Sentimento econômico na zona do euro tem leve piora em setembro

Índice de Sentimento Econômico (ESI) passou para 96,2 pontos, puxado pela piora na confiança da indústria e estabilidade em comércio varejista e serviços; confiança da construção e dos consumidores cresceu

Roberto de Lira

Consumidora em supermercado em Nice, na França (Foto: Eric Gaillard/Reuters)
Consumidora em supermercado em Nice, na França (Foto: Eric Gaillard/Reuters)

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O Índice de Sentimento Econômico (ESI, na sigla em inglês) da zona do euro teve uma ligeira queda de 0,3 ponto em setembro, passando para 96,2 pontos, informou nesta quinta-feira (27) a Comissão Europeia.

Entre os subindicadores, os destaques do mês foram os índices de confiança da construção e dos consumidores, enquanto a confiança da indústria retrocedeu. A confiança em serviços e comércio varejista permaneceu estável.

Entre as maiores economias da UE, o sentimento econômico piorou significativamente na França (-1,4 ponto) e na Alemanha (-1,2 ponto), enquanto melhorou na Polônia (+2,0 pontos), Espanha (+1,9 ponto), Itália (+1,2 ponto) e, mais moderadamente, na Holanda (+0,5 ponto).

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A confiança da indústria caiu 0,8 ponto em setembro, devido a uma deterioração substancial na avaliação dos gerentes sobre o nível atual de encomendas e uma piora menos pronunciada em suas avaliações dos estoques de produtos acabados.

A confiança dos serviços permaneceu praticamente inalterada (+0,2 ponto), pois uma pequena melhora nas expectativas de demanda foi compensada principalmente por uma avaliação mais negativa da demanda passada.

Já a confiança do consumidor melhorou em setembro (+0,5 ponto). Os consumidores estavam notavelmente mais otimistas sobre a situação financeira esperada de suas famílias e, em menor grau, sobre a situação financeira passada de suas famílias.

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As expectativas dos consumidores sobre a situação econômica geral em seus respectivos países e suas intenções de fazer grandes compras permaneceram praticamente inalteradas.

A confiança do comércio varejista permaneceu estável (-0,1 ponto), uma vez que as expectativas de negócios dos varejistas para os próximos 3 meses melhoraram substancialmente, mas foram compensadas por avaliações piores do volume de estoques e da situação empresarial passada.

A confiança na construção, por sua vez, melhorou ligeiramente em setembro (+0,4 ponto), impulsionada pelas melhores avaliações construtores sobre os pedidos e as expectativas de emprego.

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O Indicador de Expectativas de Emprego também subiu ligeiramente, refletindo refletiu pequenas melhorias nos planos de emprego em serviços e construção, que foram moderados por um leve declínio nos planos de emprego na indústria.

As expectativas de desemprego dos consumidores, que não estão incluídas no indicador principal, pioraram um pouco.