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A Scala Data Centers assinou nesta quarta-feira (11) um acordo para investir R$ 3 bilhões na primeira etapa de um empreendimento de infraestrutura digital no Rio Grande do Sul. Batizado de “Scala AI City”, o projeto deve ter capacidade de 54 MW, superior a mercados como Argentina e Uruguai.
O conjunto de data centers será construído em Eldorado do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre, e será interligado ao data center que a empresa já possui em operação na cidade de Porto Alegre, cuja capacidade do novo projeto é, hoje, sete vezes superior.
Segundo a empresa, a escolha por Eldorado do Sul se deve à posição privilegiada da cidade em casos de desastres naturais, inclusive ocasionados por eventos climáticos. O anúncio ocorre poucos meses após a catástrofe provocada por chuvas no Rio Grande do Sul.
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“A Scala AI City será um marco de inovação, posicionando o Rio Grande do Sul e o Brasil como líderes globais na revolução da inteligência artificial. Este é um momento histórico que redefine o futuro da tecnologia e da economia na região, com o potencial de mudar o futuro de nosso país”, afirma Marcos Peigo, CEO e cofundador da Scala Data Centers.
Com a assinatura do documento, o estado assume o compromisso de viabilizar a estrutura do ponto de vista governamental, criando o primeiro distrito industrial de data centers do país.
“O anúncio de um investimento em uma região tão afetada pelas enchentes já é extremamente significativo, mas vai além disso. Trata-se de um investimento inicial de R$ 3 bilhões que tem o potencial de alcançar R$ 500 bilhões quando plenamente concretizado. Precisamos ser ambiciosos e ousados neste projeto”, disse o governador Eduardo Leite.
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Avanço pelo Brasil
Em agosto, a Scala inaugurou a segunda etapa de seu complexo de Data Centers em Barueri, na região metropolitana de São Paulo. Um investimento somado de R$ 6,5 bilhões está em curso para adicionar seis novos prédios ao Campus Tamboré, parte do compromisso de R$ 32 bilhões em investimentos naquela praça feito pela companhia.
Ainda há previsão de uma terceira etapa de construção – para ela, uma subestação de energia de 560MW já em produção. Ao término de uma quarta e última fase, o Campus Tamboré deve ter 17 data centers e se tornar o maior da América Latina, com cerca de 450 MW de TI – medida de capacidade para este tipo de empreendimento, nesse caso, o equivalente ao consumo energético de Brasília.
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