Brava Energia (BRAV3) e PRIO (PRIO3) sobem após semana negativa para petroleiras

Brava firmou parceria no campo de Atlanta e Oliva, enquanto PRIO comprou uma fatia do campo de Peregrino

Felipe Moreira

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As ações de Brava Energia (BRAV3) e PRIO (PRIO3) estão entre os destaques positivos na sessão desta sexta-feira (27) após forte desvalorização dos últimos dias. Por volta das 11h15, BRVA3 subia de 4,06%, cotada a R$ 17,70 e PRIO3 avançava 2,37%, a 43,64. As companhias encerraram a sessão de sexta entre as maiores altas, com avanço de 4,53%, a R$ 17,78 para Brava Energia e +2,20%, a R$ 43,68 para PRIO.

A recuperação de ambas as companhias foi motivada pelo desenrolar de eventos importantes: a Brava firmou parceria no campo de Atlanta e Oliva, enquanto sua rival, a PRIO, anunciou a compra de uma fatia da chinesa Sinochem no campo de Peregrino por R$ 10,4 bilhões.

As ações das petroleiras na bolsa brasileira recuaram nesta semana por conta da queda do preço do petróleo.

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Petroleiras: Análise

O time de análise da XP Investimentos comentou que a transação entre a Brava e Westlawn era amplamente esperada, mas chegou em um momento favorável, uma vez que o montante melhorará o balanço patrimonial da Brava para o terceiro trimestre de 2024 (3T24), fortalecendo assim a liquidez da empresa durante um momento chave para a empresa com a parada de produção em Papa-Terra e o licenciamento em andamento para o FPSO Atlanta.

A Genial Investimentos, por sua vez, classifica o evento como positivo para tese da PRIO, já que nesse valor a empresa conseguiria atingir a sua meta de taxa interna de retorno (TIR) mínima de 20% desalavancada em dólar.

Já o Itaú BBA comenta que a aquisição de fatia no campo de Peregrino marca uma jornada transformadora para a PRIO, aumentando a produção pro-forma da empresa em 45%, ao mesmo tempo em que cria opcionalidade para a empresa relacionada a uma futura aquisição da participação controladora no campo (atualmente de propriedade da Equinor).

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O Bradesco BBI comenta que o valor da aquisição pela PRIO foi US$ 200 milhões abaixo da sua estimativa inicial de avaliação justa de US$ 2,1 bilhões para o ativo. O banco também pontua que PRIO poderia capturar vantagens adicionais com o ativo relacionadas à melhor comercialização de petróleo e à monetização de um potencial de R$ 3 bilhões em créditos fiscais vinculados à participação da Sinochem no campo.

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