gráfico semanal, a lateralização é evidente, com suporte na região de R$ 9,67 e resistência na faixa de R$ 14,82. As médias móveis estão inclinadas para baixo, o que sugere que o ativo pode voltar a testar o suporte em R$ 9,67.
Caso esse nível seja rompido, o fluxo vendedor tende a se intensificar, e as ações poderiam buscar patamares mais baixos. O primeiro alvo seria na faixa de R$ 9,00, seguido por R$ 8,50, com um possível suporte de longo prazo em R$ 8,00.
Por outro lado, caso o suporte em R$ 9,67 seja mantido, a região pode atrair fluxo comprador. Se isso ocorrer, será essencial que o ativo supere as médias móveis, localizadas entre R$ 11,42 e R$ 11,67, o que abriria espaço para uma recuperação em direção à resistência de R$ 12,90.
Continua depois da publicidade
Se B3SA3 conseguir superar essa região, a próxima meta seria o topo da lateralização em R$ 14,82. O rompimento dessa última faixa poderia dar início a um novo movimento de alta, impulsionado por uma maior força compradora.
Saiba mais:
Continua depois da publicidade
Suporte e resistência: conheça os fatores que determinam sua força
Análise de curto prazo
No curto prazo, o gráfico mostra que o ativo sofreu forte queda após testar a resistência da lateralização. Esse movimento de baixa o levou até a faixa de suporte, de onde voltou a subir até R$ 12,90, mas não conseguiu romper, voltando a cair em seguida.
Agora, B3SA3 parece ter potencial para testar o suporte em R$ 10,35. Se esse nível for rompido, a queda pode se estender até a região de R$ 9,90, próximo ao suporte da lateralização de médio e longo prazo.
Continua depois da publicidade
Caso o suporte de R$ 9,67 seja rompido, o movimento de queda pode se intensificar, com os próximos alvos em R$ 9,00 e R$ 8,50. Vale observar que, após o recente movimento de baixa, as ações estão negociando distantes de suas médias móveis. Isso pode indicar uma tentativa de aproximação nos próximos dias, o que pode trazer uma recuperação no curto prazo.
O Índice de Força Relativa (IFR) de 14 períodos está em nível de sobrevenda, o que sinaliza espaço para um possível repique técnico.
No entanto, para que isso ocorra, será necessário que o ativo supere as médias móveis situadas entre R$ 11,13 e R$ 11,85.
Continua depois da publicidade
Se conseguir romper essa faixa, poderá buscar a resistência em R$ 12,90 novamente, com a próxima meta em R$ 13,70, e um alvo mais longo no topo da lateralização em R$ 14,82.
Suportes e Resistências de B3SA3
Suportes:
- R$ 10,35: Suporte de curto prazo que pode ser testado em breve.
- R$ 9,90: Suporte intermediário entre as faixas mais baixas.
- R$ 9,67: Suporte da lateralização, considerado um nível importante para o médio prazo.
- R$ 9,00 a R$ 8,50: Faixa de suporte mais baixa, podendo ser testada em caso de forte pressão vendedora.
- R$ 8,00: Suporte de longo prazo, caso a pressão vendedora se intensifique.
Resistências:
- R$ 11,13 a R$ 11,85: Faixa das médias móveis que precisa ser superada para uma reação de alta.
- R$ 12,90: Resistência importante no curto e médio prazo.
- R$ 13,70: Resistência secundária após superar R$ 12,90.
- R$ 14,82: Resistência principal no topo da lateralização desde 2021. Superá-la pode indicar fôlego para novas altas.
Guias de análise técnica:
- O que é uma linha de tendência na análise gráfica?
- O que são médias móveis e como usá-la para estratégia de Trade
- Bandas de Bollinger: como usar e interpretar?
Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o infomoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice.
