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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afagou o Congresso Nacional, nesta quarta-feira (25), durante uma entrevista coletiva na qual esteve acompanhado pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Artur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Lula conversou com os jornalistas após cumprir uma série de compromissos e agendas bilaterais paralelos à Assembleia Geral das Nações Unidas – como a reunião de ministros das Relações Exteriores dos países do G20 (grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo, mais a União Europeia e a União Africana).
Lira e Pacheco, que estão em fim de mandato à frente das duas Casas Legislativas – só ficam nas presidências até fevereiro de 2025 –, permaneceram sentados na mesa ao lado do púlpito no qual Lula respondia às perguntas dos repórteres.
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Em um momento em que o Congresso está esvaziado, às vésperas do primeiro turno das eleições municipais, o governo tem pautas importantes pendentes no Parlamento. Uma das prioridades é a aprovação da regulamentação da reforma tributária, que Lula espera que ocorra até o fim do ano.
“Mais uma vez, eu pude contar com a presença dos presidentes do Senado e da Câmara, que fiz questão de convidar. É muito importante passar a imagem, para o mundo e para o Brasil, de que no Brasil a gente consegue exercer a democracia em sua plenitude, mesmo em situações adversas”, afirmou Lula.
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Segundo o chefe do Executivo federal, “o Congresso tem contribuído para a gente votar todas as coisas de interesse do Brasil”.
“Política é exatamente isso, é a arte da convivência democrática entre opostos, entre contrários. É isso que dá dinamismo à democracia”, completou.
Extremismo
Lula aproveitou a fala sobre a parceria com o Congresso Nacional para criticar o que chamou de “extremismo de direita” no país. Sem citar o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que derrotou nas eleições de 2022, o petista disse que extremistas pretendem corroer a própria democracia.
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“O surgimento da extrema-direita, esse extremismo que nós estamos vendo com um suporte muito grande da indústria das fake news, nos deixa a questão: onde a democracia errou? Em algum momento, a democracia cometeu uma falha que permitiu que extremistas pudessem questionar a própria democracia”, disse Lula.
O presidente concluiu afirmando que o Brasil vem assistindo ao crescimento de “uma extrema-direita atuante, sobretudo no mundo digital”.