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Os pedidos de indenização relacionados às enchentes no Rio Grande do Sul alcançaram a marca de R$ 6 bilhões, o valor é R$ 400 milhões a mais que o último levantamento divulgado em 31 de julho, quando os registros somaram R$ 5,6 bilhões. É o que mostra estudo da CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras) junto às suas associadas divulgado nesta quarta-feira (25).
De acordo com o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, o volume total de indenizações pode chegar a cerca de R$ 8 bilhões, já que danos, os do segmento de “grandes riscos”, dependem de mais tempo para a apuração.
Este evento, diz Oliveira, deve alcançar o maior impacto de um único evento da história no setor de seguros e deve superar até mesmo o valor pago em indenizações durante a pandemia de Covid-19, que chegou a cerca de R$ 7,5 bilhões para o mercado.
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O volume total de pedidos de indenizações de seguros relacionados à enchente gaúcha se manteve praticamente estável na comparação com o último levantamento, saindo de 57.045 solicitações em julho para 57.946 pedidos em setembro. Este é o quarto levantamento do tipo realizado pela CNseg desde o início da tragédia climática.
A maior parte dos pedidos está concentrada nos seguros residencial e habitacional, com 29,7 mil pedidos, seguido pelo segmento de automóvel, com 18 mil pedidos.
Em valores, o maior volume está em grandes riscos – como obras de infraestrutura, por exemplo – R$ 3,2 bilhões.
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Indenizações avisadas no RS até 20 de setembro
Produtos | Quantidade | Valor (R$) |
Automóvel | 18.086 | 1.224.338.130,17 |
Residencial + Habitacional | 29.783 | 601.588.539,17 |
Agrícola | 2.109 | 177.714.928,31 |
Grandes riscos | 822 | 3.211.437.942,31 |
Outros | 7.147 | 821.164.543,63 |
Total | 57.946 | 6.036.244.083,72 |