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A Americanas (AMER3) ofereceu um pacote de benefícios a dois executivos que colaboraram com as investigações sobre o escândalo da varejista: Flávia Carneiro e Marcelo Nunes. O acordo, que inclui dez anos de salário, mensalidade da educação dos filhos e plano de saúde, também cobre os honorários advocatícios dos delatores.
As informações foram reveladas pelo jornal Folha de S.Paulo e mantidas em sigilo pela empresa, até mesmo de seus funcionários de alto escalão.
A ata da reunião do conselho de administração que aprovou os benefícios não foi divulgada até que a defesa de ex-diretores investigados começasse a questionar os valores e solicitasse à Justiça a publicação dos detalhes do acordo.
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Celso Vilardi, advogado do conselho e da empresa, justificou o sigilo afirmando que, segundo a lei, qualquer colaboração deve permanecer confidencial até determinação do Ministério Público Federal.
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A Americanas não revelou o valor da remuneração anual bruta que serviu de base para o acordo. Segundo a Folha, o salário fixo de Marcelo Nunes, contemplado pelo benefício, antes da rescisão do contrato, girava em torno de R$ 1 milhão, sem contar bônus.
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O acordo com os delatores prevê pagamentos mensais dos salários, com cobertura das mensalidades escolares dos filhos e manutenção de um plano de saúde estendido para cônjuges e dependentes.
O advogado da varejista explicou que a decisão de firmar o acordo foi baseada em precedentes de empresas de grande porte e na necessidade de reconstituir o balanço da companhia, cuja sobrevivência poderia estar em risco.
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