“Vão dizer é sorte, mas é só trabalho”, diz Lula sobre queda do desemprego

Taxa de desemprego fechou o trimestre encerrado em agosto em 6,6%, queda de 0,5 ponto porcentual em relação ao trimestre de março a maio. O patamar é o menor desde trimestre encerrado em dezembro de 2014

Equipe InfoMoney

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva gesticula no Palácio do Planalto, em Brasília (REUTERS/Adriano Machado)
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva gesticula no Palácio do Planalto, em Brasília (REUTERS/Adriano Machado)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a alfinetar os adversários que o classificam como “sortudo”, depois da divulgação dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) sobre desemprego, nesta sexta-feira (27).

Lula se manifestou sobre o assunto em seu perfil no BlueSky, rede social similar ao X (antigo Twitter) que vem ganhando espaço desde a suspensão da empresa de Elon Musk no país, determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“Mais uma boa notícia para o mercado de trabalho e os empregos no Brasil: a taxa de desemprego em agosto deste ano foi a menor de toda a série histórica da Pnad, iniciada em 2012, e temos mais de 102 milhões de pessoas empregadas. Vão dizer que é sorte, mas é só trabalho”, escreveu o presidente da República.

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A taxa de desemprego fechou o trimestre encerrado em agosto em 6,6%, uma queda de 0,5 ponto porcentual na comparação com o trimestre de março a maio. O patamar é o menor desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.

A pesquisa

De acordo com a pesquisa do IBGE, a população desocupada caiu para 7,3 milhões, o menor número de pessoas procurando trabalho desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.

Esse contingente mostrou reduções significativas nas duas comparações: no trimestre, a população desocupada diminuiu 6,5%, o que significa menos 502 mil pessoas buscando trabalho. Frente ao mesmo trimestre móvel de 2023, a redução foi mais intensa: 13,4%, ou menos 1,1 milhão de pessoas em busca de uma ocupação.

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Já o número total de trabalhadores do Brasil bateu novo recorde, chegando a 102,5 milhões.

Na comparação trimestral, a população ocupada do país cresceu 1,2%, ganhando mais 1,2 milhão de trabalhadores. Frente ao mesmo trimestre móvel do ano passado, esse contingente cresceu 2,9%, o equivalente a mais 2,9 milhões de pessoas.

Para a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, “a baixa desocupação reflete a expansão da demanda por trabalhadores em diversas atividades econômicas, levando a taxa de desocupação para valores próximos ao de 2013, quando esse indicador estava em seu menor patamar”.

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(Com Estadão Conteúdo)